Como estava durante o horário de almoço na empresa, eu resolvi brincar de dardos enquanto não tinha documentos para assinar ou analisar, muito menos alguma espécie de trabalho nem a chata da secretária no meu pé, querendo outros tapas na bunda mais uma vez, porém, como no dardo meu foco principal é acertar o alvo, na vida real me empenho no jogo de ter Sabina na minha cama, completamente nua diante dos meus olhos. Portanto, outra mulher não me interessa no momento, mesmo sendo um sexo conquistado fácil.
Como eu estava distraído, quase acertei o próximo dardo no meu amigo Fernando que abriu a porta inesperadamente, sua expressão não era uma das melhores, nem mesmo quando dei um daqueles meus sorrisos que ele julga ser sacana.
— Preciso falar contigo, Noah! — Com um simples gesto, mandei que prosseguisse. — Não te mandei ficar longe da minha filha ?
— Fala como se tivesse nos pego na cama transando loucamente.
— Longe de todas as formas, até mesmo se tratando da minha vida! Agora, por você ter armado aquela palhaçada pra mim ver Rebecca, Sabina precisou saber da verdade. — Às vezes ele é tão patético, mas, não percebe ser mais cretino que a mim quando mente.
— Sua filha, não é mais uma criança para que esconda suas transas, Fernando. — Deixando jogo de lado, sentei-me um dos sofás servindo dois copos de uísque para mim e ele, o qual ocupou o outro sofá.
— Noah, eu apenas te pedi para ficar longe de Sabina, não que eu odeio você, mas, amigo, não quero minha única filha metida com um homem da tua laia. — Acabei rindo, concordando com ele que eu não presto, realmente.
Passar de minutos, secamos a garrafa de uísque e Fernando precisou voltar para o escritório dele, sequer lembrando do celular deixado em cima da pequena mesinha. Peguei o mesmo rapidamente, abrindo no contato de Sabina, não pensei duas vezes de mandar mensagem para a mesma que, logo surgiu na minha sala.
— Uma boa filhinha. Eu quero uma igual. — Ela se emburrou e virou-se para sair, parando após bater seus olhos no celular de Fernando comigo.
— Então foi você, cretino ?
Arrancou os mesmo de minhas mãos, sendo uma onça do jeitinho que me deixa louco por ela.
Esse cretino aqui, apenas queria ilhe ver. Seus olhos reviraram, segurei seu pulso assim que ela pensou em sair.
— Olha, Noah, eu estou muito ocupada ajudando na enfermaria da empresa. Pode pegar leve?
— Eu nunca pego leve, capiche ?
Ao largar seu pulso, Sabina apressou-se em sair da minha sala, mais louco fiquei pela mesma, não é possível essa garota não se render a mim, tão difícil e teimosa que chega a ser mais excitante ainda.
- desculpa, Fernando, mais vou precisar trair sua confiança.
(...)
— Então, como conseguiu convencer Sabina de ficar?
Como o carro de Fernando está no conserto, ofereci carona a ele a filha na saída da empresa, por mais que a teimosa não quisesse acertar, seu pai contragosto a fez entrar no veículo, porém, estamos metade do caminho já a expressão da mesma não mudou, emburrada no banco de trás com os braços cruzados sem nada a dizer.
— Não precisei falar nada, a mãe de Sabina obrigou ela ficar. — Respondeu Fernando, após olhar a filha pelo retrovisor do carro.
— Claro, quem é que aguenta essa teimosa ?
— Não se mete que você não é da família, cretino!
Finalmente a fiz falar algo, Fernando como a mim não deixou de rir irritando mais ainda Sabina, que furiosa pegou o celular com os fones de ouvidos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Low Blow (urridalgo)
FanfictionNoah Urrea um homem que gosta de jogos sujos e sempre fica com mulheres façeis, começa a sentir atração pela filha do seu melhor amigo.