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Pov Sebastian:

Sempre tive tudo o que quis, nunca me negaram nada, desde criança aprendi que com dinheiro poderia fazer qualquer coisa e quando conheci a S/n sabia que dinheiro nenhum poderia comprar essa mulher, na época eu estava em um relacionamento com uma herdeira de lojas de luxo, meus pais queriam que eu casasse com ela para manter nossa classe social.

Confesso que fiquei muito interessado no dinheiro é claro, mas tudo mudou quando vi S/n pela primeira vez , senti as famosas borboletas no estômago, naquele minuto eu sabia que ela seria minha, completamente minha, quando ela entrou na casa dos meus pais de mãos dadas com meu irmão tive a certeza que ela seria a mãe dos meus filhos, fiz de tudo para tê-la e não é agora que vou perder.

Deixei de ser de todos para ser apenas dela, briguei com meus pais e principalmente com meu irmão que na época estava completamente apaixonado por ela, mas tudo acabou quando paguei uma puta para fazer uma cena de amante, S/n chegou bem na hora e não aceitou o fato de que ele a traiu, e eu como bom homem fui seu ombro amigo, ela estava frágil e ficou assim por muito tempo, tive que me conter com outras mulheres até ela querer ter algo comigo.

Ajudei S/n a pagar a faculdade de medicina, passei horas acordado estudando com ela, decorei materiais para ajudá-la a realizar esse sonho, quando conheci a Carina ela me disse que as duas já tinham ficado, ela falava como se fosse algo normal, comecei a sentir nojo mas não fiz nada porque consegui mudá-la.

Mas agora é diferente, tudo piorou quando ela conheceu essa tal de Elizabeth, assim que percebi o jeito que ela olha para S/n tive certeza que cometeria uma loucura por causa dessa vadia, meu plano é juntar a Elizabeth com o garçom, para que os dois ficassem fora do meu caminho, mas aparentemente ela quer estragar a minha vida.

Esse jantar foi a gota d'água, cada gole de whisky descia queimando pela minha garganta, é o único remédio que adormece minha raiva, quando vi o colar no pescoço da minha mulher foi como se tudo que eu conquistei fosse roubado por algum mulher qualquer, eu não podia aceitar isso, não desse jeito, aparentemente aquele merdinha precisa de algumas dicas de como foder uma mulher.

Ninguém nunca vai entender o que eu sinto pela S/n, fiz dela uma mulher, sem a presença dela meu mundo fica vazio, cometi um erro mas isso é amor falando mais alto, nunca vou deixar ela ser de outra pessoa, tudo aconteceu tão rápido...

S/n: Amor - se aproxima de mim com um sorriso travesso - eles já foram - pego a garrafa de whisky virando ela em minha boca, não estava mais sentindo a queimação

Sebastian: Gostou do presentinho? - falo assim que ela tenta me abraçar mas eu me esquivo

S/n: Eu não acredito que você está com ciúmes de um presente que minha amiga me deu - ela ri, encerro os punhos

Sebastian: Ciúmes? Daquela coisa? - me aproximo da S/n abraçando ela por trás

S/n: O nome daquela coisa é Elizabeth e esse colar é mais caro que seu carro baby - a cada palavra que ela falava só sentia mais nojo, ela tenta se soltar mais aperto ela contra meu corpo

Sebastian: Só eu posso te foder do jeito que você gosta - beijo sua nuca enquanto vou descendo minha mão que logo é parada por ela

S/n: Não - fala assim que toca minha mão - não quero fazer isso hoje - solto ela que corre subindo as escadas como se eu fosse um monstro, como eu disse, sempre tive tudo o que eu quero

Subo as escadas, me escorro no batente da porta do nosso quarto ,observo a mulher da minha vida analisando o colar que outra pessoa deu, meu sangue estava fervendo, ela recusou a transar comigo por causa de uma mulher? Esse era o único pensamento que vinha na minha cabeça, tenho que mostrar quem é que manda.

Me aproximo sem que ela perceba, dou um soco no espelho, no começo era só para assustá-la mas a situação fugiu do controle , o espelho se quebrou em vários pedaços no qual cortou minha mão fazendo que escorresse sangue.

S/n: SEBASTIAN! - ela se aproxima mas acabo jogando ela no canto do nosso quarto, assim que jogo ela sua cabeça se choca na parede causando um barulho.

Sebastian: Isso tudo é culpa dela - me abaixo, fico cara a cara com ela que estava chorando com as mãos na cabeça onde ela havia batido então puxo o colar que a maldita tinha dado com toda força, por causa da minha mão acabo deixando ele coberto pelo meu sangue

S/n: Pa-para, por fa-favor - ela estava soluçando não conseguia falar direito

Sebastian: CALA A PORRA DA BOCA - grito e jogo o colar em seu rosto - seu dever é me satisfazer - falo num tom baixo segurando seu rosto com as duas mãos e cuspo no mesmo

Entro em nosso banheiro, jogo água no meu rosto, encaro minha mão cortada por alguns minutos, para de olhar assim que escuto um barulho, quando saio do banheiro vejo S/n sair correndo do quarto, dou um soco na parede antes de sair correndo atrás dela.

Sebastian: Você não pode fugir de mim, meu amor - tento agarrar o braço dela mas ela desvia

S/n: POR FAVOR! PARA - gritava enquanto corria pelo corredor

Quando estava quase me aproximando, ela caiu da escada derrubando um quarto que estava lá, em questão de segundos todo o álcool que estava no meu corpo se foi, a ficha caiu, não podia acreditar no que tinha feito, me desespero e vou até seu corpo

Sebastian: Amor, por favor - começo a chorar - acorde, meu amor - minhas lágrimas pingava em seu rosto

Sebastian: Não me deixa, por favor - balanço seu corpo esperando por algum sinal

Pego seu corpo e levo para o banco de trás do meu carro, volto para a sala pegando uma toalha e meu celular, volto para dentro do carro, ligo o mesmo e vou o mais rápido que posso, quando chego na frente do hospital limpo seu rosto com a toalha e um pouco de água, deixando apenas as marcas de sangue causadas pela queda, agarro seu corpo e corro para dentro do hospital.

Assim que a recepcionista me vê, ela chama os médicos que levam minha mulher o mais rápido possível, não consegui preencher o formulário, liguei para a Carina explicando a situação, claro que não mencionei a parte da briga, assim que a Carina chegou eu não conseguia olhar na cara dela, não conseguia falar então ela me pediu para ir para casa e descansar, não faria nenhum bem para mim ficar lá , eu realmente precisava descansar mas eu precisava resolver o problema primeiro.

O Preço Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora