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✑ Quando a luz dos olhos meus, e a luz dos olhos teus, resolvem se encontrar

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✑ Quando a luz dos olhos meus, e a luz dos olhos teus, resolvem se encontrar.







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-ACORDOU EXASPERADA, tinha tido um pesadelo sobre seus demônios passados. Seu coração batia forte e sua pele suava, ainda estava assustada, o que piorou ao perceber que tinha sido apagada e provavelmente sequestrada por aquelas pessoas desconhecidas.

Sentia seus braços doloridos, junto com um incômodo irritante na parte direita de pescoço. Pelo que aparentava estava deitada, em algo relativamente macio, podia perceber também algumas almofadas em baixo de sua cabeça. Deduzindo que estava em uma cama.

Sua visão estava limitada, tinha algo vendando seus olhos, a única coisa que podia captar eram pequenos feixes de luz que atravessavam o pano.

Se remexeu lentamente tentando libertar os braços da amarra firme que os prendia em sua costa. Mas ainda se sentia tonta e seu corpo estava morgado pela droga injetada.

Ela para. Encostando todo seu corpo na superfície para se recuperar da tontura e conseguir força para se sentar. Após respirar fundo a menina ergue seu troco para frente, sentindo a gravidade a puxar violentamente para baixo, tenta ao máximo não ceder. Finalmente conseguindo se manter sentada.

Começa a tentar passar seus braços por deixando de suas pernas para que fiquem de frente ao seu corpo para facilitar na sua futura fuga. Quase conseguindo ela trava sua respiração e seus movimentos ao ouvir um leve barulho atrás dela.

Tinha alguém ali, olhando ela esse tempo todo. Não tinha percebido pela falta de visão e as percepções dormentes pelo atordoante mas agora tinha certeza que estava sendo vigiada. Seus pelos arrepiaram e seus músculos se retraem ao perceber a possível ameaça.

E tudo piora ao sentir a presença se aproximar mais e mais da menina. Começa a se desesperar, não tinha como se defender em uma situação como essa e muito menos escapar estando atada. Precisava dar um jeito e logo.

O corpo da garota toma um espasmo violento ao sentir uma mão em seu braço a empurrando novamente para baixo, tentando a fazer deitar novamente.

- Que merda pensa que ta' fazendo?

A pessoa não responde apenas continua a empurrando para baixo fazendo que ela encoste a cabeça de novo na almofada que estava antes. A menina se remexia tentando se libertar das cordas e da mão grande que a estava apertando levemente.

- Me solta!

Ela chuta a em falso e acaba por acertar a barriga da pessoa que recua a largando, a menina escuta baixinho resmungos de dor e palavras que não entendeu. Vendo a oportunidade ela se senta com rapidez dessa vez e dá um mini pulo passando as mãos por baixo de suas pernas, as tendo agora em frente ao corpo.

𝑫𝑶𝑷𝑨𝑴𝑰𝑵𝑨 | 𝑬𝒌𝒌𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora