Capítulo 9

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- Então, é isso - Emma disse enquanto abria a porta do seu dormitório e esperava Regina passar. - Desculpe sobre o quase um ano de espera para a sua verificação lá em baixo. Eles são realmente rigorosos aqui.

Regina acenou uma mão desconsiderando e tomou passos lentos para o interior do dormitório, como se ela não estivesse certa do que estava fazendo lá para começar. Três passos para dentro e ela parou para olhar para tudo. Ela não tinha certeza, mas sentia-se bastante segura assumindo que o lado esquerdo do pequeno quarto era de Emma.

Pilhas de livros alinhados em uma pequena prateleira ao lado da cama. As paredes estavam nuas, exceto por um pequeno coletor de sonhos que estava pendurado um pouco sobre a almofada. Os cobertores na cama eram todos verdes, incluindo o lençol e a fronha, e Regina pode ver o que parecia o final de um case de guitarra saindo por debaixo da cama.

O outro lado da sala era muito mais escuro. Posters de músicos e filmes e recortes de revista abrangiam as paredes. Os cobertores eram vermelhos e preto, e havia várias pilhas de CDS, DVDs, e alguns livros.

Um grande quadro branco estava preso à parede entre as duas camas, pendurado apenas acima de uma pequena televisão de tela plana apoiada em uma curta e bambeante velha cômoda de madeira. Regina riu quando leu a mensagem escrita na lousa.

- Ei - Emma disse - Eu sei que o quarto é pequeno, mas você não precisa rir dele.

- Não, eu estava rindo da mensagem - Disse ela, um pouco preocupada se Emma tinha realmente interpretado mal o seu riso e ficado ofendida, apesar do sorriso firmemente plantado no rosto de Emma. Ela apontou para o quadro branco, e Emma olhou para ele.

- Oh, certo. - Ela riu. - Sim, essa é a minha companheira de quarto.

Sorrindo, Regina leu o nome da menina na mensagem.

- Bem, Macy parece crer que há uma alta probabilidade de você cometer atos inadequados em sua cama. Você teve esse problema antes, não teve?

As bochechas de Emma foram lavadas por um vermelho brilhante assim como ela limpou sua garganta e balbuciou um pouco.

- Não, não, é claro que não. Não, ela está apenas brincando. Eu realmente não... eu quero dizer, não é algo que eu...

- Emma. Relaxe. Eu estava só provocando.

Um riso um pouco embargado deixou seus lábios enquanto ela coçava sua nuca novamente.

- Bem, eu quero dizer, dã. É claro que você estava.

Outro estranho silêncio se seguiu. Emma estalou e bateu seus lábios, enquanto Regina continuou a observar seu ambiente.

- Então - Emma disse. - Provavelmente é seguro se mover mais de três passos da porta.

Regina manteve-se ali firmemente assim como olhou para Emma, não tinha certeza do que exatamente ela estava esperando dela. Havia, obviamente, nenhum lugar para sentar-se, exceto a cama, e Regina não queria assumir que ela era bem-vinda ao fazê-lo. Ela estava inteiramente no elemento de Emma agora, e isso a fez sentir como se alguém tivesse vindo, tirado fora sua pele, e aplicado uma que simplesmente não se encaixava; pelo menos, ainda não.

- Para onde você gostaria que eu fosse?

- Oh, certo. - Emma riu. - Eu acho que não há nenhum outro lugar para ir, hein? Eu só queria dizer que você pode sentar-se se você quiser. Sinta-se confortável.

- Em sua cama? - Regina perguntou, só para ter certeza.

Emma sentiu uma estranha cócega em seu estômago. Ela assentiu.

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