Flora é nova na cidade do Rio De Janeiro. Se mudou com sua família para a cidade Maravilhosa assim que ganhou uma bolsa na faculdade. Ela já sabia que sua vida mudaria um pouco, só não sabia que o destino traria seu amor de infância.
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2012 - Bairro montanhão, São Bernado do campo.
F L O R A
Olhei atenta para meu irmão abrir a porta da sala fazendo um barulho.
—Não bate a porta, mamãe disse que não gosta dessas coisas — O repreendo.
—Deixa de ser chata Florinha — Passou por mim dando um tapa na minha testa.
—Eiii, doeu — Passo a mão pelo local.
—Deixa sua irmã Fabio — Mamãe apareceu na porta da cozinha nos encarando.
—Mãe o vizinho novo me chamou pra brincar na rua, a senhora deixa?.
—Só pode ir se levar sua irmã.
—Mas mãe.
—Sem mais — O olho com um sorrisinho vitorioso e comemoro fazendo uma dancinha assim que me levanto do sofá.
—Tomem cuidado na rua, qualquer coisa voltem pra casa — Fabinho correu na minha frente me deixando para trás.
Calcei meu chinelo. Corri bem rápido até passar pelo portão e chegar na rua.
—Me espera Fabinho — Ele já estava parado em um portão branco que tinha alguns rabiscos. Me aproximei com a respiração ofegante — Não sabe esperar não ?.
Um menino saiu no portão, e minha atenção foi direcionada a ele — Demorei por que estava ajeitando meu cabelo — Seu cabelo estava meio estranho, metade estava arrepiado e a outra metade que era a parte da frente formava uma franja sobre sua testa.
O amigo do meu irmão parou o olhar em mim — Sua irmã Fabinho? — O garoto usava uma camisa do Brasil e uma bermuda tactel colorida horrível.
Ele era bem diferente. Suas sobrancelhas eram tão cheias que se encontravam. Não era tão alto e seu corpo era magro.
—Minha irmã mais nova.Flora.
—Eu também tenho uma irmã, um dia vou trazer ela pra brincar — Sorriu pra mim me fazendo ficar tímida.
Início de 2013
Olhei para o menino sentado no meu quarto, ele poderia parecer feio pra algumas meninas, mas pra mim ele era tão lindinho.
Desde que Gabriel e Fabinho viraram amigos, cada vez mais estávamos próximos.
—Seu irmão vai demorar muito Florinha?.
—Não sei Bi, ele saiu com meu pai pra ir na casa da vovó — Estávamos sentados na mesma cama que eu dividia com meu irmão.
Ele olhava para o teto um pouco impaciente, e eu o analisava disfarçadamente.