7°Capítulo

2.5K 124 5
                                    

Saí do carro com ajuda do Sr. Dornan. Ele era muito lindo, mas é velho demais para mim, deve ter os seus 30 anos. É muito parecido com Christian, só que em tamanho mais velho. Dulcie é uma menina loira de meses de idade, ela está no colo da Amélia, sua mãe. Amélia têm o cabelo pequeno e escuro, ela é muito jovem, bonita mesmo, ela sorria com um sorriso enorme, beijou me as bochechas e eu fiz o mesmo.

-Olá, querida. Está tudo bem?

-Sim. -não não estava... eu deixei Christian, ele vai me odiar, pensar que fugi ou pior, que o deixei, foi um amor pequeno, mas está muito vivo no meu coração. Jamie, leva me para dentro de casa, seguido por Amélia e Dulcie.

A porta é de madeira lascada alta e grande, têm um puchador de ferro cinza, muito moderno e bonito. Ele empurra a porta mostrando a magestosa casa dos Dornan.
Na entrada estende se um corredor grande de tejuleira branca. A casa têm apenas um andar, mas um terreno enorme. Ele me conduz a uma porta castanha clara com a fechadura cinza. Quando abre, mostra um quarto rosa, com uma cama de casal encostada na parede ao lado da porta, uma televisão melhor do que tinha no barraco, era fina e preta, pendurada na parede em frente da cama. As janelas que ficam em frente da porta, vão do chão até chegar quase ao teto, deixendo espaço para as cortinas rosas claras, que caiem como cascata. Há um espelho numa mesa na parede da janela, que têm umas coisas, que devem ser maquilhagem e escovas de cabelo. E umas coisas que cheiram bem. Nos pés da cama à uma arca, tipo aquela arca do tesouro dos filmes de piratas. Têm um rádio ao lado da cama, mas muito mais bonito do que uma vez a pedaço de carne me trouxe. Têm um puff de um desenho animado que eu via, é a minnie, ao lado de duas portas que têm o quarto, eu avanço, olhando para as portas.

-Este é seu quarto, pode ver à vontade. -olho para Jamie como se pedisse permissão para abrir as portas.

A primeira porta que estava em frente da cama, era a casa de banho, feita de tijoleira escura, é meia azul meia preta. Não percebo bem. À apenas uma pequena janela, que fica na parede ao lado da porta. Mais à frente à uma banheira, com tudo em inox, eu via isto na televisão, a ser promovido, o inox é muito bonito, é uma cor linda. Têm um espelho grande deitado em cima dos dois lavatório, também em inox. Fecho a porta e entro na do lado. A porta se abre e meus olhos se arregalam, são roupas, muitas roupas e sapatos tipo sabrinas, aquelas que as meninas dos filmes usavam muito. Sapatilhas da Nike e Adidas. Eu sempre imaginei ter isto, ter tanta roupa e finalmente uma família. Eu entro e passo a mão em vestidos com cores de menina, rosa, branco, pretos, uns lilás, outros floridos. Era tudo muito lindo.

-Gostas? -Amélia está olhando na porta com os braços cruzados, eu sorrio para ela, acenando que amei.

-Ainda bem. -Jamie passa a mão pela cintura de Amélia. Eles se olham e sorriem um para o outro.

-Eu amei comprar isso para você. -ela se aproxima de mim e penteia meus cabelos com os dedos finos. Ela se baixa para ficar do meu tamanho.

-Vá tomar um banho e depois vamos lanchar, sim?

Eu aceno positivamente e saio do quarto da roupa. Eu espero que Jamie e Amélia saiem e corro para a banheira. Ligo a água quente e espero que encha muito. Retiro minhas roupas, e devagar entro na água quente, desfrutando do momento. Lavo cuidadosamente cada espaço do meu corpo, o que não está coberto por adesivos rápidos. Como estará o Christian. Ele me odiará? Meu deus, eu não quero esquece lo. Ele tornou se tanto em tão poucos dias, eu acho até que o ama, mas palavras de uma menina que não sabe o que é amor, não devem ser verdadeiras. A água está a ficar fria levanto me e embrulho me numa toalha. A luz da casa de banho não é muito forte, é uma luz das economizadoras. Eu aprendi muito com a tv... será que vou andar numa escola? Espero que seje perto, para ter tempo para ver Christian. Limpo me e sigo para o quardo da roupa, fecho a porta e procuro um vestido. Um vestido de veludo cor de vinho me encanta. Ele têm uma gola branca, tipo camisa. A parte de cima cruza se passando o tecido de um lado para o outro. Deixando um pequeno espaço aberto, ve se meu umbigo. Calço umas sabrinas pretas e seco meu cabelo, fazendo um coque, um pouco alagado. Estou pronta, mas antes de descer eu pego um frasco das coisas que cheiram bem e coloco um pouco, acho que se chama perfume... sim isso, como aqule perfume que passava na televisão. O cheiro de rosas é agradável. Eu saio do quarto e me perco no grande corredor.

-Jamie? Amélia? -uns passos rápidos de saltos altos ecoam atrás de uma porta.

-Ana, querida venha. -Amélia chama me para entrar. Ela se afasta da porta deixando me passar. O cheiro de café e torradas faz crescer água na boca. -Você está linda.

-Obrigada. Você tem bom gosto. -eu repondo envergonhada.

A cozinha têm duas partes, a parte de jantar e a parte de cozinhar. Na parte de cozinhar têm uma bancada com fogão e coisas de cozinha, como microondas, frigorífico e essas coisas, eu não quis ficando a admirar... eu sento me na mesa longa de madeira nova, que cabem uma 6 pessoas, duas de lado e uma em cada cabeceira da mesa. As cadeiras são de pele branca. Tem uma televisão enorme em frente da mesa, da LG. Está 'sentada' num móvel médio de vidro. Duas colunas estão em cada canto do móvel. Têm um jarro alto castanho, com rosas brancas falsas. Jamie bebe seu café, lendo o jornal. Enquanto Amélia dá uma papá a Dulcie.

-Então, Ana, de onde você é? -Jamie pousa o jornal e encara me.

-De Seattle, Sr. Dornan.

-Trate me por Jamie, Ana. -eu asento. -Falaram nos que você estava numa família. Quem eram?

-Grey. Família Grey. -uma senhora de idade entrega me duas torradas e leite com chocolate. -Obrigada. -ela sorri.

-Disseram que havia um rapaz, que você era pegada a ele... Você gostou dele?

Meu estômago ronca de fome, mas eu não quero comer antes de falar, para não ter falta de respeito. Eu olho para Jamie e inclino minha cabeça de lado.

-Ele cuidou de mim. Tratou de mim, quando eu precisei. Eu só queria ele. Isso é gostar?

-É um amor à primeira vista. -ele ri. Eu começo a comer minha torrada. -Fale mais sobre você. O que me enviaram foram coisas que são passado. Eu quero saber mais sobre você. -eu engulo de uma só vez e bebo um pouco do leite.

-Não há muito a saber sobre mim. -eu sorrio. -Nem eu conheço meus limites, ou como sou... Eu não sei se sou divertida, porque nunca fiz rir ninguém. Eu não sei se sou inteligente, porque nunca fui à escola. Eu não sei do que gosto de fazer nos tempos livres, porque nunca tive tempo livre. Então não à muito a saber, Sr. Dornan.

-Jamie.

-Desculpe, é uma questão de hábito.

-Hum hum. Sabe nós somos de Londres. Se ficar mos consigo, você vai deixar Seattle. -eu pouso a caneca do leite que ia beber e o olho com os olhos arregalados.

Mas eu pensei que esta família era até o julgamento. Oh meu Christian...

-Mas e os Grey. Ele não iam ficar comigo.

Ele olha para Amélia, que estava a observar nossa conversa.

-Querida, os Grey, não têm muito para vencer. Desculpa, eu sei que é difícil, mas podes sempre falar com Christian pela Internet. -Amélia senta se na cadeira ao meu lado.

-O que é internet?

-Podes usar para comunicar com pessoas, pelo computador. -Jamie fala.

-Como se faz nos filmes, as pessoas falam pelo computador ou telemóvel?

-Sim. -ele apenas acena com a cabeça.

-Então não vou ver mais Christian?

-Até acabar o julgamento podes ve lo, meu doce. -Amélia faz me perceber que tenho só 3 meses com ele, e depois acaba. Eu não quero! Eu quero muito Christian.

50 toneladas do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora