Respiro bem fundo e me preparo psicologicamente para não me estressar as 07h00 da manhã, deslizo o meu dedo e levo o aparelho até o meu ouvido.
— o que você quer?
— Que falta de educação! Cadê o " bom dia " ou " como a senhora está? " - a minha mãe fala do outro do aparelho e eu aperto o balcão de mármore.
A minha tentativa de não me estressar foi pro ralo.
— são 07h00 da manhã, e se você me conhece de verdade você saberia que eu odeio conversar de manhã, principalmente quando alguém me liga.
Se fosse qualquer outra pessoa, eu até trataria a pessoa bem. Mas a minha mãe infelizmente não tem como, eu estou com um pouco de raiva dela.
— Eu te vi online no Instagram, por isso eu presume que você estaria a-acordada... - Enquanto ela falava com uma dificuldade que eu estranhei no começo, eu conseguia escutar uma respiração acelerada e um tipo de um gemido..Essa respiração acelerada não era dela e esse gemido parece que alguém está tentando e também não é do meu pai.
Infelizmente já escutei os meus pais transando. Minha mãe não é nenhum pouco silenciosa e ela achava que eu tinha um sono pesado.
— A SENHORA ESTÁ TRANSANDO ENQUANTO FALA COMIGO? - eu gritei e bem na hora o Victor entrou na cozinha segurando um copo. - VOCÊ SÓ PODE ESTAR BRINCANDO COM A MINHA CARA!
— merda… - o sujeito falou baixo e por incrível que pareça eu consegui escutar, e infelizmente eu conhecia essa voz.
Olhei para o Victor que estava na minha frente agora e o copo que ele segurava estava na minha mão. Será que foi ele que tirou a minha mão do balcão que eu estava segurando com toda a minha força ou eu peguei o copo automaticamente?
Ele fez um sinal para desligar a ligação, realmente seria o melhor pra mim mesmo se eu desligasse, mas a outra parte de mim queria ouvir a " desculpinha " da minha mãe.
Quando ele percebeu que eu não ia, escorou no balcão e tomou o celular da minha mão, apertou no botão vermelho e a foto da minha mãe sumiu da tela.
— Ei! - resmunguei, mas ao mesmo tempo eu agradecia por ter feito isso.
Pego o meu celular e fico pensando se ligo para o meu pai contando toda a verdade ou não.
— Eu vou te dar duas opções. — ele diz chamando a minha atenção. - Ou você quebra esse celular em mil pedaços ou desliga ele e me entrega que vou colocar em um lugar bem escondido para você não achar.
— por que não posso eu guardar o meu próprio celular?
— Porque você vai saber onde vai estar e vai pegar ele na primeira oportunidade que você estiver sozinha.
Merda, não gostei de nenhuma das opções.
— Meu celular foi caro.
— Então a segunda opção é me entregar o celular. - ele disse. - Pode ficar tranquila, eu não vou fuxicar no seu celular.
— É óbvio que não vai, você não sabe a minha senha.
— Primeiro, existem pessoas que sabem desbloquear o celular sem nem precisar de senha e segundo, eu sei a sua senha.
— você não sabe não.
— eu sei sim, a sua senha é o dia do meu aniversário.
Meu rosto queimou, em minha defesa eu não sabia que a senha que sempre usei na minha vida toda pra todo na minha vida, como por exemplo: e-mail, Facebook, Instagram, Twitter e até no Skoob eu usava essa senha era o aniversário dele.
Mas aí que me perguntam, por que não usar o dia que eu nasci? Porque às vezes eu não lembrava, e também todo mundo sabe o dia que eu nasci. Por isso coloquei essa senha, porque na minha cabeça eu tinha inventado as combinações desses números.
— só pra você saber eu não sabia que a senha que eu uso era o dia que o mundo virou o inferno.
— fico lisonjeado em saber que você nunca esqueceu o meu aniversário.
— pela segunda vez eu vou dizer, eu não sabia que era o seu aniversário.
— aham. - Ele abriu um sorriso sarcástico e ridiculamente lindo… quer dizer, eu disse lindo? Eu quis dizer horroroso.
Ele estendeu a mão e eu fiquei confusa.
— o que foi?
— me dê o seu celular.
Entreguei, com má vontade e tentei fazer uma cara feia mas eu acho que não funcionou não porque o dondoco abriu um sorriso de orelha a orelha.
— graças a Deus você está aqui, procurei você por essa casa toda mas confesso que fui idiota porque é claro que você estaria com ela. - Arthur disse apontando para mim e colocou a mão no peito tentando regular a sua respiração. ‐ você tem que ver um negócio!
— Você matou alguém sem querer?
— e óbvio que não seu estúpido, aconteceu aquilo de novo.
— aquilo? Como assim? - dessa vez fui eu que perguntei.
— não conte a ela, a bichinha vai ficar traumatizada. - Victor disse e eu levei como ofensa.
Babaca.
— pode dizer sim.
— Se você quer tanto saber, é melhor você ver. - Arthur dá ombros e eu o sigo.
[...]
— NÃO!
— Eu falei que era melhor ela não ficar sabendo, mas ninguém me ouviu. - o dondoco falou e eu não dei bola.
Tinha um cavalo morto na minha frente com 2 facadas na sua cabeça, Victor estava certo, talvez eu ficaria um pouco traumatizada.
— Ontem mataram um cavalo também?
— não, ontem foi uma vaca.
E se…
— não, você não vai fazer isso. - dondoco disse. - você não vai investigar.
Como ele sabia que eu ia fazer exatamente isso?
— Eu vou, e você não vai me impedir.
Continua….
Juro eu acho q esse foi um dos capítulos mais BOSTA que eu escrevi. Me perdoem :(
Votem por favorrrr
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𝗠𝗬 𝗩𝗔𝗖𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡 𝗢𝗡 𝗧𝗛𝗘 𝗙𝗔𝗥𝗠 | babictor
Romance𝚠𝚎𝚕𝚌𝚘𝚖𝚎 𝚝𝚘 ⋘ 𝐌𝐘 𝐕𝐀𝐂𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐀𝐑𝐌⋙ ⤩┆𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖 𝗕𝗔𝗕𝗜𝗖𝗧𝗢𝗥 ⊵ ʟᴏᴜᴅ ʙᴀʙɪ ᴀɴᴅ ʟᴏᴜᴅ ᴄᴏʀɪɴɢᴀ ⊴ [ 🐴 ] ━ Bárbara vai passar as férias na fazendo do seu avô, ela vai ficar sem Internet, sem fazer ligações com os amig...