Cap. 25: Por Kayubi

15 1 0
                                    

Aquela movimentação agitada que havia no corredor do departamento, diminuiu um pouco quando algumas pessoas curiosas observam a cena que estava acontecendo.

Jéssica e Yuri levavam Fernanda rumo à Flávia e Roberto.

Em um momento, Fernanda travou os passos. Jéssica encostou a ponta do sinalizador da arma na cabeça dela, forçando-a à continuar.

Jéssica: São as suas mãos que estão amarradas, não os pés.

Enquanto isso, Roberto se virou para Flávia.

Roberto: Aquela é a tal Fernanda. - disse baixinho.

A dupla estava bastante tensa: Roberto enxergava parte do seu plano indo por água abaixo e Flávia não sabia como reagir, pois percebera que eles viriam até ela.

Jéssica: Eu não sei o que está acontecendo… - se aproximou, ainda assustada - Essa maluca simplesmente matou um de nós e ordenou que a gente entregasse os nossos cartões.

Flávia estagnou-se.

Roberto troca sinais singelos com a mulher de dreads. Seus olhos transmitiram a mensagem de que ela deveria manter-se em silêncio.

Colocando mais pressão na situação, o comandante e sua equipe surgem no corredor, vindo da direção oposta a que Jéssica e Yuri vieram.

Eles se apressam quando avistam aquela cena.

Aproveitando que os demais assistiam a equipe chegando, Flávia pensa em como resolver aquele problema.

Assim que se reuniram, alguns soldados posicionaram suas grandes armas próximas ao peito, lançando semblantes sistemáticos para o número de curiosos que aumentava aos poucos.

Comandante: O que está havendo?

Yuri: Ela matou o Irineu.

O homem ficou em vigília, imitando o gesto de seus soldados.

Um dos militares, que tentou contactar Almeida pela porta eletrônica do aposento, caminhou até Roberto.

- Onde está o General?

Roberto: Almeida está em uma reunião… - engoliu em seco ao notar que a sub-chefe ainda estava paralisada - Flávia?

A mulher se desligou dos seus pensamentos.

Jéssica: … E depois ela e-exigiu os nossos cartões de acesso.

Comandante: O quê é isso?… Uma infiltrada!? - sussurrou.

Agitado, ele apanhou seu walkie-talk.

Comandante: Temos que soar um sinal de alerta, agora mesmo.

Estava prestes a falar no comunicador quando Flávia, enfim, se manifestou:

Flávia: Não. - seu tom foi firme - Fernandes está com Almeida em uma reunião de emergência agora e não pode ser interrompido.

Comandante: Isso também é uma emergência, Senhora.

Um momento de tensão ocorreu: o oficial ficou aguardando por uma ordem da sub-chefe, mas ela não respondia.

Jéssica: Senhora, o que a gente faz?

Flávia respirou fundo.

Em seguida, franziu a testa.

Flávia: Não vamos soar um alarme sem saber se ela está mesmo com o pessoal do helicóptero. - sua voz transmitiu autoridade.

Comandante: Se tiver mais deles, já viram que pegamos um. - diz, cautelosamente.

Youtubers e o Segredo da CabanaOnde histórias criam vida. Descubra agora