Capítulo 12 - Will

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Depois dos dias estressantes que eu tinha tido, eu merecia aquele prêmio. Theodora. Linda e pura com aquele sorriso no rosto, era prazer genuíno em me ver.

Tirei o telefone do bolso e mandei um áudio para Angel. ― Vou te dar um bônus. ― eu disse e coloquei em modo avião. Nada mais ia me distrair dela.

Angel merecia, Theo parecia igual, mas diferente. Era modificação sutil, melhor acabada, acho. Se eu ia receber uma conta por aquilo, seria barato.

― Oi! ― ela disse ofegante quando chegou perto de onde eu estava esperando para embarcar na roda gigante que ela tanto queria visitar.

― Oi, formosura.

Ela riu.

― Bem vinda.

― Obrigada.

Eu inclinei a cabeça e dei um meio sorriso sem saber a razão do agradecimento. O prêmio era todo meu.

― Por tudo. Pelo voo, o hotel, as roupas.

― Não há de que. ― me inclinei para falar perto dela que era mais baixa que eu. ― E não precisa mencionar mais.

― Mmas...

― Nunca mais. Não precisa. ― o gerente fez sinal e eu balancei a cabeça. ― Vamos?

― Na roda gigante? ― ela arfou.

― Sim, é o que você pediu. ― eu estiquei a mão, ela pegou e entramos na cabine rápido enquanto ela se movia.

Theo riu do pulinho que precisou dar, me segurou mais firme para manter o equilíbrio e olhou em volta.

Esperamos um momento, e a porta foi fechada. ― Cadê os outros? ― Theo perguntou abrindo o casaco porque a calefação mantinha a cabine aquecida.

― Quer mais alguém conosco? ― eu perguntei vendo a cabine ganhar altura.

― Seremos só nós?

― É a única maneira de andar nesse troço.

― Oh! ― ela cobriu a boca com as mãos e se virou de frente para o vidro curvo da cabine em forma de cápsula de remédio. ― Que, que... maravilhoso, Will! Sozinhos aqui!

Eu não me segurei porque não precisava me segurar mais. Já tinha esperado por dias. Andei até ela e abracei pela cintura. Respirei fundo para sentir o cheiro de cabelo limpo, puxei Theo pelo quadril até colar comigo e beijei a orelha, meu pau agradeceu.

― Queria fazer isso há dias. ― eu disse. Em resposta, ela teve um calafrio que eu senti e me fez aquecer o peito.

― Eu nem acredito que estou aqui. ― a linda Theo sussurrou como se estivesse culpada ou com vergonha.

Segurei o rostinho bonito pelo queixo e virei para mim. ― Nem eu acredito. ― abaixei a cabeça e beijei aquela boca gostosa como vinha querendo fazer desde que a deixei no aeroporto há 4 dias.

Theo se segurou na barra de inox da cabine, eu enrolei um braço na cintura dela por dentro do casaco e sorri no beijo ao sentir pele entre a blusa e a cintura da calça. com o outro braço, eu a puxei para mim pelo ombro e passei a mão entre os seios.

Ela soltou o beijo e arfou, eu sorri esperando.

― Vira de frente para mim, Theo. ― mandei.

― Quero te ver e ver a cidade também. Os dois são tão bonitos. ― ela virou de para mim encostando as costas na barra, segurou meu rosto com as duas mãos e subiu nas pontas dos pés para me beijar.

Era muito bom estar com alguém que queria estar comigo e não com o Duque, o CEO, o cara influente, o herdeiro. Ganhando altura com Theo nos braços, parecia que estava me distanciando da minha vida e isso me fazia muito bem, pensei puxando a garota bonita para mim, encostei o corpo dela no meu o máximo que pude e virei nós dois.

Meu Duque CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora