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Sabina  estava observando Pepe
comer da marmita, aquele silêncio
era perturbador e a mesma só
Conseguia pensar se o seu pai
havia dito sim aceitando se casar
com Rebecca, essa a qual não
estava no momento devido estar se preparando para o casamento por mais que seja somente no cartório. A garota queria se aproveitar da ausência da mesma para negociar com Pepe, se é uma vingança pelo pai dele, nada melhor que persuadir o mesmo alegando que irá entregar a empresa nas mãos dele.

— Não precisa de Rebecca.

— Calada!— Respondeu grosseiramente, de boca cheia.

— Eu posso Ihe dar o que deseja.

Então, o mexicano soltou uma breve risadinha erguendo seu corpo de onde estava sentado para assim, aproximar de Sabina a qual engolindo em seco manteve-se confiante de prosseguir com aquilo, por mais que cada mão dele repousado nos braços da cadeira que ela estava amarrada, tentativa de intimidar a mesma.

— E sério ? Pois nesse momento,
eu desejo você outra vez na minha
cama. — Obviamente, era um
truque para assustar a garota
quase conseguindo, se não fosse
o fato do celular dele tocando
interrompendo a situação. — Oh, nao me diga que ja são marido e mulher?

— O Quê? não!

Passou ela a se debater buscando
se soltar, não acreditando que
O casamento aconteceu e que
Noah  não fez nada para
impedir. Lágrimas já escorriam
por sua bochecha, arrancando
risadas da parte de Pepe a
adorando a cena baseada no
desespero quando ele empurrou a
cadeira com o pé fazendo-a tombar para trás.

— Então, estão indo para reunião
agora ? Que bom, isso já está
acabando. — Riu mais ainda,
diante do semblante que Sabina demonstrava se sentindo
uma inútil por não conseguir
fazer nada, sequer negociar
pacificamente.

Enquanto isso Rebecca e Fernando
estavam no carro, seguindo para
empresa como se lá fosse acontecer o verdadeiro casamento, pois bem, para a mulher sim, de fato está
prestes a receber tudo em suas
mãos arruinando o homem a qual
acaba de se casar.

Ainda dentro do veículo, Fernando
distribuúda beijos na costa da mão
da nova esposa, não conseguindo
conter a felicidade a qual acredita
existir, diferente dela sorrindo
falsamente, sentindo o estômago
embrulhar com tal cena que vem
repugnando a muito tempo.

— Ainda não acredito que Sabina
preferiu viajar com o namorado,
do que vir ao casamento. Mas,
creio que logo ela aceitará você.
— Acreditava ele, nas mentiras
enviadas pelo celular da filha.

— É, meu bem.

— Então, como se sente prestes
a fazer parte de metade da
empresa ? — Os olhos da mulher
esbugalharam, afinal, seu celular
estava to cando e pressentia não
ser uma boa notícia. — Atenda,
querida.

— Talvez seja minha mãe.

Mentiu, usando a mesma
desculpa a qual usou quando Sabina a pegou conversando com Pepe, na verdade, era o mesmo agora ligando querendo dar uma notícia nada boa.

— Tudo bem, mãe. Você nos visita.
— Sorria forçado, esperando que
Fernando não desconfie.

— Sabina conseguiu fugir, esse
tempo todo ela estava cortando
as cordas com uma serrinha de
unha. — Rebecca saltou do banco,
assustando o motorista.

— Então, dê um jeito de pegar
o ônibus.

Encerrou a ligação rapidamente,
acreditando que possa dar tempo
da realização da reunião enquanto
Pepe tenta a pegar de volta,
sorrindo em seguida quando ele
mandou mensagem avisando ter
a encontrado escondida e que já
estava com ela, novamente.

 Low Blow (urridalgo) Onde histórias criam vida. Descubra agora