12 | Nunca mais aposto dinheiro.

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( Babi narrando )

Isso só pode ser brincadeira, tem que ser brincadeira.

- Eu vou lá conversar com a Carol. - aviso pulando do sofá e quase caio de cara no chão quando começo a correr para o quarto dela. ‐ você ficou maluca loira? Por que diabos tu terminou com o Arthur?

- ele está me traindo. - ela respondeu sem olhar para minha cara.

- Ele não está. - digo mas ela negou com a cabeça. - olha Carol eu sei que não somos próximas o suficiente para uma confiar na outra. Mas eu te garanto... ele não está te traindo com ninguém, a única mulher que ele quer nessa vida é você.

- você não é próxima dela, mas eu sou. - escutei uma voz masculina atrás de mim. - O Arthur não está te traindo, Carolina.

- E você acha mesmo que eu vou acreditar logo em você? - Ela olha para o Augusto e ri da sua cara. - Eu acredito em todo mundo, menos em você.

- se o seu objetivo era me deixar magoado, não funcionou. - ele respondeu e a loira revirou os olhos.

- Você torcia para o Arthur terminado comigo, porque você não está feliz por ele estar solteiro agora? - ela pergunta.

- entre " Arthur apaixonado " e " Arthur Chorão " eu prefiro a primeira opção. - ele responde. - mesmo que eu tenha que aguentar o Arthur falando no meu ouvido o quanto você é perfeita para ele e quer te pedir em casamento logo mas ele morre de medo de você achar que ele está apressando as coisas.

- Carol, você tem que acreditar em nós. Você é a coisa mais importante na vida daquele cara que está lá na sala agora. - digo e a ouço soltar um suspiro.

- eu ainda não tô convencida, mas eu só vou lá para a sala saber a versão dele e também é pra vocês me deixarem em paz. - ela se levanta da cama e sai do quarto.

- Vamos apostar 10 reais que em menos de 5 minutos eles vão estar se agarrando. - ele disse e eu acho meio estranho essa aposta.

Mas eu aposto.

Esperamos 5 minutos no quarto da Carolina em silêncio, quando deu 5 minutos saímos do quarto e na hora eu me arrependi de ter apostado.

Eles estão se agarrando, bem ali na sala.

Não demorou muito para uma mão aparecer na minha frente, não precisava olhar para cara dele para saber que ele estava sorrindo. Babaca.

Tirei a carteira do meu bolso e dei uma nota de 10 reais para ele.

- conheça esses dois muito bem para depois apostar alguma coisa comigo baby. - Ele saiu da sala e foi para o seu quarto e eu fui lá pra fora puta por não ter mais 10 reais na minha carteira.

Eu praticamente perdi dinheiro por bobeira, nunca mais aposto dinheiro.

(...)

- Temos um comunicado para fazer. - o Arthur foi o primeiro dizer quando entrou na cozinha com a loira do lado.

- vão se casar? - batchan pergunta é a loira negou com a cabeça.

- Você está grávida? - meu avô perguntou e o Arthur tossiu e a loira negou novamente a cabeça. - acho bom, por mais que eu ame bebês, não estou preparado para ouvir choro deles.

- parem de fazer suspense e contem logo o que ambos têm a dizer. - Augusto disse tomando o que eu tenho certeza que é café amargo.

- gostamos de fazer um suspensezinho, deixa a gente se divertir seu idiota. - a Carol disse e o Augusto revirou os olhos.

- com todos sabem, eu e a Carol terminamos por 30 minutos. - Arthur começa a dizer.

- 15 minutos. - Augusto corrige ele.

- 10 minutos no máximo. - digo e o Augusto concordou comigo.

- continuando. - Arthur disse um pouco irritado. - eu e a Carol terminamos por poucos minutos, mas já estamos namorando novamente.

- Vocês se separaram? - meu avô perguntou.

- foi só por 30 minutos. - a loira respondeu.

- 15 minutos. - Augusto disse.

- 10 minutos. - eu disse.

- parem! - Arthur disse que eu sorri.

- Olha que idiotas, os dois sorrindo. - loira diz e desfaço o meu sorriso.

- Vocês estão me deixando curiosa. - a batchan disse batendo um paninho que estava em seus ombros já mesa. - Esse suspense todo está me deixando com fome.

- Continuando, semana que vem eu e ela vamos completar 3 anos de namoro e eu quero pelo menos duas semanas de férias com a minha namorada e graças a Deus eu consegui convencer ele a dar nós dois duas semanas de férias.

- Eu dei, mas futuramente vou cobrar essas duas semanas de trabalho. - meu avô diz.

- Então amanhã mesmo vamos viajar.

- Essa era a grande notícia? - Augusto diz e o seu amigo faz sim com a cabeça. - é o que isso tem haver comigo?

- Você vai ter que trabalhar por mim aqui no sítio. - ele responde.

- Nem ferrando que eu vou, se eu for você vai pagar por eu fazer o seu trabalho? - Augusto perguntou e o Arthur negou com a cabeça. - pois bem, não vou fazer o trabalho de ninguém. Cada um com os seus deveres.

- E se eu mandar? - meu avô perguntou.

- Aí eu vou ter que fazer obrigado. Trabalhar de graça, ninguém merece.

Calma aí, se a batchan é o meu avô vão visitar a amiga em outra cidade e a Carol e o Arthur vão viajar.

Eu e o Augusto vamos ter que ficar uma ou duas semanas sozinhos?

Ah não.

●●●
Continua...

𝗠𝗬 𝗩𝗔𝗖𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡 𝗢𝗡 𝗧𝗛𝗘 𝗙𝗔𝗥𝗠 | babictorOnde histórias criam vida. Descubra agora