52. Poeira de estrela

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POV Draco

Draco andou pelo castelo para se acalmar e esquecer que quase tinha explodido quando ouviu que Harry Potter era o melhor amigo de Arya.

Ele já não tinha o amor dela e agora estava perdendo a amizade, coisa que ele não queria que acontecesse. O certo seria Draco procura-la, mas o orgulho falava mais alto e, além disso, ele estava nervoso e não queria começar uma discussão.

Depois de uma hora, ele entrou na Comunal da Sonserina e se sentou num sofá mais isolado, pois não estava com cabeça para nada.

—Ei, o que sua mãe queria? —Crabbe apareceu ao seu lado e encarou Draco, que fez uma cara confusa. —Ela estava com a McGonagall.

—Você só pode estar delirando. —Draco respondeu de mau humor e ficou encarando a lareira adornada com uma majestosa serpente prata.

Ele permaneceu em silêncio por um tempo, até que foi interrompido por Blaise, que parecia preocupado com alguma coisa.

—Draco, como a Ary está? —Zabini começou a falar. —Merlin, acabei de ficar sabendo. Coitada.

—O que aconteceu, Blaise? —Draco perguntou sem ser grosso, pois estava realmente preocupado com Arya.

—Como assim você ainda não sabe? Sua mãe veio a Hogwarts para contar. —Blaise se sentou. —A mãe da Ary morreu, cara.

Foi como se Blaise tivesse dado um murro no estômago do garoto, que arregalou os olhos e tentou não desabar ali. Sem pensar duas vezes, Draco Malfoy saiu correndo para a Comunal da Grifinória.

Se existisse um campeonato desse tipo em Hogwarts, Draco facilmente seria o campeão, porque ele chegou à Torra da Grifinória em tempo recorde e parou de frente para o retrato da Mulher Gorda.

—Quero entrar, é importante. —Draco falou.

—Me fale a senha que eu te deixo entrar. —O retrato respondeu.

—Não tenho tempo para isso! Preciso entrar agora! —Draco começou a ficar exaltado.

—Sem a senha você não entra! —A Mulher Gorda rebateu com firmeza e Draco deu outro soco numa parede e começou a procurar algum aluno da Grifinória por ali.

—Você! —Draco apontou para um garoto. —Venha aqui agora!

—E quem você acha que é para mandar em mim, Malfoy? —O rapaz rebateu e Draco sentiu o sangue ferver.

—Menos um ponto para a Grifinória! —Draco berrou, mas o garoto não se moveu, provavelmente acostumado com os integrantes da Brigada Inquisitorial tirando pontos por qualquer coisa. —Menos dois pontos! Se você não vier aqui e falar a senha, eu vou continuar a tirar pontos! —Draco gritou. —Menos três pontos!

De repente, a porta da Comunal se abriu e ele viu Hermione Granger e Ronald Weasley o encarando perplexos.

—Que gritaria é essa, Malfoy? —Hermione perguntou irritada, mas Draco apenas se enfiou no buraco e entrou na Comunal da Grifinória.

—Cadê a Ary? —Draco começou a andar pelo ambiente.

—Você não pode chegar aqui gritando e tirando pontos sem motivo! —Hermione finalizou sua fala, mas Draco não parecia se preocupar.

—Cadê a Ary? —Ele perguntou novamente e começou a perturbar alunos mais novos, que ficaram confusos quando Draco repetia a mesma pergunta.

—Malfoy, vá embora antes que você piore tudo! A Ary já perdeu muita coisa hoje. —Harry falou e pela primeira vez Draco respondeu.

Choices •Draco Malfoy • ( Livro 1) -CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora