Low Blow (urridalgo)

13

Bem cedinho do dia, Noah Urrea
decidiu me levar para casa pois
assim cada um seguiria da sua
moradia para empresa, sem
falar do retorno de papai sendo
exatamente hoje somente não nas
horas exatas. Portanto, o sol estava
nascendo realçando uma bela
cena quando seu carro estacionou
em frente a minha casa, a rua
completamente deserta nos deu a
oportunidade para alguns beijos
na despedida escorados ao veículo,
Como nos filmes românticos, e
existindo apenas um fato, não
Somos um casal e não estamos
apaixonados.

No segundo que me virei para
seguir caminho, soltei um breve
gritinho assustada com o tapa que
Noah havia me dado, por cima
dos meus ombros encarei aquela
cara mais cínica do mundo.

— Um pedacinho, do que terá mais
tarde.

Disse ele ainda com aquele sorriso,
suas mãos no bolso da calça
Ihe dava uma aparência mais
sedutora, não resistindo retornei
ao seu encontro beijando outra vez com aqueles lábios maravilhosos.

— Ansiosa já.

— Gosto assim. Agora entre, antes
que eu decida lhe levar de volta
para o meu apartamento. – Outro
beijo foi dado antes do meu trajeto
até a porta de casa, com ela meio
aberta fiquei esperando ele entrar
no veículo e ir embora, então no
segundo que virei fechando a
bendita, quase tive um infarto ao
dar de cara com o  papai.

— Dormiu onde, flha ?

— Ah, você sabe...
Passei por ele.

— Não, eu não sei.

— Se buscasse saber mais de mim
na mesma forma que viaja tanto
Com sua namorada e deixa a
empresa nas mãos daquele cretino, saberia que já estou na idade que se namora. — Não era bem uma discussão que eu pretendia pela manhã, mas ao avistar a mala dele e outra na cor rosa deixada na sala junto a ridícula imagem da mulher
descendo pela escada, deixou
notável seus tipos de viagens a
negócios.

— Rebecca é minha assistente, a
presença dela é importante.

— Estou indo me preparar para o
trabalhdo e outra coisa. — Passei
diretamente por ela sentindo o
sangue não bater, assim como na
primeira vez que a vi.

Jà em meu quarto escolhendo
a roupae acessórios que irei
Usar hoje, avistei em uma das
gavetas do closet a caixa da sapatilha que herdei de mamãe,
no mesmo instante lembrei do
estúdio que entrou em contato
comigo misteriosamente, deduzi
então que tenha sido ela a enviar
meu histórico querendo que eu
continue a carreira de bailarina.

Mas, acabei guardando tudo em
seu lugar antes de ir banhar,
vestir a roupa e me preparar para
descer. E, ao pegar meu celular
para colocar na bolsa, percebi
algumas mensagens entre elas uma de Noah ousada assim como ele, algumas outras eram de Pepe marcando horário e local para a gente se encontrar e ter aquela conversa sobre a minha traição, sendo que a dele é mil vezes pior.

— Será que devo me encontrar
Com ele ?

Talvez, caso eu pretende descobrir
o que se passa com ele, terei que
fingir que nada tenha acontecido.

— Vai negar a carona do seu pai,
Sabina?-Papai questionou quando
me viu passar direto, sem ao menos dar um pulo na cozinha
e tomar café junto ao casal.

— Seu amiguinho me atolou de
trabalho, preciso chegar cedo se
pretendo sair cedo. Pegarei táxi. —
Então ele concordou, mas pedindo
que eu não seja tão próxima assim
de Noah.

Oh, papai. Se soubesse das posições que seu amigo me pegou.

Muitos minutos longos depois
cheguei a empresa antes de papai
sua namoradinha, a primeira
figura a qual encontrei foi a de
Alex arrumando seu cabelo
através do reflexo do espelho do
carro, mas assim que sentiu minha
presença continuou esboçando um
Sorriso discreto.