Lucifer Narrando,
Eu estava tão cansado, havia tomado um tiro na perna de raspão e não aguentava correr como antes o cansaço estava tomando conta do meu corpo, o posto da comunidade estava fechado e não tinha um enfermeiro no morro, com muito custo eu cheguei em casa depois do confronto mais longo da minha vida, a mina dormia sentada mas se assustou com o barulho que fiz ao esbarrar na cômoda estava muito fraco e o sangue escorria, por mais que tinha sido de raspão a bala perfurou a pele rasgando por onde passava e sangrava bastante.
— Meu Deus você esta sangrando.
Fica suave mina. - Eu fui para o banheiro, precisava de um banho e um remédio para dor ou um litro de conhaque para aguentar.
— Me solta aqui eu posso te ajudar.
Eu não confio em você.
—Eu não vou fugir, eu fiz um curso técnico de enfermagem podo te ajudar e eu também quero ir ao banheiro.
Se tentar fugir já sabe.
— Sim eu sei. - Eu soltei ela que no mesmo momento correu para o banheiro, depois voltou e veio me ajudar mesmo eu conseguindo andar sozinho escorando nos móveis.
Nessa caixa ai tem coisas de farmácia, vê se alguma coisa serve.
— Vai tomar seu banho, e lava o ferimento e enxague bem.- Não gosto de seguir ordens mas eu tomei o banho e lavei a perna, sai ela não estava no banheiro fui até meu guarda roupa e peguei apenas uma bermuda, ela sentada na cadeira me olhava atenta, bom pelo menos não tentou fugir, eu sentei na beirada da cama esticando a perna e ela sem dizer nada começou a passar uma pomada que parecia ser anestésica e mandada enfiou a agulha sem do e me deu 5 pontos, fez o curativo e me deu um remédio para dor.
Valeu ai.
— Não foi nada, posso tomar um banho.
Vai lá, pega uma blusa ai pra tu. - Ela não disse nada pegou uma blusa e uma cueca, demorou mais de meia hora e eu cheguei a pensar que ela havia pulado a janela, mas ai a mandada saiu com os cabelos molhados e a blusa havia ficado feito um vestido, e por um momento cheguei a pensar que eu gostaria de ver isso mais vezes.
— Pode me arrumar uma coberta.
Deita ai mina e dorme, amanha eu vejo o que faço com tu hoje eu estou cansado de mais. - Ela nada disse, se deitou na beirada da cama e se cobriu e não demorou muito para perceber que ela estava dormindo, o cheiro do meu shampoo no seu cabelo era melhor de se sentir, eu não sei em que momento eu dormi, mas quando acordei para ir ao banheiro eu estava abraçado a cintura dela, e nossos corpos pareciam muito confortáveis com isso, mas era apenas pensamentos idiotas, eu fiquei afim dela desde quando a vi pela primeira vez, se ela não tivesse cagado tudo eu ia botar maior fé nessa mina. O dia amanheceu já rendendo muitos assuntos, isso porque o meu segurança entrou no meu quarto para me chamar e viu a mina dormindo, ninguém sabia que a matéria era dela, eu sabia pois tudo que aconteceu nas imagens eu estava na casa dela então era óbvio de saber quem era, mas nenhum segurança meu sabia, e não demorou muito para ele espalhar a notícia que eu estava morando com uma mina ai. Agora eu nem podia deixar a mina presa no quarto, dei logo a ordem que não queria ninguém na minha casa, eu precisava de cuidado.
— Vou ficar quanto tempo presa aqui antes de me matar.
Ta com presa?
— Nem um pouco, mas vão sentir falta minha no serviço e vão atrás de mim, e com isso podem ligar os fatos, isso se alguma camera não tiver pegado você.
To ligado e não me importo, eles vão apenas soltar mais uma matéria, e depois te dar como morta.
— É talvez eu não faça tanta falta assim.
O que quer dizer com isso?
— Nada não. - Ela não disse mais nada, eu sai e comprei o café disse que ela podia ficar a vontade na casa, mas estava proibida de sair, ela só concordou, era duas da tarde quando eu fui em casa e cheirava a almoço fresco, ela dormia no sofá e em cima da mesa havia um prato e um copo sinal e já havia almoçado, e eu comi sentindo uma sensação estranha, o sabor da comida era bom, sai logo depois deixando ela dormi e so desliguei a televisão, meu dia foi corrido mas eu ainda mantinha aquela sensação estranha por dentro, eu não sabia o que isso poderia significar.
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A JORNALISTA NO MORRO
Roman d'amourUma estagiária tem a sua primeira matéria a ser escrita com exclusividade, se houver sucesso ela poderá ser efetivada no jornal local da cidade. Porém os desafios e as armadilhas do coração lhe farão por a prova o que de fato é mais importante na du...