Flora é nova na cidade do Rio De Janeiro. Se mudou com sua família para a cidade Maravilhosa assim que ganhou uma bolsa na faculdade. Ela já sabia que sua vida mudaria um pouco, só não sabia que o destino traria seu amor de infância.
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Ele parecia agoniado pra falar, mas não falava.
Depois do jantar decidimos ir pra casa dele, aproveitar para passármos o resto da noite juntos. Eu sabia que o Gabriel não ficou nem um pouco confortável com a situação com o Pedro.
—Oque o Pedro falou com você? — Falou com o tom de voz baixo — Ele deu em cima de você?.
—Só sugeriu que comece inhoque e perguntou oque eu achei do jogo — Olhei de canto pra ele e vi ele revirar os olhos e bufar.
—Ele sabe que você é minha mulher e mesmo assim fica dando em cima que cara babaca — Mordi o canto da boca tentando não deixar escapar um sorrisinho.
—Sou sua mulher? — Perguntei levantando a mão e virando de um lado pro outro.
—Você sempre foi a minha mulher, a mulher da minha vida — Ele posou a mão sobre minha coxa e apertou minha carne — Só que agora vou ter botar uma aliança bem grande na sua mão pra nem um filho da puta ficar em cima.
—Ninguém mandou ter mulher bonita — Brinquei e ele soltou uma risada em seguida.
—Alem de bonita é gostosa, aí os caras não sai de cima — Passou a mão na barba.
—Digo o mesmo de você, e com você é mil vezes pior — já tinha acontecido o caso da Laura eu sabia que iria acontecer mas casos de mulheres dando em cima dele.
—Você nem precisa se preocupar com isso, tô muito apaixonado por você — Ele pegou minha mão Entrelaçando na dele e deu um breve beijo.
Assim que chegamos na casa do Gabriel queria fazer alguma coisa doce pra comer.
—Você não tem a final da copa do Brasil, não pode comer doce — Apontei meu dedo pra ele e me sentei em uma banqueta na cozinha ajeitando sua blusa no meu corpo.
—Ta estudando direitinho a lição de casa — Se colocou entre minha pernas — Faz um brigadeiro pra gente preta — Beijou meu pescoço.
Filho da mãe.
—Você sabe que isso é golpe baixo Gabriel — Continuou com suas carícias e seu beijinhos pra conseguir oque queria e adivinha?.
Ele conseguiu.
—Ok senhor Barbosa, você venceu — Ele me ajudou a descer da banqueta fui até o armário pegando leite condensado e achocolatado — Mas você vai me ajudar.
Gabriel veio até mim abrindo a caixinha e foi pondo na panela o leite condensado, depois adicionei os outros ingredientes e mexi conforme ele foi guardando tudo em seu devido lugar.
—To com medo de não ir bem no próximo jogo — Olhei pra ele que tinha o maxilar um pouco travado e os ombros tensos.
—Vai dar tudo certo, você vai estar dando o seu melhor — Respirei fundo — E nem sempre o nosso melhor no momento é o melhor pro outros.
—Você vem com essas frases tão profundas, parece até uma psicóloga, acho que tá fazendo a faculdade errada — Fiz careta.
—Eu não tenho nem saúde mental pra ser psicóloga.
—E tu acha que as psicólogos tem saúde?.
—Te garanto que tem bem mais que eu — Olhei pra panela vendo o brigadeiro começar a criar ponto — Melhor eu ficar na minha área mesmo.
—Em falar nisso, eu estava pensando em te chamar pra trabalhar comigo — Ele mexeu na sua barba como de costume e apoiou seu braço sobre o balcão.
—Como assim trabalhar com você amor? — Franzi a sobrancelha.
—Tô precisando de alguém na área do marketing, eu tenho o gabigol store que vendo meus produtos e também você pode me ajudar com meu Instagram pessoal.
—Tem certeza disso?.
—Você ainda pergunta? — Dei um risadinha — Confio no seu trabalho, sei que você é foda pra caralho nessa área.
—Você nunca nem viu eu trabalhando na minha área — Neguei — Ainda tô me formando.
—Mas eu sei que você é boa, sei o quanto você é dedicada e atenciosa com suas tarefas da faculdade. Acredito que não vai ser diferente se você trabalhar comigo. Oque acha da proposta?.
—Posso pensar? — Eu não vou negar que estava mega ensegura. E se eu não fosse boa o suficiente?.
—Amor pensa bem — Desliguei o fogo e peguei a panela despejando o brigadeiro no prato pra esfriar — É uma boa oportunidade de você entrar nessa área, eu vou te pagar bem também.
Ele me pegou pela cintura tirando meus pés do chão — Aí Gabriel — Dei uma gargalhada — Tá começando a me convencer, continue...
—Vou te pagar com pirocard — Dei um tapa no seu peito desnudo. Ele me colocou sobre o balcão — Que dizer que você não aceita pirocard ? Ta muito exigente não acha Flora?.
—Você pode me pagar muito bem com dinheiro, meu salário nem vai fazer cócegas na sua conta — Ele se aproximou.
—Eu quero que você tenha um salário bom, que construa sua independência e saia por aí comprando oque você quer igual eu posso fazer agora. Vamos crescer juntos, antes a gente tava na merda juntos agora a gente vai estar no luxo também — Dei um sorriso bobo, e só a gente entendia oque estávamos sentindo.
Isso não é só questão financeira. Só a gente sabe oque a gente passou.
—Te amo Gabriel — Falei sem me importar se ele responderia.
—Te amo Flora — Encostamos nossos narizes e logo em seguida nossas bocas se encontraram começando um beijo calmo. Estávamos eufóricos, meu coração batia que nem uma escola de samba.
Sabe quando as pessoas falam estou me sentindo como se fosse meu primeiro amor ? Mas a diferença era que era meu primeiro amor, e eu me encontrava a pessoa mais feliz nesse mundo por estar aqui vivendo tudo isso.
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Oii gente, desculpem o sumiço estava sem celular.
Postando esse capítulo sem metas, mas espero vê bastante os comentários de vocês. ❤️❤️