Capítulo 20

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- Ei, olha! - Emma apontou para um grande estande perto da frente do zoológico onde dezenas de bichos de pelúcia estavam pendurados e forrando prateleiras.

Regina riu.

- Eu nunca teria imagina que você fazia o tipo de dormir com um bicho de pelúcia, querida.

Emma a cutucou com o cotovelo quando se inclinou sobre as alças do carrinho de Henry e empurrou-o junto, Regina andando calmamente ao seu lado.

- Ha ha. Eu quis dizer para Henry.

- Você esteve no quarto do meu filho. - Regina olhou para Emma com um suspiro pontiagudo. - Tenho certeza de que você está ciente do número excessivo de animais de pelúcia que ele já possui.

Isso era verdade. Tinha uma grande prateleira no canto do quarto de Henry e estava coberta de livros e animais de todos os tipos, principalmente recheada de dinossauros. Emma achava que era fofo, mas sim, um pouco excessivo. Ainda assim, ela queria comprar algo para o garoto.

- Bem então por que você continua comprando-lhe bichos de pelúcia? - Ela perguntou, cutucando o lado de Regina.

- Eu não comprei-lhe um único bicho de pelúcia desde que ele tinha dois anos. Não há necessidade. Minha mãe compra todos que ela encontra.

- Ah. Esse é o tipo de mimo que a avó da criança quer dar.

- Não é mimo, querida, é prejudicial para a disciplina. - Regina riu. - Henry tem os meus pais envolvidos em torno de seu dedo mindinho, e eles nem sequer negam. Se eu lhe recusar algo, a minha mãe está sempre lá para correr e comprá-lo para ele de qualquer maneira. É enlouquecedor.

- Sua mãe parece uma figura. - Emma sacudiu a cabeça, lembrando-se de seu curto encontro com Cora Mills. - Deleta isso - disse ela. - Eu sei que sua mãe é uma figura. Dentro de cinco segundos, assim que me conheceu, ela estava basicamente perguntando se você estava louca de não termos dormido juntas.

Regina gemeu com a memória.

- Minha mãe não tem nenhum filtro. - Ela, em seguida, alterou. - Não, na verdade, ela tem um filtro. Ela simplesmente escolhe não usá-lo quando meu orgulho pessoal está em jogo.

- Sim. - Emma rachou-se de rir. - Eu juro que pensei que o seu rosto iria explodir. Estava vermelho brilhante.

Regina cutucou Emma no lado.

- O seu não estava muito melhor.

- O seu estava pior.

- Como você pode possivelmente saber disso? Você não poderia nem mesmo ver o seu próprio rosto. Te garanto, Emma. Estava vermelho.

- Sim, mas o seu estava mais vermelho - Emma brincou.

- Não estava não.

- Estava sim.

- Não estava.

- Ele totalmente estava.

- Isso é infantil - Regina disse, embora suas palavras foram suavizadas pelo crescente sorriso em seus lábios. Ela inclinou a cabeça para trás, cutucando o nariz para o ar como se ela fosse muito, muito elegante para participar de tais brincadeiras infantis. Emma riu, no entanto, ela ouviu Regina sussurrar - o seu estava mais vermelho.

- Ha! - Emma resmungou. - De jeito nenhum. Tinha que ser seu, porque era a sua família implicando.

Regina olhou para Emma.

- Está bem. - Ela lançou um excessivamente dramático suspiro. - Você tem um ponto. - Ela avançou um pouco mais para perto de Emma, parecendo desfrutar a forma como os seus ombros se escovavam juntos quando caminharam. Um suspiro contente escapou dela.

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