58. Liberdade

274 17 31
                                    

Arya passou mais dois dias na enfermaria, sendo liberada apenas na hora do banquete de encerramento do ano letivo. Ela se sentou à mesa da Grifinória e se despediu de Lino Jordan e Angelina Johnson, que estavam formando e não voltariam em setembro.

Ela, Hermione e Gina começaram a subir de volta a Torre da Grifinória, quando Gina começou a atualizar a amiga sobre as últimas novidades.

—Ary, bom... Enquanto você esteve desacordada, eu comecei a sair com o Dino. —Gina explicou.

—Dino? Dino Thomas? —Arya perguntou sorridente e viu Gina confirmar. —Ele é muito legal e é realmente bonito. Acertou em cheio.

—Definitivamente. —Gina respondeu com um sorriso. 

Parte de Arya queria puxar as duas garotas para contar o que aconteceu entre ela e Draco na Torre de Astronomia, mas ela ainda não sabia o que estava sentindo em relação a ele, então não poderia contar agora.

—Miguel está com a Cho. —Hermione completou a informação. —Assim que levou um fora da Gina, correu para consolar Chang.

—Dino é muito mais legal, Gina. —Arya comentou.

Não se sabe se Gina respondeu, porque o olhar e a atenção de Arya foram direcionados para o garoto loiro e com vestes da Sonserina cruzando o corredor sozinho. Ela finalmente viu Draco.

—Depois eu falo com vocês. —Arya respondeu e começou e foi na direção do garoto.

Arya teve a impressão que Draco começou a andar mais rápido quando a viu, então ela precisou apertar o passo para o alcançar.

—Dray... —Ela o chamou e foi ignorada. —Dray... Dray!

Ele continuou a andar na direção oposta. Arya correu, mas se sentiu um pouco tonta, o que a fez parar um pouco.

—Ai... —Ela resmungou baixinho enquanto recuperava o fôlego e segurava a própria cabeça.

Draco estava parado ao lado dela e a encarava analisando cada reação que ela tinha.

—A Madame Pomfrey foi bem específica em falar que não era para você fazer esforço. —Ele falou com voz baixa.

—Então por que correu de mim? —Arya perguntou.

—Porque pensei que você não viria atrás. —Ele respondeu.

—Que tolice pensar isso. —Arya respondeu. —Como você está?

—Até que bem, para quem tem o pai preso. —Draco respondeu e pela primeira vez, ela não sabia o que falar para consolá-lo.

—Dray... Você sabe que pode contar comigo para tudo, né? Principalmente agora. —Arya falou com sinceridade.

—Sei, mas não quero ter essa conversa. —Draco respondeu. —Fico feliz por você ter se recuperado.

—Não sei se você sabe, mas seu pai impediu que o estrago fosse maior. —Arya falou baixinho. —Ele mandou Rabastan me deixar em paz e tenho quase certeza que foi ele quem impediu que eu fosse atingida por um crucio.

Draco não falou nada, apenas se aproximou e abraçou Arya e permaneceu naquela posição por um bom tempo, até que respirou fundo e voltou a falar.

—Acho melhor nos afastarmos. —Draco falou baixinho.

—Quê? Não! —Arya protestou em vão.

—Já decidi, Arya. —Draco respondeu e se afastou dela, pegando o caminho para a Comunal da Sonserina.

—Draco, volta aqui! —Arya pediu quase chorando. —Volta aqui, por favor!

Mas ele não voltou e ela não conseguiu segurar o choro, se encolhendo num canto e derramando uma quantidade absurda de lágrimas.

Choices •Draco Malfoy • ( Livro 1) -CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora