ˢéʳᵍⁱᵒ

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→ Aonde Sérgio e s/n "se odeiam"

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→ Aonde Sérgio e s/n "se odeiam".

→A pedido de mariav1tor1a. Espero que goste 💕

-acorda s/n, tamo saindo já

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-acorda s/n, tamo saindo já.

Abro meus olhos e vejo ao meu lado, Samuel.

-a gente tem ensaio hoje.

Diz o garoto se retirando dali.
Vou me levantando, com certa preguiça, mais ainda sim, levantando.
Pego minhas pantufas e vou descendo as escadas até a cozinha.

Os garotos, enquanto isso, já estavam em sua correria habitual.

"Aonde está minha guitarra?", "alguém viu minhas antenas de chapolim?", "Dinho! Devolve meu sapato".

Eram frases que se ouvia de prache, como um bom dia na casa mamônica.

Quando entro na cozinha, vejo Sérgio sentado ali tomando café também.
Sento em frente ao garoto.

-acordou tarde, hein Serjão?

Pego uma xícara limpa e começo a preparar meu café.

-acho que não fui o único.

Diz ele simples ainda prestando atenção em sua própria comida.
Dou uma risadinha nasal e começo a comer também.
Como Sérgio havia chegado antes de mim, também se retirava primeiro, mas claro, não poderia sair sem antes me dar um tapinha na nuca.

-vai ter volta!

Falo enquanto mordia um pão de queijo.
Em resposta, o garoto da uma risada alta.

Também não me demoro muito ali, e assim que termino, vou subindo novamente para meu quarto.
Chegando lá, escolho uma roupa simples, das que usava em meu dia a dia, afinal, agora iríamos apenas ensaiar.

Antes de ter a oportunidade de por um calçado decente, ouço os garotos me chamando da vã. Olho pra meu relógio de pulso e vejo que estava pelo menos três minutos atrasada.
Pego um croques azul, minha guitarra e saio em disparada lá para baixo.

-Aah não, ela não usando o croque dela...

Júlio comenta enquanto me observava entrar na carro.
Sem ouvir, passo meu cinto e então saímos em direção a arena que ficava a uma hora e meia de viajem dali.

Como habitual, coloco meus fones de ouvido, mas óbvio que não poderia ficar em paz, afinal, mesmo sem perceber, estava sentada na frente de Sérgio.

Do nada, sinto meu fone "cair".
Olho pro lado e encontro Bento conversando animadamente com Samuel.
Estranho porque jurava que meu fone havia sido puxado.
No fim, apenas coloco ele de volta e fico olhando a janela.
Dessa vez havia ficado mais atenta, então, vejo o relance de uma mão que vem puxar meu fone novamente. Percebo que ao cumprir seu objetivo, ela volta para trás.
Me viro rapidamente e dou de cara com um Sérgio risonho.

Dou um tapa em seu ombro.

-palhaço! Não sei porque me surpreendo!

Falo, quase gritado.

-você, para com isso.

Meu tom foi de ameaça, mais o garoto apenas ri e dirige seu olhar a janela.

Cara chato.

Cruzo os braços e continuo ouvindo música.
A viajem se procedeu mais ou menos dessa maneira. Sérgio me provocava, eu brigava com ele, o garoto dava uma pausa e daqui a dois minutos estava puxando meu cabelo de novo.

Quando chegamos no lugar da apresentação de amanhã, pego minha guitarra e vou andando distraidamente.
Normalmente eu ia por último, pois andava mais de vagar do que os de mais.

Em certo momento estava prestando atenção em minha palheta (usava ela como pingente de colar), então não vi Sérgio estendendo sua perna em minha frente e acabei caindo e batendo minha boca.
Dentro de segundos começei a sentir o gosto metálico de meu sangue.
Fiquei sobre os joelhos e toquei minha própria boca.
Apenas olho pra Sérgio, franso o cenho e saio andando rápido em direção ao camarim.
Assim que a ficha de Sérgio caiu, ele saiu correndo atrás de mim.

-s/n, me desculpa! Não queria te machucar.

Não dei ouvidos ao garoto por um segundo se quer, estava brava com ele.
A última coisa que queria eram suas desculpas.

Entro no camarim dos mamonas e vou direto pra frente do espelho.
O corte não era tão ruim, mas ardia de mais.

-s/n! Perdão cara! Eu não queria que você caísse no chão!

Se s/n ao menos olhasse pro garoto, perceberia que suas desculpas eram sinceras e ele havia se arrependido.

-você sempre faz isso cara...

Falo baixinho e vou até um sofazinho vermelho que havia ali pra deixar minha guitarra.

Enquanto estava de costas, sinto alguém me abraçar por trás.

-só faço isso porque gosto de você.

Ouço gritos dos outros garotos.

-maneira estranha de demonstrar, não?

Falo já mais calma.

-desculpa... Mais agora você já sabe..

Ele me solta. Quando me direciono a ele novamente, estava com um sorrisinho nos lábios.

Seria possível ele estar...?
Que bobeira s/n. Não pense nisso.
Amor é um termo forte.

Me sento no sofá e fico observando os garotos se prepararem pro ensaio.

Me sento no sofá e fico observando os garotos se prepararem pro ensaio

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Gente... Esse imagine foi sofrido pra escrever ks.
To com um do Samuca quase pronto enquanto só me enrrolava nesse kkk

Mas enfim, espero que tenham gostado.
Beijosss

ᴵᵐᵃᵍⁱⁿᵉˢ-mamonas assassinasOnde histórias criam vida. Descubra agora