Abril passou com tamanha rapidez que maio já estava acabando e faltaria apenas um mês para a última tarefa do Torneio Tribruxo. Apenas mais uma tarefa e Arya não ficaria preocupada com os perigos aos quais Cedrico e Harry estariam expostos.
Arya estava passeando com Cedrico antes do almoço quando o Professor Moody os parou para conversar com o lufano.
—O senhor deverá ir ao campo de quadribol hoje às 21 horas. —Rosnou Moody. —Ludo Bagman vai estar lá para falar sobre a terceira tarefa.
—Ok. Obrigado pela informação, senhor. —Cedrico agradeceu e Moody desapareceu após falar "Diggory" da maneira normal e "Lestraaaange" da maneira que assustava Arya.
—Ele me dá arrepios. —Arya resmungou quando voltou a caminhar de mãos dadas com Cedrico.
—Ele tem essa aparência aterrorizante, mas não acho que seja má pessoa. —O garoto respondeu.
—Não é a aparência dele, Ced. —Arya voltou a falar. —Eu acho que... Talvez ele possa ter dúvidas em relação a mim, sabe? Por conta dos irmãos do meu pai, que eram Comensais da Morte.
Arya já tinha explicado um pouco sobre o passado da família para Cedrico quando eles começaram a ficar. Ela não contou que o maior crime foi contra os Longbottom e nem Cedrico quis saber.
—Se ele pensa isso, é um completo idiota. —Cedrico respondeu. —Você-Sabe-Quem foi derrotado e nunca mais vai atrapalhar a vida de ninguém.
—Tomara, porque eu tenho medo do que pode acontecer se ele voltar. —Arya respondeu baixinho e Cedrico a puxou para um abraço.
∞∞∞∞
Bartô Crouch, que havia faltado ao Baile de Inverno, a Segunda Tarefa e a outros compromissos foi visto por Harry e Krum na noite de 24 de maio. Nada daquilo fazia muito sentido, principalmente quando o aluno de Durmstrang foi encontrado estuporado e Bartô sumiu.
Harry escreveu uma carta contando o que tinha acontecido a Sirius que respondeu deixando bem claro que o afilhado corria grande risco e que não deveria se arriscar por absolutamente nada. Além disso, Sirius fez Harry prometer que não ficaria passeando pelos corredores e sempre estaria com Rony, Hermione ou Arya.
Black orientou Harry a praticar feitiços para desarmar e estuporar, além de algumas azarações. Como aquilo não era apenas para o Torneio, Arya o ajudou bastante, assim como Rony e Hermione: as três cobaias de Harry Potter.
Arya não quis levar seus próprios problemas aos seus amigos quando Harry estava envolvido em algo muito mais perigoso, mas recentemente ela tinha tido pesadelos com Rodolphus, Rabastan e Bellatrix Lestrange, nos quais, seus tios queriam trazê-la de todo jeito para o lado das trevas.
Quando isso acontecia, Arya geralmente descia para a Comunal e ficava pensando na vida e afastando todo e qualquer pensamento ruim que ousasse ficar na cabeça dela.
—Perdeu o sono? —Harry apareceu no último degrau da escada.
—Pesadelo, e você? —Arya perguntou dando espaço para o garoto se sentar ao lado dela.
—Estou pensando naquela conversa com o Professor Dumbledore, sobre meu sonho na aula de adivinhação e sobre Voldemort poder estar ganhando poderes. —Harry explicou enquanto se sentava.
—Tudo isso é uma grande merda, né? —Arya comentou. —Nem imagino o que se passa pela sua cabeça, Hazz, mas saiba que pode contar comigo para tudo.
—Obrigado, Ary. Você pode contar comigo também. —Harry falou e pareceu pensar se deveria ou não falar alguma outra coisa. —Hum, Ary? Quando eu estive na sala do Professor Dumbledore, eu descobri uma coisa chamada penseira, você conhece?
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Choices •Draco Malfoy • ( Livro 1) -CONCLUÍDA
Fanfic-Você fala de compartilhar laços genéticos e eu entendo esse ponto. -Dumbledore falou pacientemente. -Mas permita-me fazer uma reflexão que eu gosto muito... Não são as semelhanças entre vocês, e sim as diferenças. Então, Arya, tenha certeza de que...