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Estava terminando o ensaio,
quando senti estar sendo
observada e por mais que a
iluminação seja focada apenas no
palco o qual estou, ainda assim se
podia ter uma noção das imagens
naqueles bancos da plateia, foi
assim que a figura de Noah ocupando um dos assentos foi vista por mim apreciando em seguida suas palmas ao se colocar de pé direcionando seus passos em
minha direção. Precisei descer do
palco, avançando em seus lábios
sentindo seus braços rodeando-me
imediatamente, tal atitude que fez
meu coração bater mais acelerado
do que antes quando lhe vi
presente aqui.

— O que veio fazer aqui ? —
Perguntei, após encerrar aquele
beijo maravilhoso.

— Marcar território. Sou cachorrão,esqueceu ?

— Engraçadinho. Tem nem
vergonha nessa cara de
pau. — Neguei com a cabeça
desacreditada, vendo o sorriso
mais sacana surgindo assim que
suas mãos desceram para meu
bumbum apertando o mesmo.
Tal situação a qual me deixou
envergonhada quando uma das
minhas colegas do balé surgiu,
sorrindo gentilmente.

— o senhor, é o famoso presidente
Noah Urrea ? Se estou enganada,
me dê um tapa. — Encarei ela dos
pés a cabeça, sua audácia atingiu
ciúmes da minha parte os quais
são intensos.

— Autógrafos é como secretário.
Com licença Noah passou um dos braços por meu ombro, dando os primeiros passos para seguirmos ao vestiário onde poderei me trocar, porém, fez seu teatrinho lamentando por não ter entrado ficando barrado na entrada por uma das funcionárias. Quando me troquei, sai imediatamente encontrando o homem de terno escuro olhando algumas peças teatrais, como os tutus.

— Meu fetiche. Usa pra mim
qualquer dia ? —  Fiquei a
rir negando com a cabeça,
agarrando seu braço para que
pudermos ir embora chegando
ao estacionamento do local onde
estava seu carro, dentro dele um
buquê de flores deixando-me
completamente perdida.

— Não estou entendendo.

— Aproveita, não é toda vez que
terá um ato romântico da minha
parte. — Entregou-me aquelas flores vermelhas, sem palavras eu estava ficando calada apreciando elas. Nada Noah veio a dizer, apenas deu partida com o veiculo nos levando para minha casa, também não compreendi os motivos desse caminho sendo que não devemos mostrar tal intimidade na frente de papai, mas o cretino estava sendo esperto. Acabou por saber da viagem de papai com Rebecca, última antes da reunião que será realizada para assim passar metade da empresa para a loira, junto ao casamento que agora será realizado em um cartório.

Estranho, essa pressa.

Chegamos em casa e eu deixei as
flores em vaso com água, típico
dos filmes. Porém, nos filmes
não é comum existir um homem
insaciável que nem te deixa cuidar
da plantinha direito, ficando por
agarrar você por trás beijando seu
pescoço, passando as mãos quentes por seu corpo excitando cada cantinho.

— Quero saber se sua cama caberá
nós dois. — Sussurrou próximo ao
meu ouvido, fechei meus olhos
por instinto sentindo meu tesão
aumentando quando uma de suas
mãos adentrou meu short, tocando
minha intimidade.

— Difícil, você é todo grandão não teria ousado em me virar, Noah
se não fosse pelo barulho que veio
da sala principal, fazendo seu
corpo recuar para trás ocupando
uma das cadeira da mesa. Meus
olhos esbugalharam quando
Rebecca adentrou o cômodo,
ficando confusae surpresa devido
a quem estava em sua presença.

— O que faz aqui, Noah?

— Talvez o mesmo que você, a
procura de Fernando.— Sorria ele,
passando uma imagem tranquila.

— Mas, ele lhe falou que íamos
viajar. Quer dizer, voltei porque ele esqueceu o passaporte. — Seus olhos desconfiados, analisava a nós dois e a única surtando era eu.

 Low Blow (urridalgo) Onde histórias criam vida. Descubra agora