Capítulo 13 - Theo

449 26 2
                                    

Na entrada do hotel, assim que o recepcionista sorriu, Will mostrou o celular e mirou em um totem que eu nem tinha reparado. Era um postezinho dourado da altura de uma mesa de bar com uma bola da ponta que iluminou azul quando ele encostou o aparelho.

― Ah,bem vindo, Milorde. Avise se precisar de algo e...

Nós nem ouvimos as últimas palavras do recepcionista porque Will andava rápido demais me puxando com ele.

No elevador, ficamos em silêncio e afastados, eu estava incomodada com aquele comportamento estranho depois do que tínhamos acabado de fazer na roda gigante.

― Will?

Ele apontou para cima e eu vi uma pequena luzinha vermelha piscando. Câmeras! Ah, agora eu entendi. Mas e no carro? Ele nem me deixou segurar a mão dele...

Chegamos ao andar e caminhamos lado a lado no corredor alinhado e silencioso até chegar na porta do meu quarto. Eu tirei o cartão da bolsinha, encostei na porta, a fechadura piscou verde e destravou. Olhei para ele com lábios presos e vi que Will estava de olho no celular. Um pouco frustrada, empurrei a porta, entramos e ouvi quando ele fechou bateu a fechadura atrás dele, então Will me puxou para um beijo de cinema.

― Enfim sós! Agora posso relaxar.

Ah, era isso... Eu ri. ― Já ficamos a sós no seu carro no estacionamento da Horsefall de São Paulo.

― Agora é de verdade. ― ele empurrou meu casaco para trás dos meus ombros e tirou o paletó. ― Estou ficando louco de tanto querer você, Theo.

Eu ardi em fogo. Como podia um cara daqueles, Duque de verdade, querer uma mulher sem graça como eu? ― Sou apenas uma plebeia...

― É tão linda... ― ele desamarrou o laço da fita do meu cropped e levantou a bainha. ― Tira tudo, minha Theo.

Bem, eu tinha aceitado ir ali para isso, certo? Levantei a blusa e assim que ela passou pela minha cabeça e eu vi a fome nos olhos de Will, eu perdi o constrangimento porque ele me queria, dava para notar a felicidade dele em ver meus seios.

Era muito diferente dos caras com quem saí, os poucos que confiei que iam aceitar minha determinação de continuar virgem. Os três caras que viram meus seios fizeram cara de contentamento, Will tinha os olhos brilhando.

Ele me pegou pela cintura e beijou cada mamilo, de leve< uma carícia cuidadosa. ― Tira tudo, Theo. ― pediu sentando na primeira poltrona que viu, ainda me segurando pela cintura, ainda beijando meus mamilos. ― Por favor, fica nua.

― E... ― eu engoli em seco tentando controlar o que acontecia na minha calcinha, era como se eu estivesse me desfazendo em mel. ― E você?

― Eu? ― ele colocou a língua para fora e lambeu um mamilo.

Eu gemi. ― Não vai ficar nu?

― Vou, vou... ― ele respondeu distraído, estava muito concentrado nos meus seios.

Eu abri a calça e deixei cair, pisei nos calcanhares dos tênis e com isso, minha altura abaixou um tanto.

― Meu Deus... ― ele beijou minha barriga e enfiou um dedo no elástico da calcinha de renda.

― Ela fica. ― eu disse.

Ele me olhou como cachorrinho perdido.

― A calcinha tem que ficar.

― Theo... ― ele suspirou triste.

― Eu te disse, te avisei.

― Virgem. me lembro bem.

Meu Duque CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora