Clay finalmente desligou o telefone, ele nunca o tocou novamente e evitou olhar para sua direção. Ele simplesmente não conseguia.
Ele saiu de casa logo depois. Ele se mudou várias vezes antes de se estabelecer na Inglaterra.
Lá, ele encontrou uma linda mulher chamada Ophelia, com quem se casou.
O casal estava esperando seu primeiro filho e não tinha certeza de um nome até que Ophelia encontrou uma nota adesiva com "Wilbur" rabiscado nela. Ela perguntou à Clay o que a palavra significava, mas ele negou qualquer conhecimento. Depois de algum convencimento, Clay concordou em nomear seu primeiro filho como Wilbur.
Wilbur teve uma infância feliz, com pais amorosos que lhe deram tudo o que ele sempre quis ou precisou. Clay lhe contava histórias de ninar todas as noites, e às vezes Nick aparecia para compartilhar as histórias também.
Alguns anos depois, Ophelia estava esperando outro filho. Na mesma época, o amigo de Clay, Techno, havia perdido sua longa batalha contra o câncer. O segundo filho de Clay foi apelidado de Techno em sua memória.
Clay continuou a manter seu caderno de datas perto dele, planejando ir visitar George Davidson pessoalmente, mas não conseguiu fazê-lo, então ele se virou para a única pessoa que acreditaria nele. Wilbur.
Ele continuou a viver uma vida boa e plena, mas nunca esqueceu o menino com quem falava ao telefone.
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George olhou para as marcas de mãos na parede todas as noites durante semanas, até que notou algo escrito embaixo delas.
'Eu te amo.' Ele leu.
Ele colocou a mão sobre a marca da mão de Dream e desmoronou, ouvindo Unchained Melody até adormecer todas as noites, absorvendo as palavras e amaldiçoando o tempo.
' Woah, my love, my darling
I've hungered for your touch a long, lonely time
And time goes by so slowly and time can do so much. Are you still Mine?
I need your love.'
Tudo o que ele ouviu foi a voz de Dream.
A foto do jovem Clay estava em sua mesa, emoldurada e intocada.
Ele havia cumprido todas as promessas que fizera à Dream. Ele cuidou das flores, nas quais duas haviam desabrochado.
Uma foi mantida no jardim de George para crescer e viver, enquanto a outra foi cortado e colocado no túmulo de Dream.
Depois de um tempo, ele percebeu que aquilo que Dream fez, não era egoísta, e que era um ato de amor.
Era o clichê "Se você o ama, deixe-o ir".
Eventualmente, George tinha saído pela primeira vez em mais de um mês. Ele sentiu o cheiro do ar fresco do outono e lembrou que o último pedido que Dream fez à ele foi que vivesse sua vida.
Então foi isso que ele fez.
Não houve explicação ou resposta sobre por que um dia, no final de julho de 1970 e de 2020, um telefone foi poderoso o suficiente para quebrar o tempo. Nem George nem Clay tinham ido procurar ou contado a ninguém. Os telefonemas, por mais inexplicáveis e impossíveis que fossem, e todo o seu conteúdo ainda eram seus segredinhos.
As ligações feitas desafiaram todas as leis de tempo e espaço existentes... Mas não eram nada comparadas ao quanto mudou a vida de dois jovens. A conexão desses dois corações era mais forte do que a magia que os uniu.
Então, por mais doloroso e trágico que o final desta história tenha se tornado, agora você sabe que uma vez,
na mesma sala,
da mesma casa,
a cinquenta anos de distância,
Clay e George se amaram.
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Flowers From 1970 「PT/BR」
Fiksi PenggemarGeorge, um garoto solitário, descobre que pode usar um telefone antigo para se comunicar com um menino que viveu 50 anos no passado. Uma fanfic DNF que com certeza vai te fazer chorar. (Boa sorte) 【 Essa história não é minha, estou apenas fazendo a...