50. Madame Tussauds

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O Natal de Arya foi incrível, rodeada das pessoas que ela mais ama no mundo. Aurora Yaxley chegou da França e a garota ficou muito feliz de rever a avó após mais de um ano.

—Vovó, volta a morar mais perto da gente. —Arya pediu. —Eu ainda não posso aparatar.

—Eu não abandono o meu château, minha linda. —Aurora respondeu. —Mas saiba que você não precisa aparatar para me ver, basta pedir que eu agendo uma Chave de Portal.

—Bom que eu posso fazer uma festa lá, qualquer dia desses. —Arya riu. —Como tem aquela vinícola vizinha, a bebida já estaria garantida.

—Quando a senhorita for maior de idade, a gente conversa sobre isso. —Stella repreendeu Arya, mas ela e a trocaram avó olhares cúmplices.

—Ela acha que eu não sei o que ela, Cissa e Andy aprontavam nas festas da Sonserina. —Aurora sussurrou e Arya riu. —Desde a minha época as melhores festas eram as da minha Casa.

—Já foi a uma da Grifinória? —Arya perguntou. —Porque são perfeitas, principalmente as pós quadribol.

—Sobre o que vocês estão cochichando aí? —Radulf perguntou curioso.

—Sobre como eu ganho fácil uma guerra de bolas de neve contra você e a mamãe. —Arya respondeu e assim que viu o sorriso no rosto de seu pai, saiu correndo até o jardim da casa, o qual estava coberto pela neve fofa e alva.

—Duvido, porque essa é a minha especialidade! —Radulf correu atrás da garota e já recebeu uma bolada de neve na cabeça.

—Imagina se não fosse! —Arya ria enquanto fazia mais bolas de neve e arremessava nos pais.

Radulf quase não conseguia revidar e Arya estava em grande vantagem, até que ele finalmente aceitou a derrota e pediu um tempo.

—Uma pausa, por favor! —Radulf pediu colocando a mão no próprio peito. —Estou velho para isso.

—Ok, papai. Eu te dou um descanso. —Arya falou e se aproximou dele.

—Fim da pausa! —Radulf falou de maneira divertida e agarrou Arya, impossibilitando que ela saísse correndo. —Consegui segurar a encrenca, Stellinha! Pode fazer o que combinamos!

—Merlin, meus pais armando um complô contra mim? —Arya dava gargalhadas enquanto tentava, sem sucesso fugir das bolas de neve que sua mãe jogava. —Vovó, vai deixar isso?

—Ela está me ajudando, Ary! —Stella contou e Arya viu a própria avó "fabricando" bolas de neve com o auxílio da própria varinha.

—Que absurdo! Três contra uma! —Arya tentava parecer brava.

—Tem razão, pequena estrela... Quando eu falar já, a gente ataca a Stellinha, ok? —Radulf propôs e Arya riu. —Já!

Os dois começaram a jogar neve em Stella que contava com a ajuda da mãe para fabricar mais bolas e arremessar no marido e na filha. Eles ficaram assim por mais alguns minutos, até que Arya se jogou no chão exausta. Aquele, com certeza, foi um dos dias mais felizes da vida dela.

—Por hoje deu. —Arya falou ofegante. —Vocês acabaram comigo, devo confessar.

—Eu disse que era minha especialidade. —Radulf se aproximou e estendeu o braço para a filha se levantar. —Agora vamos para casa antes que você fique doente e sua mãe me mate.

∞∞∞∞∞

No dia 30 de dezembro, Arya estava sentada na própria cama encarando a roupa que separou para vestir. Ela estava a ponto de desistir e inventar que estava passando mal quando Dora apareceu na porta do quarto, que estava aberta.

Choices •Draco Malfoy • ( Livro 1) -CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora