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✑ When the child puts on the skin of an adult and suffers like one.
| - |𝑫𝒐𝒑𝒂𝒎𝒊𝒏𝒂| - |
- Ekko. Precisamos de você.
O antro de conforto das duas figuras deitadas na cama é interrompido por uma voz advento detrás da porta do quarto. O som era familiar ao menino negro que acordou pelo fraco chamado e pequenas e tímidas batidinhas na porta. Ele olha para o lado ao sentir algo apertando sua mão de leve, essa que estava sendo segurada por Athali que ainda dormia profundamente, ressonando baixinho ao seu lado.
Por fim a deixa dormir, se levantando vagarosamente para não acorda-la. Desde que a viu percebeu o olhar cansado e desgastado que permanecia no fundo de seus olhos e se perguntava se ela realmente estava dormindo bem nos últimos tempos ou ate se estava se esforçando mais do que aguentava.
Sempre foi assim, desde de pequenos. A menina sempre se culpava de mais, se exigia de mais. Trabalhando em projetos mais do que suportava e acabava ficando com febre pelo desgaste tanto mental quanto físico. A única parte boa desses acontecimentos é que podiam comer de graça no Jericho. Ele sempre sedia ao ver a garota vermelha pela febre.
- Já estou indo.
Diz em anuncio ao seu companheiro que esperava pacientemente do outro lado. Desliga o projetor que rodava em cima de sua mesa pare que parasse de tocar a baixa musica. Logo também, pegando uma leve manta que adjazia no alto de uma cadeira que ficava encostada em uma parede. E a põe sobre Athali delicadamente.
O menino a encarava em quase adoração, ainda desacreditado de seus próprios olhos. Acreditava que estava sonhando. que tudo não passava de um mero desejo adormecido em sua mente, assim fazendo com que alucine com tudo isso. Que não tinha a reencontrado e que se tirasse seus olhos dela, simplesmente, desapareceria.
Ainda se lembrava vividamente no desespero de não encontrar ninguém depois do acidente. Do medo em forma carnal de ver as ruas sendo tomados por Silco, da forma mais cruel possível, transformando as pessoas em viciadas na Sintila. Do cansaço e da pressão de construir um lugar seguro, que mesmo que tivesse ajuda, o desgastou e o mudou das formas possíveis. Deixou sua infância para vestir a farda de um líder em uma posição de combate constante, não só contra os de Piltover mas também contra seu próprio povo, que se esvaia mais e mais devido a droga em ascensão.
Mas com ela ali. Sentia que podia... Não sabia dizer muito bem. Ele se sentia como antigamente, uma criança explorando a diversidade do mundo. Onde contava seus medos e inseguranças, seus sonhos e desejos, seus mais profundos segredos e tramoias que planejava, a ela. Sempre para ela. E agora, depois de tudo finalmente conseguiu tirar o peso que carregou todos esses anos calado em lagrimas que tinha soltado ao seu lado.
