Capítulo 17

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- Uh, assim, quanto tempo você tem? - Vivian perguntou.

- Eu estou indo para o escritório - ela disse. - Você me encontra lá e vai me explicar.

- O quê? - ela olhou ao redor de seu escritório. - Regina, eu não posso. Eu tenho que trabalhar também - Essa não foi toda a verdade. Sua equipe era mais do que capaz de lidar com as responsabilidades na sua ausência.

- Supostamente isso deve me impedir de exigir a sua presença? - A voz de Regina sobrepôs as palavras de Vivian ao telefone. - Porque honestamente Vivian, eu acredito que você pode fazer muito melhor do que essa desculpa.

- Você provavelmente está certa. - Vivian sabia que era inútil argumentar ou negar qualquer coisa. - Eu recém acordei, a minha criatividade está faltando.

- Então vamos transpassar o absurdo e simplesmente concordar que você vai estar em meu escritório? - O tom da voz tornou óbvio que suas palavras foram mais um comando do que um pedido.

- Uh, bem, vamos ver - Vivian começou, mas foi rapidamente cortada por um alto e duradouro suspiro. Ela podia ouvir a raiva naquele suspiro.

Regina não era o tipo de pessoa para desenrolar as coisas ao telefone.

- Vivian Abigail Warren, não me teste. Eu não tenho nenhuma pista do que exatamente você fez, mas eu acredito que eu posso supor com segurança de sua disposição para evitar-me de todos os custos que eu não vou gostar disso. Como tal, eu sugiro que você seja mais agradável, porque eu posso garantir que, se você não estiver em meu escritório na próxima hora e com uma perfeita explicação para o que quer que você tenha feito, você deve certamente se arrepender.

Vivian bufou um riso mesmo ela podendo dizer que Regina estava seriamente irritada. O discurso de sua amiga tendia a ficar ainda mais grave quando ela estava irritada. Ele ficava comprido, com frases duramente enunciadas e ela sempre jogava uma ameaça ou duas no meio. Ainda assim, Vivian não pôde deixar de cutucar ainda mais, as vezes.

- Oh? O que você vai fazer, Regina? Me desconvidar para a ceia de Natal este ano?

- Pior. - Vivian podia ouvir Regina bloquear seu carro e fazer seu caminho para o elevador. - Eu duvido que você vá querer que eu diga isso pelo telefone.

- Maldição. - Vivian suspirou, tocando suas unhas contra sua mesa. - Dê-me uma dica. - Elas tinham uma tendência para jogar brincadeiras terrivelmente embaraçosas quando elas estavam chateadas uma com a outra. - Tipo, pior como aquela vez que você me abandonou no jantar de gala com o aquele cara fanfarrão-dentuço que continuava a cuspir em mim enquanto falava e perguntava aonde você estava e então eu menti e disse a todos que você saiu porque você tinha diarreia?

- Eu ainda não posso acreditar que você fez isso. - Regina gemeu. - E sim, muito pior.

- Merda. Vou estar aí em cerca de vinte minutos dependendo do tráfego.

- Sábia escolha.

Assim que o elevador parou e as portas de metal se abriram, Regina rasgou através do escritório, os calcanhares batendo furiosamente no chão. Vários funcionários abrigaram-se em seus ambientes ocupando-se enquanto ela deixava um rastro de fogo através da sala com seu ritmo. Todas tinham visto o seu humor, e nenhum deles queriam fornecer-lhe algum motivo para direcionar sua fúria em um deles.

Eles espiavam sobre seus cubículos ou acanhavam-se por trás de seus papéis, impressoras, e copos de café. Alguns até sussurraram por trás das mãos quando ela passou, provavelmente perguntando o que a tirou do sério. Regina tinha uma reputação de ser um pouco durona no trabalho, embora ela soubesse que seus funcionários a respeitavam completamente; assim, a maioria deles faziam.

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