6°Capítulo

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Christian já não está ao meu lado, apenas o meu segurança pessoal, por mais observada por ele estou, eu me sinto insegura sem Christian.

-Menina, posso lhe trazer alguma coisa?

-Não, obrigada. O Christian?

-Ele teve que ir para casa, ordens da Sra. Grey.

-Tudo bem.

-Menina, o policial William, ele quer terminar.

-Mande o entrar, eu quero terminar isso, logo.

-Tudo bem, menina. -ele abre a porta e logo entra o William, com seu terno preto e branco.

-Bom dia, Menina Steele.

-Bom dia. -eu apenas digo, desejando que fosse uma despedida.

-Bom, eu tenho umas perguntas, mas se quiser podemos fazer à sua maneira. -se for pelas perguntas talvez não tenha que contar os meus maiores segredos, os meus demónios nojentos.

-Do seu jeito.

-Pronto. Vamos lá. -ele retira da mala seu bloco de notas e pressiona o botão da caneta. -Ana, que objectos a Sra. Stella usava? -SRA? Ela de senhora não tem nada.

-Chame a apenas de Stella, ela não é senhora nenhuma.

-Estou apenas a ser formal. Mas se é sua preferência, tudo bem.

-Ela utilizava chicotes de couro, cintos, varas, fazia cortes e queimaduras as pernas com facas aquecidas em brasas. E quando ela não tinha nada à mão, o que era raro, usava chinelo. O mais brando...

-Só? Ela utilizava força bruta?

-Não, ela era fraca. Ela disse que doía pouco.

-Estou a ver. Ela mal tratava psicológicamente?

-Sempre. -eu não sinto nada, parece que estou noutra dimensão, não tenho reacção à lembrança daqueles momentos.

-Aonde dormia, Ana? -aqui está uma pergunta que escondo com meus demónios.

-Na cadeira.

-Não havia cama?

-Não. -engulo em seco.

-Ela te batia, nua?

Eu trinco meus dentes, fecho os olhos temporariamente.

-Eu não tinha outra coisa.

-Foi vaciada?

-Não.

-Ela drogava você, esforçava você a fazer alguma coisa. -devo contar? Eu vou ficar muito envergonhada, com nojo e aposto que William, vai sentir o mesmo por mim, nojo.

-Não. -menti! E se ela conta, estou metida em sarilhos. -Sim...

-Vamos, Ana. Eu não te vou julgar, foi ela que fez você fazer, não você.

-Ela pedia para eu... -não, não contes. Ele vai julgar, ele vai chegar a casa e julgar me com sua mulher, como nos filmes. -Nada...

-Ana, me conte. Eu prometo, eu nunca gozaria com uma menina como tu, cheia de vida e amor, que muitas pessoas não têm nem um pouco.

-Ela me fazia se... -perco a respiração. -... obrigava me a fazer sexo oral... em bonecos.

-Oh deus!

-Ela gravava. -sinto muita vergonha, meu rosto fica vermelho que nem tomate.

-E postava em algum lugar?

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