Flora é nova na cidade do Rio De Janeiro. Se mudou com sua família para a cidade Maravilhosa assim que ganhou uma bolsa na faculdade. Ela já sabia que sua vida mudaria um pouco, só não sabia que o destino traria seu amor de infância.
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F L O R A
Minha família estava totalmente acomodada na área de lazer da casa do Gabriel.
Eu não demorei um minuto conversando com Gabriel lá fora, e Fabinho já está sem blusa e com uma cerveja na mão. Meu pai na churrasqueira com seu Valdemir e minha mãe sei lá aonde estava.
—Não acredito que é Flora — Olhei para Lindalva que saia pra fora de casa vindo em minha direção, junto a ela estava Dhiovanna e minha mãe — Como está bonita.
Ela me abraçou — Obrigada.
—Lembra dela Dhiovanna? — A mais velha pergunta me soltando de seu abraço.
—Claro que lembro — A menina sorrir e me abraça.
Seu Valdemir foi o próximo a se aproximar para vir falar comigo — Como está linda Flora.
—Realmente, está uma linda mulher — Lindalva continuo a falar, enquanto isso Gabriel que estava atrás de mim veio parar ao meu lado. O olhei de rabo de olho vendo ele pousar as mãos sobre a cintura — Só em pensar que todos brincavam juntos na rua e agora são adultos.
—Adultos é uma palavra muito forte, eu diria jovens — Gabriel se meteu na conversa.
—Eu e a Flora somos jovens já você e o Fabinho não — Dhiovanna brinca com o irmão.
Eu continuava quieta, por mais que eu já conhecia eles eu era bem tímida, mas aos poucos iria me soltando.
—Vamos entrar — Lindalva me chamou e assim fiz, entrei pela casa. A sala era enorme tinha troféus espalhados e alguns quadros com camisas emolduradas. Minha mente ainda tentava raciocinar a informação de que Gabriel era alguém bem famoso no mundo do esporte.
A casa era muito linda, nunca havia entrado em uma casa tão grande assim.
Caminhamos mais um pouco e chegamos na cozinha que era simplesmente maior do que minha casa inteira.
—Vocês já estão com fome? — Lindalva nos guia até nos sentarmos a mesa, inclusive Gabriel se sentou bem ao meu lado sem blusa e mostrando sua nova aquisição: O Tanquinho.
Na minha vez não tinha nada disso.
—Não tia — Falei deixando a timidez de lado.
—Claro que deve estar, Fabinho me disse que você veio direto da faculdade — Que horas eu posso matar ele?.
—Por que não me falou querida?, se quiser posso preparar algo pra comer antes do almoço.
—Que isso tia. Não precisa, eu consigo esperar.
—Tem certeza? — Gabriel arqueou sua sobrancelha em minha direção.
—Tenho sim.
—Gabriel me falou que você conseguiu uma bolsa, fico muito feliz por você.
