8°Capítulo

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Aquela noção de tempo, ruía me o cérebro, 3 meses, é muito pouco... eu passaria a vida inteira com Christian.

-Quando ele vem visitar me? -digam me logo, digam me logo. Eu rezava mentalmente para que veje Christian logo, logo.

-Quando quiser, querida. Apenas avise nos. -eu acabo meu leite quente e minhas torradas. A senhora arruma a desarrumação que fiz, eu não sei se me habituo a isto, sempre tive nada e agora tenho tudo! Que faço eu... se perder Christian, minha vida acaba.

-Posso vê lo hoje? -Jamie sorri para mim, já Amélia parece ficar triste. Mordo meu lábio inferior, de lado.

-Porque não?

-Jamie... -ela arregala os olhos num movimento. -Querida, hoje eu gostava de conhecer você, não se importa de esperar um pouco? Até amanhã?

Eu quero hoje, agora. Mas eu não quero ser má pessoa e vou respeitar a decisão de Amélia.

-Tudo bem, mas posso ligar lhe hoje? Para combinar tudo para amanhã...

Amélia sorri pouco e de lado, bem isso chega para perceber que fica tudo para amanhã.

-Mas pode ficar para amanhã. -eu acrescento. Jamie levanta se e anda até chegar ao meu lado.

-Venha. -ele estende a mão e eu a seguro.

Ele está me levando para o jardim. No jardim verde e florido, à um baloiço de pneu, amarrado à única árvore do jardim. Mas para minha surpresa não é para lá que caminhamos. Jamie está me levando para as traseiras, que esterá lá? Um cheiro faz me estranhar... cheiro de animais, não sei bem o que é, eu conheço poucos cheiros. Uma cerca de cavalos faz me arregalar os olhos e sorrir. Eu acho que gosto, faz parte sempre de fulmes de amor, andar de cavalo. Se bem que parecem mais bonitos e limpos na tv.

-Este é o Nice. Bem pelo nome já percebes que ele é simpático. -ele ri. Eu apenas faço um esboço de um sorriso no rosto.

O cavalo é preto, ele tem o pêlo grande, não faz meu estilo.

-Este é o Rich. A Amélia deu o nome. -ele se aproxima do meu ouvido. -Eu também não gostei. -ele volta a afastar se e finalmente uma gargalhada sai da minha boca. -Opa, eu fiz a miss tristeza rir, vou virar palhaço. -volto a rir me, bem ele tem mesmo ar de engraçado.

-Você devia mesmo.

O Rich é castanho escuro, é muito alto. Também não faz meu estilo.

-Bom e este é nosso último cavalo, o Sam, mas ele é novo aqui, ainda pode mudar o nome.

Ele é prefeito, o pêlo está devidamente cortado, apenas com sua crista grande, ele é médio e o melhor de tudo? É cinza! Igual aos dos filmes, eu amei simplesmente.

-Adorei ele. -eu chego perto e faço festas no focinho do cavalo.

-E do nome?

-Bem... podia fazer uma mudanças... hum... que tal... Grey. Ele é cinza e nunca vai fazer me esquecer a família que me ajudou.

-Estava à espera dessa resposta. -ele ri. -Pronto Grey, você quer alimentar ele?

Eu não quero errar... mas vamos a isso. É meu novo cavalo e eu tenho que aprender.

-Sim, gostava. Mas me ensina, Jamie?

-Claro, pegue aquela cenouras ali. -ele aponta para uma cesta cheia de cenouras. Eu lembro de ver eles comerem, mas era palha... ou como eles diziam... feno.

Pego a cesta e chego perto de Grey.

-Força, você consegue. -eu olho receosa para Jamie, mas pego a cenoura e com a ponta fina para a frente, Grey começa a trincar. Eu gargalho que nem uma pirralha. Estou a adorar. Eu amei cavalos.

-Quer cavalgar? -eu o encaro com medo, eu não percebo nada de nada.

-Não hoje, Dornan! -Amélia tira me do meu bom humor. Estou começando a não gostar de Amélia em alguns sentidos.

-Porque não? -pergunta Jamie.

-Jamie, você não vê que vamos sair, não quero que ela se suje toda.

-Ah Amélia, você tira o prazer a uma pessoa. -ele abraça a e beija sua testa. -ela estava se divertindo.

-Querido venha, você também Ana. Venha querida. -eu ando até Amélia, mas de repente estou feita saco de batatas nos ombros do Jamie, ele é divertido e forte. Ele pegou em mim, sem dificuldades. Eu também não sou pesada. Meus 38 quilos... não devem ser nada para o Jamie.

Fomos a um sítio chamado Worten, comprar uns divertimentos, como diz Amélia, para mim. Um computador, um telemóvel, uma Nintendo branca e uma máquina fotográfica. Jamie quer que eu tire fotos, para recordar nossos momentos. Aqueles que a memória não deixam imprimir. Adorei a frase que o Jamie disse, fez me rir. O telemóvel é um Iphone 5s, a câmara é uma Canon e computador é um Mac portátil, da Apple. Eu fiquei impressionada com os nomes e os números que passavam na caixa registadora. Gastaram muito dinheiro comigo. Acho que foram 3900$. Eu acho demais, eu me pergunto se eles têm tanto dinheiro assim. Comemos no McDonald's. É um espaço aonde se vendem as coisas preferidas de Jamie, o hambúrguer. Dulcie passa a vida a dormir, estará doente? Hummm, coitada. Eu só dormia assim tanto quando tinha dor ou sono. Mas Jamie e Amélia parecem não se importar... cuitada.

-Jamie? -eu sussurro, pousando meu hambúrguer. -Dulcie está doente?

-Não, penso que não. Porquê? -ele olha para o carrinho.

-Ela dormiu todo o dia. -ele ri.

-Querida, ela tem que dormir, ela é um bebé e precisa de dormir muito.

-Oh! -sinto me uma parva... eu não lembro de ver filmes sobre bebés. Se via, não prestava atenção.

-Você quer fazer miminhos nela?

Ela é tão pequena, não a quero magoar. E se eu magoo a, como aquela coisa nojenta me magoou.

-É melhor não.

-Porque não? -ele ficou com o tosto triste e ergueu as sobrancelhas.

-Ela é tão pequena... vou magoa la.

Ele faz um carinho no meu rosto pálido.

-Claro que não, Ana. Eu sei que você vai tomar cuidado.

Finalmente eu toco num bebé. Coisa mais preciosa. Ela está com sorte, nasceu rodeada de amor, já eu cheia de dor... mas agora não mais... acabou. Sim!

Chegamos a casa, fui mudar me para umas leguins pretas e uma camisola grossa e grande com capuz, azul escuro e o símbolo da Adidas. Jamie quis jogar futebol europeu. Eu não sei bem o que é isso, mas eu via futebol na televisão. Era divertido. Jogar com Jamie foi muito mais divertido do que ver na tv. Riamos das quedas de jamie, eu simplesmente queria ficar vivendo assim para sempre.

Estou deitada na cama do meu quarto, olhando pela grande janela a luz da lua. Amanhã vou estar com Christian. Espero que ele nem ninguém me odeie. Espero desesperadamente que o amanhã chegue. Então fecho os olhos e espero o sono vir.

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