Flora é nova na cidade do Rio De Janeiro. Se mudou com sua família para a cidade Maravilhosa assim que ganhou uma bolsa na faculdade. Ela já sabia que sua vida mudaria um pouco, só não sabia que o destino traria seu amor de infância.
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Eu já estava mais pra lá do que prá cá. A bebida já tinha subido pra mente, minha mulher já estava meio brava comigo pelo oque aconteceu no camarote e eu não tiro a razão dela, no lugar dela também ficaria com ciúmes.
Mas não tinha nada demais na nossa conversa, tentei cortar ela de todas as formas, mas a Andressa é percistente.
Agora estava eu e a Flora no trio, tínhamos acabado de chegar. Ela ficou em um cantinho enquanto eu ficava cantando e dançando pelo local. Eu estava super animado mais feliz do que nunca.
Eu não saía um minuto da frente do trio, sempre animava a torcida e dava algumas olhadinhas pra vê como estava a Flora. E nessa última olhada pra trás vi algumas pessoas ajudando uma mulher a subir no trio.
Essa mulher era a Andressa.
Que pertubação.
Tentei ao menos não me importar com a presença dela ali até por que eu não ligava, mas sabia que isso deixaria a Flora incomodada. Dei uma pausa nas minhas dancinhas e fui até a minha mulher.
—Tudo bem? Tá precisando de alguma coisa? — Ajeitei o cabelo dela pro lado. E ela engeriu um pouco da bebida que tinha em seu copo.
—Tô bem, você já tá bebinho né — Ela passou a mão pelo meu peito — E soado também.
—Com esse calor do Rio impossível não ficar — A doida parou do nosso lado — Se quiser arrumo alguma coisa pra você sentar.
—Eu aguento seu pique jogador, sou novinha — Zombou e eu ri.
A gente tava virado do numanice, a Dhio e o Fabinho foram pra casa e a gente foi pro CT pra pegar o ônibus.
Passei a mão pela sua cintura fazendo um carinho. Ela me abraçou — Oque essa mulher tá fazendo aqui? — Susurrou no meu ouvido e eu ri por que já tava tri bêbado e achei engraçado sua atitude de ser discreta, eu nessa situação já colocaria a carranca pra jogo.
—Não sei, deve tá pegando alguém daqui — Dei de ombros e puxei seu lábio com os dentes — Só finge que ela não tá aqui, não deixa ela estragar nosso dia.
—Ela está bem do nosso lado — revirou os olhos, e porra eu adorava quando ela fazia isso — Seus vídeos dançando já está rodando em todas as redes sociais possíveis — Mudou de assunto.
—Tô bonito nos vídeos?.
—Ta muito gostoso — Se abanou — Inclusive aquele que você tá dançando com o Bruno.
—Sabe que esse corpinho é todo seu? Pode usar quando quiser — Ela riu afastando a cerveja da boca e passou a mão que estava com o copo atrás da minha nuca me puxando, sua outra mão desceu pra minha barriga e senti sua unha me arranhando, pressionei ela na grade e apertei sua cintura.
Flora estava claramente marcando território.
Enfiei minha mão por dentro do seu coro cabeludo e puxei afastando sua boca da minha, analisei seu rosto que era incrivelmente lindo e fiquei passando meus lábios pelos seus de um lado pro outro em forma de provocação.
—Melhor a gente parar por aqui, você não quer me vê duro em cima de um trio elétrico né? — Ela mordeu o lábio sapeca e acho que me deu alzheimer nessa hora, e acabei dando uma tapinha fraco em seu rosto.
—Gabriel — Ela riu mordendo o lábio — Você acabou de falar que estava em um trio elétrico e em seguida me deu um tapa, tá doido? e se alguém filma isso?.
—Foi mal vida, você tem que entender que eu tô bêbado — Falei quase enrolando a língua.
—Vão ficar nessa putaria até quando ? — Matheuzinho parou ao nosso lado e nos abraçou — Espero que alguém tenha filmado oque eu acabei de vê — Flora que também já tava alterada deu o dedo do meio a ele — Que isso Flora pensei que você era crente, tá igual o David.
Dei uma risada — Deixa minha mulher em paz caralho. Quer levar um tapinha também e não tá sabendo pedir? — Dei um tapa no rosto dele.
—Vai pra puta que pariu Gabriel — Ele me abraçou e saiu me levando pra frente do trio.
Peguei a taça da libertadores e levantei pra cima escutando o grito da nação.
Enquanto eu segurava a taça de um lado com a ajuda dos seguranças, estiquei meu outro braço pra pegar o microfone do Vidal que estava falando alguma merda.
—Eu tô com minha mulher aqui, caralho — Gritei no microfone e beijei a taça — Vocês já conhecem uma agora precisam conhecer a outra — Olhei pra trás enquanto a Flora estava com as bochechas completamente vermelhas — Vem cá amor.
Ela não iria vir, mas o Matheuzinho foi até lá e a puxou. Flora veio andando toda sem jeito pro meu lado.
—Gabriel pelo amor de Deus, tô cheia de vergonha — Com uma mão eu agarrava a taça e com outra passei pelo pescoço dela enquanto falava no microfone.
—Agora vocês conhecem minhas duas mulheres , a Flora e a taça — Beijei a taça e em seguida beijei a boca de Flora.
Devolvi o microfone pro Vidal. Os caras pegaram o taça de mim e eu fui agarrar minha mulher, tentei dançar com ela que tava morrendo de vergonha. Só ouvia os gritos quando eu selava sua boca.
A Flora tava meio alteradinha e eu então nem se fale, a gente dançamos juntos algumas músicas enquanto a torcida gritava e filmava, depois nos afastamos outra vez da torcida pra pegarmos mais cerveja no isopor.
—Gabi, você pode pegar uma cerveja pra mim? — Ouvi a voz da Andressa.
—Da licença amor — Flora me puxou e eu claro que obedeci — Deixa ela pegar a cerveja — Sai da frente do isopor indo para trás dela.
—Que isso? Ele não pode nem mais pegar a cerveja pra uma amiga? — Se inclinou toda pra pegar uma cerveja.
—Não , não pode — Flora falou brava.
—Vemos aqui uma mulher bastante segura de si — Deu uma risada e eu vi Flora começar a se tremer igual pinscher, segurei sua cintura — Não sei oque esse homem viu em você, aposto que é uma menina sem experiência alguma.
Minha mulher simplesmente pegou a cerveja aberta que estava em sua mão e jogou no rosto da garota e em seguida deu o dedo do meio, virou as costas e saiu andando.
Oque a bebida não faz.
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Tô pensando em escrever eles dois ainda com bebida na mente depois dessa situação, oque acham?