1°Capítulo

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Hoje faço quinze anos, a cabra da mulher trouxe um bolo. Pedi para me tirar as algemas. Ela burra tirou me peguei no bolo cheguei o ao meu nariz aproximei me dela e atirei o na sua cara.

-Sua puta vadia, vais ver que não se brinca com o fogo. -diz aquele pedaço de carne nojento.

Corro o que posso, estou de cuecas, nem sapatos nem mais roupa, suja, uma porca total, ela só me dava banho três vezes por mês. Não me comprou roupa, nunca fui à escola, nunca sai daquela barraca, via só tv amarrada na parede de madeira que cheirava mal, já que fazia as necessidades lá quando ela não estava.
Corro, não páro. Não posso parar. Após horas a correr estou tonta, não como à três dias. Subo a vedação, espero que não haja ninguém a ver me. Corro até à porta, mas não chego caio na relva em frente da casa e desmaio.

Pov. Christian Grey

Estava a chegar a casa em Seattle, vinha em férias de verão com a família, não gosto nada, mas este ano não ia estar ninguém em casa nas férias para ficar comigo. Parece que vai ser só psp, futebol e pixina, 3 meses sem fazer nada de interessante, podia ter ficado na Califórnia a curtir com os meus amigos. Quando Carl, meu pai estaciona em frente da casa, eu olho pela janela e assusto me com a menina deitada na relva cheia de cortes, sangue... saí do carro virei a. Seu rosto era de um anjo, um anjo triste, ferido, sangrando.

-Querido, temos que leva la ao hospital. E chamar a polícia. -não quero aquele anjo belo se vá embora então pego nela e levo a para meu quarto. Deito a com muito cuidado na cama e vou ao banheiro pegar meu kit de socorros. Ela estava só de cuecas, seus seios estavam à mostra. Peguei o kit e ao tratar cada ferida, beijava cada uma com amor. As feridas são de chicotes, marcas de chinelos, de varas, arranhões de arame, seu cabelo longo até seu rabo, ela era morena. Decidi abrir lhe um olho, vejo o seu azul contra meu cinza. Ela é mesmo um anjo caído para mim.

-Eu vou tratar de ti, para sempre. -prometi, sussurrando no seu ouvido. Alguém bate à porta mas eu não quero que a levem.

-Christian, querido... -é Caroline, minha mãe. -...por favor abre a porta ela precisa de cuidados.

Minha mãe têm razão se quero cuidar dela, ela tem que estar no hospital. Abro a porta e ela entra e eleva as mãos tapando seus lábios carnudos e vermelhos. -Ah... Christian você fez curativos nela, meu amor... ela têm cortes enormes, meu deus. A mãe dela deve estar de rastos. Liga para a polícia Carl! -grita ela. Não, polícia vai leva la. Não!

-Nãoooooooo! -grito. -não a quero longe de mim.

-Mas... -interrompe Carl.

-Ligo ou não?

-Carl, deixa me falar com Christian, depois decidimos.

Ele saí e ela acena para me sentar na cama.
Sento me e falo.

-Por favor, mãe... ela é um anjo caído no jardim, deixe me tratar dela... deve ter sido sua mãe ou pai a fazer lhe tal coisa... ela têm marcas de chinelo. Por favor.

-Christian, percebe que se ela foi raptada e largada no nosso jardim, ela não é um cachorro que você apanha e é seu... ela precisa dos pais. E a polícia vai querer saber dela.

-Não! -ela acordou! Ainda bem que está bem. Ela respira forte com os olhos arregalados.

-Calma, estás segura, querida. -ela olha me e tapa se, eu viro me engolo em seco e não sai palavras da minha boca. Não saí nada. Nem ar...

-Desculpe me... desculpe me.

-Oh querida não tem problema.

Pov. Anastásia

Tem problema sim, acabei de entrar na propriedade desta família. Estraguei seu dia, levanto me, abraçando me, para que o rapaz não me visse nua. Doi me tudo, minhas pernas estão gelatina, derrepente caio, mas o rapaz apanha me. Eu agarro seu pescoço e encaro seus olhos cinza. Ele é lindo, com cabelo cor de cobre, mas que homem. Nunca vi ninguém tão lindo como ele.

-Querida têm que se deitar não tem forças para andar. -ela pega em mim e manda o rapaz dar me uma camisola dele. Fica me até ao joelho. Mas antes de vestir a senhora dá me banho com uma toalha molhada, já que dói os ferimentos que tenho no corpo.

-Vamos para o hospital. -sugere o homem que entra no quarto.

-Não! -grito e agarro me ao rapaz que me acolhe com força, pondo as mãos em volta do meu cabelo e outra no quadril.

-Mãe... ela é que sabe se vai ou não! -grita o rapaz sem me largar.

-Amor, chame Linda, para vir cá. Assim não temos problemas com a polícia.

Eu choro no peito do "Christian" eu ouvi sua mãe dizer. Ele leva me para a cama e deita me. Beija minha testa e senta se ao meu lado acariciando meu cabelo.

-Como se chama? -pergunta me, eu enrolo me puxando meus joelhos para o peito.

-An... Ana... Anas...Anastásia. -tenho dificuldade de falar, dói muito.

-Dói? Eu sou Christian... Christian Grey.

-Hummm. Obrigada, por tudo.

-Você é que caiu do céu. Eu não podia deixar alguém fazer mal ao meu anjo. -"meu anjo", meu corpo arrepia se, com suas palavras e seu toque. Que sensação é esta parece que tenho borboletas na barriga... nunca tinha sentido antes.

Fica mos assim até aparecer uma mulher alta morena de olhos verdes, ela parece horrorizada.

-Que idade você têm... ah... -ela olha para Caroline, à espera que ela diga meu nome, mas Christian fala logo.

-Chama se Anastásia. Dói lhe falar, não a magoe mais. -ele está nervoso e mau, parece que não quer que ninguém cuide de mim, só ele pode. Eu gosto da ideia. "Ah... cadela porca, ninguém se importa contigo, feia! Gorda! Porca! Nojenta!". Grita minha consciência e eu concordo plenamente.

-Faço hoje 15 anos.

-Parabéns, amor. -diz a enfermeira, Christian sorri de lado e abre a boca mas fecha a.

-Parabéns, Anastásia. -diz o rapaz em uníssono com os pais.

O jantar era delicioso repeti muitas vezes. A dor passou.

-Christian, leve Ana, para o quarto dela. Enquanto vamos buscar sua irmã ao aeroporto.

-Sim, mãe. -ele leva me ao colo dele, ele disse que ia cuidar de mim como nunca ninguém cuidou, mas a verdade é que nunca ninguém cuidou. Estou a adorar a sensação. Ele deita me e eu pergunto a idade porque eu não sou muito de advinhar.

-17 anos, princesa.

-Por favor, não deixe me voltar para a barraca, eu não quero sofrer mais. -ele acolhe me nos seus braços e beija meu couro cabeludo. O arrepio voltou, nunca estive tão perto de um rapaz.

-Eu nunca, NUNCA, vou deixar você ir. Eu prometo, Anastásia.

-Ana, pode tratar por Ana.

-Tudo bem... Ana. -ele inclina a cabeça para o lado. -agora durma. Amanhã será um longo dia, feliz... -concordo com a cabeça e adormeço.

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