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Após deixar bem claro saber
muito bem o que eu fiz naquele
banheiro da empresa, noah
Sorriu uma útima vez antes de
ficar totalmente sério e se afastar
pegando o mesm no caminho que
papai, paralisada com as mãos na
boca não sabendo como lidar com
essa revelação, resolvi apressar os
passos correndo para meu quarto
passando como um furacão pela
sala onde estava os dois amigos
conversando tranqulamente.
Escutei papai gritar por mim
perguntando se eu estaria bem,
mas sequer olhei para trás e o
respondi, nesse momento apenas
minha cama importava e foi
assim que terminou minha noite, agarrada entre os cobertores abraçando um dos meus ursinhos de pelucia me matirlizando  por ter me tocado.

— Com que cara apareço na empresa agora? que saco!

(...)

Pela manhã, eu estava preparando
O café para papai enquanto ele
terminava de se arrumar para
irmos à empresa, ainda com a
cabeça no que seu amigo cretino
disse ontem e distraída, acabei
por fazer besteira fritando os ovos
mais do que devia.

— Saco! Tudo culpa daquele
imbecil!– Exclamei alterando
o tom da minha voz, vendo a
bagunça feita.

—Culpa de que imbecil, filha ?

Papai estava logo atrás de mim já
sentado com seu jornal em mãos,
realmente, eu estava tão no meu
mundinho que sequer escutei seus passos chegando ou o arrastar de uma das cadeiras da mesa.

—Ah, o imbecil do óleo. Eu não
gosto dessa marca, pai. - Ele
me olhou desconfiado, mas deu
de ombros virando a página do
jornal. -Teremos que tomar café
no caminho, só tinha esses ovos.
Vamos?

— Calma, noah ainda não
chegou., Meu carro está com
problemas, não terei como
arrumar isso hoje. Relatou
papai atencioso ao jornal, sequer
prestando atenção em mim
amassando com raiva o pano de
prato.

Só me restava essa, encontrar
com seu amiguinho logo tão cedo
do dia, como eu queria morrer ou sumir no momento, Conheço
Noah suficiente já para saber
que não deixará esse assunto
encerrado assim, piadinhas e
indiretas estão por vir. Tive a
certeza disto quando a campainha
foi tocada, somente fui abrir a
porta pois papai pediu e eu não
posso demonstrar estar desse jeito
por conta do seu amigo.

Respirei profundamente buscando
total paz, voltando a agir como
sempre querendo mostrar a ele
que não estou abalada com a
revelação de ontem.
Em um giro rápido na maçaneta
abri a porta encontrando ele
Sorridente, o terno trajado lhe dava uma aparencia atraente como sempre e eu odiava ter que admitir isso, assim como aquele calor surgindo entre minhas pernas quando Noah olhou-me dos pés a cabeça e esbanjou um sorriso malicioso de lado.

— Tira uma foto, dura mais.
— Cortei o silêncio, guiando
meus olhos em direção onde ele
estava esticando seu braço. Ele
pressionava o botão da campainha,
mas evitando que seja apertado.

—Prefiro tirar sua roup... Já
podemos ir, fernando?

O cara de pau deixou de completar
a  fala no momento que papai
surgiu atrás de mim, entregando
umas duas bolsas carregadas de
documentos à ele que fez questão
de pedir minha ajuda para que eu
fosse na frente abrir a porta do
seu carro. Assim fiz aproveitando
para entrar, ficando a observar ele
organizar tudo no banco ao meu lado.

—  Sem Na frente do meu pai sem
gracinhas, não é?

— Por quê? Quer que faça
gracinhas na frente dele, também ? Ou diga que, a filhinha se tocou pensando no melhor amigo dele ? No caso, o cretino aqui. – Não entendo como um homem como ele possa ser tão descarado, mas, eu sei que tem medo de fazer issobna frente de papai. – Papai já volta, gatinha.

 Low Blow (urridalgo) Onde histórias criam vida. Descubra agora