Arya estava em seu quarto quando uma coruja pousou na janela com uma carta. Ruby, coruja de Arya, encarou a outra ave com ciúmes e piou quando viu que Ary foi pegar o pergaminho.
Assim que abriu, Arya reconheceu a caligrafia de Ron no bilhete:
"Ei, Ary, como vão as férias? Ainda está muito ocupada ajudando sua mãe? Caso não esteja, queria saber se você quer ir à final da Copa Mundial de Quadribol com a gente. Papai conseguiu ingressos incríveis. Hermione já está aqui e vamos buscar Harry amanhã. Se quiser, mamãe disse que pode conversar com seus pais para você poder ir.
Pode mandar Pichí de volta com a resposta.
Abraços, Ron"
Ela sorriu com o convite e desceu correndo para pedir autorização para seus pais. Pela primeira vez nas férias, Arya estava verdadeiramente animada para fazer algo que não envolvia eles.
Apenas trocar cartas não era suficiente para matar a saudade de seus amigos e ela se sentia solitária, mesmo tendo várias festas para ir na casa dos Malfoy, já que ela e Draco estavam cada vez mais afastados.
Desde que ela foi para a Grifinória e fortaleceu a amizade com Harry, Ron e Hermione, Draco passou a evita-la e a atacar seus amigos, o que gerou muito bate-boca entre ele e Arya. Durante os dois primeiros anos, eles acabavam se entendendo, mas no terceiro ano a coisa piorou, principalmente quando Draco fez um drama desnecessário para prejudicar Hagrid e condenar o hipogrifo Bicuço à morte, além de continuar a perseguir Hermione, quando a chamava de sangue ruim, nomenclatura que Arya odiava.
Os dois viviam discutindo em Hogwarts, mas evitavam agir assim perto de Stella e Narcissa, porque provavelmente elas iriam tentar fazê-los se entenderem, mas aquilo estava difícil. A única pessoa que não era da Sonserina naquelas festas era Arya, então o grupinho a excluía de tudo, porque acreditavam que ela contaria sobre as histórias dos sonserinos para os grifinórios, coisa que Arya achava bobagem, porque, de todos os assuntos possíveis para conversar com seus amigos, nenhum envolvia a vida de quem ficava bajulando Draco.
O único que conversava com Arya era Blaise Zabini, inclusive foi por ele que ela soube da festa para os adolescentes que Draco organizou e não a convidou. Zabini ajudou Arya a fingir que iria para a festa e ficou sabendo depois que Draco inventou que Arya estava doente para explicar a tia Narcissa o motivo da ausência dela.
Arya ainda não sabia como tia Cissa e Stella ainda não tinham descoberto a mentira, mas agradecia mentalmente por isso. Elas não estavam se encontrando muito porque Stella estava muito ocupada finalizando o próximo lançamento da sua linha de maquiagem e quando se encontravam, o último assunto seria sobre Arya e Draco.
Ajudar sua mãe a escolher as cores das sombras e dos batons foi o que ajudou Arya a ficar longe de seus amigos e de Hogwarts por tanto tempo. Stella Lestrange era dona de uma marca de maquiagem muito famosa no mundo bruxo que, na opinião de Arya era a melhor de todas.
Arya desceu correndo para encontrar seus pais, que estavam sentados abraçados na sala e ficaram surpresos com a filha.
—Aconteceu alguma coisa, filhinha? —Radulf perguntou quando viu Arya correndo.
—Sim! —Ela respondeu e sua mãe se levantou preocupada. —Não! Não aconteceu nada ruim.
—Por Merlin, não me assuste assim Ary. —Stella respondeu enquanto se sentava novamente.
—Bom, eu queria pedir uma coisa para vocês. —Arya começou a falar enquanto desenrolava o pergaminho que tinha recebido de Rony.
—Pode falar, Ary. —Radulf pareceu curioso.
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Choices •Draco Malfoy • ( Livro 1) -CONCLUÍDA
Fanfic-Você fala de compartilhar laços genéticos e eu entendo esse ponto. -Dumbledore falou pacientemente. -Mas permita-me fazer uma reflexão que eu gosto muito... Não são as semelhanças entre vocês, e sim as diferenças. Então, Arya, tenha certeza de que...