010

11K 803 181
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


G A B R I E L

Virei tão rápido meu rosto pra vê se aquilo era real ou era só vozes da minha cabeça.

-Repete - Dei um sorrisinho de canto. Aposto que estava com a cara mais idiota do mundo e isso era só por que ela tinha falado um simples apelido.

Apenas um apelido de infância.

-Oque? - Me olha com uma carinha de sonsa. Desgraçada.

Olhei para o lado e vi que o Fabinho estava distraído com o show e me aproximei - Você sabe muito bem oque você falou - Falei mexendo os lábios bem devagar - Acabou de me chamar pelo apelido que só você me chama - Levei minha boca próxima ao seu ouvido para falar essa parte.

-Foi sem querer - Disse.

-Não foi sem querer Flora - Voltei para minha posição anterior e molhei minha boca com um pouco de cerveja.

Eu não sabia se ela havia feito de propósito ou se saiu sem perceber, mas parecia que havia dito sem pensar. Algo natural.

-Você sabe que pode me chamar assim que eu não me importo, acho que já voltamos a ser amigos novamente então não tem o porque você continuar me chamando de Gabriel - Encarei a mulher que me olhava atento com o olhar fixado ao meu.

-Não sei se me sinto tão íntima de você a esse ponto - Só consegui reparar que ela brincava com o copo entre os seus lábios.

Aquilo a deixava muito sexy. Seus lábios semi abertos e rosados, o cacho que insistia em cair sobre seu rosto. Porra parecia até proposital.

-Gabriel.

-Oi.

-Que foi?, Tá parado olhando pra minha cara.

-Não é nada não, tava pensando só - Pensei no que ela havia falado e voltei ao assunto - Tudo bem se não quer chamar de Bi - Fiz um biquinho e ela me olhou negando, colocou minhas bochechas entre uma de suas mãos e apertou.

-Continua sendo o mesmo dramático de sempre - Era uma bela oportunidade para mostrar minhas intenções, só que o filho da puta do Fabinho estava bem do nosso lado, mesmo ele não prestando atenção no que acontecia eu não poderia arriscar.

Olhei seu corpo que estava perfeito naquela roupa, logo pensei em por minha mão em sua cintura para ter um pouco mais de contato. E assim fiz, pus minha mão na cintura dela e dei uma leve apertadinha. De primeira ela deu uma leve retraída mas depois se acostumou com meu toque.

-Gabriel, o Matuê tá te chamando no palco - Fabinho chamou minha atenção fazendo com que Flora se distanciasse.

Tinha até esquecido que meu ídolo tava no palco cantando.

Olhei pra cima vendo o Matûe me observando do palco -Bora filho da puta - Os olhares foram voltados a mim e eu apenas obedeci sua ordem.

Entreguei meu copo na mão do Fabinho e os seguranças me ajudaram a subir na estrutura.

𝐏𝐞𝐧𝐬𝐞𝐢 𝐌𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 - 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora