CAPITULO 6

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SILVANA

Achei melhor vir visitar o papai primeiro em Jundiai, porque eu sabia que se eu fosse ao apartamento do Santiago eu estaria cercada por seus seguranças, papai foi a desculpa perfeita ele é um bêbado um fraco dei dinheiro a ele para comprar uma casa e viver a vida como quisesse, mas o vicio no jogo e na bebida fez ele perder tudo.

O carro para em frente a casa modesta que ele vive, o motorista abre a porta para mim, coloco meus pés para fora é bom vir aqui agora cheia de dinheiro parei na porta por alguns segundos o cabelo preso de lado usando um vestido preto e um sapato vermelho de verniz, precisava pensar, Santiago era mais esperto que eu poderia imaginar.

-Oh minha nossa é você Silvana?

Olhei na direção da voz que falava meu nome toda encantada.

- Rita?

Olho a morena de cabelos cacheados com um sorriso enorme ao me ver, ela não sabe se aproxima e se me abraça, ela fica me olha vejo sua barriga enorme e seu vestido todo manchado ela coloca o fio do cabelo atras da orelha envergonhada.

-Sim sou eu mesma, oh minha nossa, você ta tão linda.

A última vez que vi ela éramos crianças o pai dela e o meu são amigos de cachaça dois bêbados inúteis.

- Está gravida Rita?

- Um menino, e olha só você também, e o que é?

Ela queria toca em minha barriga, mas acabou desistindo.

- ainda não tenho certeza, você está morando por aqui

Ela me olha sem jeito.

-A gente ta na casa da minha cunhada de favor por uns dias enquanto ela visita a mãe dela e o pai dela, até o meu marido arrumar uma casinha pra gente sabe, ele fez um negócio que não deu certo foi enganado.

- Que pena, mas eu preciso ir.

Ela me dá espaço para passar.

- Sabe se quiser vai lá tomar um cafezinho.

Olhei para sua barriga antes de dar um sim para ela e entrei logo em seguida na casa do meu pai e foi como imaginei o bêbado estava largado no chão, respirei fundo e levei a mão em minha cintura e dei as costas para ele saindo para fora da casa fedorenta e suja cheia de moscas.

Vi Rita entrando na casa da frente parecia um pantanal de tanta planta, acenei com a mão quando ela me olhou.

- Vem tomar o café.

Ela me convida feliz da vida em me ver.

Atravesso a rua e vou até a casa da cunhada dela e vejo o que imagino que seja suas coisas em uma caixa, meus olho saem da caixa e vão direto num homem bonito, branco de olhos azuis jovem sem camisa, meus olhos descem no seu peito bem robusto ele parece o homem do armazém, mas eu diria que ele parece mais com o Santiago.

- Meu marido zé, essa é minha amiga de quando era criança zé,ela se chama Silvana

Ele me olha constrangido como um homem bonito desse pode ser casado com uma coisinha feia e sem graça dessa, ele me cumprimenta, e eu olho para ela quando ele nos deixa sozinha.

- Que mulher de sorte Rita.

Ela sorri com vergonha ta apaixonada e ele também dá para ver ele nem ficou encantado comigo, eu vi em seus olhos.

Rita me levou até a cozinha da casa da cunhada dela e me serviu café, não parava de falar ao contraio de mim que não via a hora de tirar essa criança para nunca mais ter na vida, ela estava sonhando acordada em ter o seu menino nos braços.

Coração Indomável 15/10 SERÁ RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora