Fazia uma semana desde que Dream e George começaram a conversar e, por acaso, eles se tornaram bons amigos.
George começou a almoçar e jantar em seu quarto, esperando um telefonema por volta do mesmo horário todos os dias. Eles conversavam sobre tudo e todos, incluindo suas infâncias e coisas favoritas, cada um de seu tempo. Dream fez George prometer não procurá-lo em 2020, ou tentar pesquisá-lo no Google ("Seja lá o que 'Google' for").
"É estranho não podermos conversar pessoalmente... Quero dizer, nós podemos, mas eu acho que você já está velho." George riu.
"Eu tenho uma ideia!" Dream respondeu.
Deixou o telefone na cômoda e disse a George que voltaria logo. George esperou pacientemente, contando as muitas flores em seu papel de parede, quando ouviu a voz fraca vindo do telefone novamente.
"Qual é a sua idéia?" George perguntou, virando-se de lado no travesseiro.
"Vá para a parede ao lado da janela." Dream solicitou.
George forçou um bocejo, indicando seu cansaço, mas Dream insistiu que ele fosse. A contragosto, ele se levantou e caminhou até a parede ao lado da janela como Dream lhe pedira. "O que foi agora?"
Dream estava perto da janela. As paredes onde ele estava (no passado) eram muito mais novas e intactas do que as de George. Ele tinha vindo do galpão com um balde de tinta verde-limão. Dream prendeu o telefone entre a bochecha e o ombro e abriu a lata de tinta.
"Dream? O que você está fazendo?" Ele ouviu George perguntar.
"Só olhe para a parede." Dream disse, enquanto pegava um pincel e aplicava uma fina camada de tinta em toda a mão. "Preparado?" Dream perguntou.
George suspirou, "Sim. Embora eu não saiba exatamente o que vai acontecer."
George estava à espera de algum sinal, quando, de repente, uma tinta verde começou a aparecer na parede. Ela estava aparecendo lentamente e um pouco lascada e desgastada, mas, no entanto, estava lá.
"George? Você ainda está aí? Espero que você veja e que ninguém tenha apagado depois que eu me mudei." Dream falou ao telefone.
Era uma impressão de mão. Uma impressão de mão aparentemente antiga verde-limão (estava mais escura e fraca agora). George ficou em silêncio e distraidamente colocou sua mão sobre a marca da mão de Dream. A mão de Dream parecia maior que a dele, com dedos ligeiramente mais longos.
"George?!" Dream chamou, e George recolheu a mão rapidamente.
"Eh-sim, eu vejo sim." George riu envergonhado.
"Você segurou minha mão?" Dream perguntou.
"O qu- Eu- Seg-" George engasgou, mas Dream começou a rir.
"Calma, calma, estou só brincando!"
George podia ouvir seu sorriso, "Eu me pergunto o que mais poderíamos experimentar." George sentou-se na cama, ainda olhando para a marca da mão pintada.
"Eu me pergunto por que você nunca me visitou..."
"O que?" Dream questionou.
"Por que você ainda não me visitou desde que começamos a conversar? Por que você não veio em 29 de julho para me dizer que é o homem com quem eu estou conversando?" George ponderou com curiosidade.
"Talvez eu esteja morto, ué." Dream brincou.
George odiava esse pensamento, apesar de saber que era possível. Ele lutou contra a vontade de pesquisar no Google quem era Dream, pois, a única coisa que sabia, era que ele morava aqui antes, e, Dream, não queria que George fosse procurá-lo.
Eles se deram boa noite e George adormeceu de lado, enquanto fitava a marca de mão verde na parede.
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Flowers From 1970 「PT/BR」
FanfictionGeorge, um garoto solitário, descobre que pode usar um telefone antigo para se comunicar com um menino que viveu 50 anos no passado. Uma fanfic DNF que com certeza vai te fazer chorar. (Boa sorte) 【 Essa história não é minha, estou apenas fazendo a...