Imagine: Uma Blossom

Morte

Estou com flores na mão, rosas vermelhas escolhidas pela minha irmã mais velha Cheryl, estão esperando que eu vá fazer um discurso ao colocar as flores sobre o caixão do meu irmão, chegando lá na frente as palavras não saíram, senti os olhos da minha família me julgar, recriminar, fui sentar e Cheryl foi se despedir.

Minha família, eu apenas tenho o mesmo sobrenome, Blossom, pois nossas naturezas são completamente diferentes.

Sempre recebi muita atenção da vovó mais ainda não preenchia a ausência de carinho e atenção dos meus pais, da minha própria irmã, ela sempre pensou primeiro nela e no Jason, nunca em mim, ele por outro lado pensava em nois duas, passava pouco tempo com ele pois a Cheryl fazia questão de me excluir e expulsar de locais que eles estavam.

Uma semana depois

- S/N parece que já superou a morte do irmão, ela parece suspeita. - essa acusação saia da boca da Betty Cooper para a Veronica, mas não era só ela que pensava isso, praticamente a escola toda, não sei como a Cheryl não achou que fosse eu.

- isso não é certo. - Veronica a repreende.

Revirei meus olhos e seguir meu caminho, Cherry estava bem na frente com suas amiguinhas, desviei meu caminho para passar o mais longe delas e esbarei em alguém.

- foi mal! - Jughead se desculpa.

- tudo bem! - abaixo minha cabeça e saiu, nesse momento minhas bochechas devem estar bem vermelhas, acho ele um gatinho mas sei que ele é a pessoa errada para mim, minha família não aceitaria, estou destinada a casar por dinheiro, eu sei, isso é um porre, eles logo vai desejar se livrar de mim.

A tarde sempre venho para perto do campo de arco e flecha, para treinar com a espada, esculto os passos de alguém não me virei, se fosse alguém da família iria me chamar primeiro, ao estar centímetros de me, virei, Jughead cai de joelhos e assustado.

- mais que porra tá fazendo aqui? Eu poderia te acertar. - retiro a espada e guardo na banha.

- te fazer companhia? - ele falou se levantando e batendo as mãos no joelho.

- não preciso da sua companhia. - falo secamente.

- você foi a única que não deu seu depoimento a polícia sobre a morte do seu irmão, por que ? - ele arriba uma sombracelha.

- eu vi o Jason na noite passada no jantar e fui durmir, só isso que tenho a dizer.

- por que isso não está registrado ? - ele é muito intrometido.

- pois minha família me deixou de fora por falar que arruino tudo. - falo com rancor deles- Satisfeito?

- por hoje sim, não é culpa sua se eles são idiotas! - ele da um sorriso, virando e indo em direção do grande portão da mansão.

Ele parecia uma anjo pena que eu sou uma diabinha e ele não pode voar até o inferno comigo para saber da história verdadeira.

Resolvi ser tudo oque minha família diz que eu sou, mas só na frente deles para não acabar em algum convento louco.

A noite já caiu e não compareci ao jantar, em alguns minutos bateram na porta do meu quarto.

- entra! - falo escorada com um livro no colo.

- você não parece estar feliz! - Cheryl me analisa em pé.

- estou apenas analisando a vida, estou precisando ficar sozinha- ela entendendo o recado sai fechando a porta, abaixo os meus olhos ao livro, guardo ele e vou me deitar.