Capítulo 10

4K 247 8
                                    

Lucifer Narrando,

Eu estava tão cansado, havia tomado um tiro na perna de raspão e não aguentava correr como antes o cansaço estava tomando conta do meu corpo, o posto da comunidade estava fechado e não tinha um enfermeiro no morro, com muito custo eu cheguei em casa depois do confronto mais longo da minha vida, a mina dormia sentada mas se assustou com o barulho que fiz ao esbarrar na cômoda estava muito fraco e o sangue escorria, por mais que tinha sido de raspão a bala perfurou a pele rasgando por onde passava e sangrava bastante.

— Meu Deus você esta sangrando.

Fica suave mina. - Eu fui para o banheiro, precisava de um banho e um remédio para dor ou um litro de conhaque para aguentar.

— Me solta aqui eu posso te ajudar.

Eu não confio em você.

—Eu não vou fugir, eu fiz um curso técnico de enfermagem podo te ajudar e eu também quero ir ao banheiro. 

Se tentar fugir já sabe.

— Sim eu sei. - Eu soltei ela que no mesmo momento correu para o banheiro, depois voltou e veio  me ajudar mesmo eu conseguindo andar sozinho escorando nos móveis.

Nessa caixa ai tem coisas de farmácia, vê se alguma coisa serve.

— Vai tomar seu banho, e lava o ferimento e enxague bem.- Não gosto de seguir ordens mas eu tomei o banho e lavei a perna, sai ela não estava no banheiro fui até meu guarda roupa e peguei apenas uma bermuda, ela sentada na cadeira me olhava atenta, bom pelo menos não tentou fugir, eu sentei na beirada da cama esticando a perna e ela sem dizer nada começou a passar uma pomada que parecia ser anestésica e mandada enfiou a agulha sem do e me deu 5 pontos, fez o curativo e me deu um  remédio para dor.

Valeu ai.

— Não foi nada, posso tomar um banho.

Vai lá, pega uma blusa ai pra tu. - Ela não disse nada pegou uma blusa e uma cueca, demorou mais de meia hora e eu cheguei a pensar que ela havia pulado a janela, mas ai a mandada saiu com os cabelos molhados e a blusa havia ficado feito um vestido, e por um momento cheguei a pensar que eu gostaria de ver isso mais vezes.

— Pode me arrumar uma coberta.

Deita ai mina e dorme, amanha eu vejo o que faço com tu hoje eu estou cansado de mais. - Ela nada disse, se deitou na beirada da cama e se cobriu e não demorou muito para perceber que ela estava dormindo, o cheiro do meu shampoo no seu cabelo era melhor de se sentir, eu não sei em que momento eu dormi, mas quando acordei para ir ao banheiro eu estava abraçado a cintura dela, e nossos corpos pareciam muito confortáveis com isso, mas era apenas pensamentos idiotas, eu fiquei afim dela desde quando a vi pela primeira vez, se ela não tivesse cagado tudo eu ia botar maior fé nessa mina. O dia amanheceu já rendendo muitos assuntos, isso porque o meu segurança entrou no meu quarto para me chamar e viu a mina dormindo, ninguém sabia que a matéria era dela, eu sabia pois tudo que aconteceu nas imagens eu estava na casa dela então era óbvio de saber quem era, mas nenhum segurança meu sabia, e não demorou muito para ele espalhar a notícia que eu estava morando com uma mina ai. Agora eu nem podia deixar a mina presa no quarto, dei logo a ordem que não queria ninguém na minha casa, eu precisava de cuidado.

— Vou ficar quanto tempo presa aqui antes de me matar.

Ta com presa?

— Nem um pouco, mas vão sentir falta minha no serviço e vão atrás de mim, e com isso podem ligar os fatos, isso se alguma camera não tiver pegado você.

To ligado e não me importo, eles vão apenas soltar mais uma matéria, e depois te dar como morta.

— É talvez eu não faça tanta falta assim.

O que quer dizer com isso?

— Nada não. - Ela não disse mais nada, eu sai e comprei o café disse que ela podia ficar a vontade na casa, mas estava proibida de sair, ela só concordou, era duas da tarde quando eu  fui em casa e cheirava a almoço fresco, ela dormia no sofá e em cima da mesa havia um prato e um copo sinal e já havia almoçado, e eu comi sentindo uma sensação estranha, o sabor da comida era bom, sai logo depois deixando ela dormi e so desliguei a televisão, meu dia foi corrido mas eu ainda mantinha aquela sensação estranha por dentro, eu não sabia o que isso poderia significar.

A JORNALISTA NO  MORROOnde histórias criam vida. Descubra agora