Low Blow (urridalgo)

06

Estava terminando de arrumar meus cabelos quando eu levei um imenso susto ao reparar o reflexo da pessoa atrás de mim pelo
espelho, se tratava nada menos
que, Noah escorado no batente
da porta do meu quarto mantendo
seus braços cruzados acima
do peitoral, demonstrar estar
esperando por mim.

— Como entrou aqui... Ah! Você tem a chave, que surpresa! - Sorriu
ele assentindo com a cabeça,
invadindo de vez o cômodo
olhando cada cantinho com
atenção, aqueles olhos maliciosos
detalhados.

-—Fernando chega hoje, deveríamos aproveitar. Não concorda ?

Neguei com a cabeça ao
empurrar levemente ele com uma das minhas mãos, apos sua aproximação perigosa.

Você sabe como ser dificil, garota!

— Assim como sei dar um belo soco. — com minha resposta ele sorriu, chegando mais perto outra vez levando a mão ao meu rosto, limpando o cantinho dos meus labios com o seu polegar.

— O batom borrou e nem foi culpa dos meus labios, podemos ir Sabina?

Exigi apenas mais cinco
minutinhos para poder dar aquela
ltima analisada no meu perfil,
pois não se trata apenas de ir para
a empresa cuidar dos negócios de
papai enquanto ele não chega, o
propósito para toda essa produção
significa que saindo do trabalho
irei ao cinema com Pepe, estou
muito empolgada e positiva com
esse encontro. No caso, ele ter
entrado na minha vida desde que
regressei para cá, foi a melhor
Coisa que me aconteceu enquanto
Noah, a pior coisa.

Juntos saímos de casa e eu tentava
ignorar seus olhos fixados uma
vez ou outra, no vestido o qual eu
estava usando, o tecido nem é fino
O curto, é algo confortável.

— Estar indo trabalhar? , ou me seduzir?

Mordendo meus lábios segurando
a risada, nada respondi além de
ligar o som, colocando em uma
estação boa da rádio para ouvir
música, sendo umas do cantor
Dean.

Ah, já transou ao som desse cara ?
— Engolindo em seco me ajeitei na
poltrona do veículo, desacredita
no assunto que ele acaba de puxar.
- São as melhores, para apreciar
O Corpo de uma mulher enquanto
as mãos apertam cada pedacinho
dela.

Coitado, desconhece a forma que estão apreciando suas
músicas.

Outra vez, precisei me ajeitar cruzando ao mesmo tempo meus braços, tipo uma maneira de buscar apreciar mais a musica do que sua maldita voz, porem, o pior, foi deixar meus olhos serem guiados por teimosia ao perfil dele, analisando suas coxas bem marcadas pela calça, logo apos suas grandes apertando o volante com vontade, destacando as veias destas.

— Enfim, toda musica se torna boa quando se fode.

Deus! Eu só queria chegar logo
na empresa e sair correndo desse
carro, parecia loucura da minha
cabeça, mas eu sentia que algum
feitiço ele jogou contra mim
durante esse trajeto para que eu
esteja sentindo esse calor estranho
percorrendo todo meu corpo se
Concentrando em apenas uma
região, minha intimidade.

No segundo que chegamos,
apressei-me em sair do veículo
entrando de uma vez na empresa
sem esperar pelo amigo de papai.
Dentro da mesma, ousei em
passar diretamente por todos sem
responder os bom dia, pisando
meu pé dentro da sala de papai,
de frente para a mesa segurei na
mesm ainda me mantendo em pé com a cabeça abaixada, buscando respirar, normalmente.

—Nossa, a vontade de fugir de mim foi tão imensa que, esqueceu sua bolsa, Sabina. — Virei-me no mesmo instante após escutar sua voz, ele estava ali estendendo a bolsa para mim.

— Pois é, você me irrita tanto que
preciso fugir.

Um tanto que furiosa não
possuindo os melhores motivos,
arranquei a bolsa de sua mão a
deixando na mesa, sem romper
contato visual com Noah o qual
esbanjava um sorrisinho cínico.