-Por quê? Você me perseguiu por anos e agora vai me deixar ir,diga-me o porquê!
-Porque eu te amo.
Aurora,uma elfa de origem duvidosa e guerreira implacável,se vê numa jornada onde enfrentará os mais terríveis perigos e uma coisa da qual ela vem fug...
Eu tinha absoluta certeza de que Aurora não ficaria satisfeita em ver-me de forma alguma,mas precisava me certificar de que ela estava bem e se recuperando.
Mas,para a minha surpresa e desagrado,ela não estava em seus aposentos quando entrei.
Caminhei pelo palácio buscando em cada parte e nenhum sinal dela encontrei.
Ela não fugiria,um aspecto de Aurora que não mudara era seu empenho em cumprir promessas quando as fazia,principalmente envolvendo pessoas que ela amava.
Passando pela ala de treinamento dos soldados,foi onde a vi.
-Deveria estar descansando.
Minha presença não fora surpresa para a mesma já que não fiz questão de ser cauteloso em me aproximar.
Ela estava contemplando as espadas,arcos dentre outros armamentos que possuíamos.
-Me sentia ainda mais confinada dentro daquele quarto do que nos resto deste palácio.-Respondeu sem me encarar.-Então achei melhor buscar algo para me distrair,e como aprecio armas,uni o útil ao menos desagradável.
-Lembro-me que gostava de passear nos jardins,era uma das coisas que mais apreciava fazer,era o que a distraía.
Ela virou-se em minha direção.
-Não é mais.-Respondeu séria-Você não devia estar importunando algum servo ou guarda por aí?
-Vim com o objetivo de saber como estava,Legolas e Tauriel ficaram preocupados.
-Eu sei,Legolas me visitou logo após Tauriel,conversamos e consegui deixá-lo mais tranquilo.
-Seu ferimento foi profundo.
-Já estive pior.
-Não está mais lá fora,Aurora,ferimentos desse tipo não precisam mais ser uma ocorrência constante.
-Mas para meus amigos sim,será algo recorrente e eu não posso estar lá para evitar isso por sua causa.-Apontou irritada.
-Por que você sempre precisa mencioná-los?-Perdi a paciência.
-Eles são meus amigos,Thranduil,passei um ano com eles,mas não é como se você fosse compreender algo tão genuíno como amizade ou empatia.
Ela começou a se afastar,mas segurei-lhe o pulso ao notar a adaga em sua mão.
-Coloque-a onde encontrou.
-Me obrigue-Desafiou soltando-se de meu aperto.-O quê?Se a quer tanto,venha tirá-la de mim.
-Eu não vou lutar com você,não seja infantil.
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-Então eu ficarei com ela,nunca se sabe quando precisarei esfaquear alguém que me tire a paciência.- Fitou-me deixando clara a indireta.
A vi girar a adaga entre os dedos com maestria,me fazendo questionar a mim mesmo quantas vezes ela já lidara com essa tipo de arma.
