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Sn pov:

7:00 a.m

Mais um dia se inicia, mais uma chance de recomeçar de novo...

Mais um dia para dar o meu melhor, acordo com o som estridente do meu celular, toco o lado da cama tentando sentir o Sebastian mas só sinto o colchão, faz tempo que não acordo com ele ao meu lado.

Levanto e vou direto tomar banho, deixo a água escorrer pelo meu corpo enquanto os pensamentos vêm à tona, por incrível que pareça lembro de todos os meus pacientes principalmente os que foram, chorei por todas as perdas e sofrimento que esses pequenos passam, queria carregar toda a dor deles apenas para eles serem o que nasceram para ser, crianças.

Termino meu banho e vou para o closet, visto uma roupa confortável, desço as escadas pego minha bolsa e as chaves do carro vou até a garagem pego o mesmo, todo o caminho vou em puro silêncio adoro momentos assim, apenas eu e meus pensamentos, vou até a cafeteria, observo todo o local na esperança de achar Elizabeth, me decepciono quando não a vejo, bem vou ter que tomar café sozinha...

Elizabeth pov:

7:30 a.m

Mais uma noite sem dormir mas desta vez não foi por causa de pesadelos e sim por causa da sn, estou me esforçando para não pensar nela mas não parece o suficiente, não sei o que está acontecendo, quando tudo isso passar ela será apenas mais uma na minha lista...

Agora estou entrando na mesma cafeteria onde encontrei sn pela primeira vez, essa cafeteria se tornou minha favorita por causa do café ,caminho até a recepção e peço o mesmo café de baunilha com chantilly o mesmo que sn tinha pedido aquele dia.

xxx: Bom dia senhorita, já fez sua escolha? - o mesmo homem grisalho me atendeu, ele é simpático, sua voz é grossa porém calma

Elizabeth: Bom dia, eu gostaria de um café com baunilha e chantilly e aquele bolinho - aponto pra um bolinho de red velvet

xxx: Para comer aqui ou pra levar ? - o homem me pergunta enquanto colocava luvas em suas mãos

Elizabeth: Pra levar - sorri gentil

xxx: Vai me deixar sozinha? -me assusto com a terceira voz que surge atrás de mim

Elizabeth: E- eu não sabia que você estava aqui -Droga Elizabeth tinha que gaguejar?

Sn: Eu sempre venho aqui, né tony? - ela pergunta e o homem assenti

Sn: Então, vai me fazer companhia ou não? - ela cruza os braços e ergue a sobrancelhas

Elizabeth: Claro, só vou esperar meu café vim - falo e ela sorri

Sn: Vou te esperar na mesma mesa - assenti, observo ela ir até a mesa

Ela não anda, ela desfila, eu me perco em seus movimentos e no jeito que ela arruma o cabelo, ela desperta algo em mim que eu nem sabia que tinha mas não posso me perder só porque encontrei alguém...

Tony: Aqui está seu pedido Senhorita - me entrega o copo térmico e meu bolinho numa sacola

Elizabeth: Obrigada e por favor pode me chamar de Elizabeth - sorri gentil e ele sorriu sem jeito, balançando a cabeça em concordância

caminho em direção a sn

Sn: Pediu o café com baunilha? - me olha confusa

Elizabeth: Como você sabe? - franzo o cenho e deixo a sacola na mesa

Sn: A cor dos copos são de acordo com o sabor - fala como se fosse óbvio

Elizabeth: Eu não sabia - me ajeito na cadeira ficando de frente pra sn

Sn: Seu olhar está diferença - se inclina para observar meus olhos

Elizabeth: Como assim? - tomo um gole do meu café

Sn: Não está mais escuro - ela dá ênfase no "escuro"

Elizabeth: Isso é bom?

Sn: Me diz você - engoli em seco

Ficamos mais alguns minutos conversando até chegar a hora do turno dela

Sn: Obrigada por me fazer companhia -sorri simpática

Elizabeth: Sempre que você quiser - bato na testa - Quer dizer - limpo a garganta -Eu que agradeço

Nos despedimos e já sinto falta dela, saudades dói mas não mata, eu acho...

Sn pov:

Como a presença de uma pessoa pode fazer toda a diferença? Não preciso conhecer a Elizabeth para saber que ela é uma boa pessoa, ela carrega uma dor tão grande que está estampada em seus olhos, sua alma grita por ajuda, seu grito silêncio é o mais escandaloso.

Eu sinto que tenho que ajudá-la, mesmo que seu coração esteja escuro ela ainda tem muita luz, uma alma pode iluminar a outra...

Chego no hospital e me preparo para começar a fazer mágica nos meus anjinhos mas primeiro vou para a sala da Carina

Sn: Oi - coloco a cabeça entre o vão da porta

Carina: Ciao mio caro - ela se levanta da sua cadeira e me abraça, nunca vi alguém gostar de tanto abraço igual ela

Sn: Como você está? - me sento na ponta da mesa

Carina: Estou bem e você? - ela volta a se sentar

Sn: Estou ótima - falo sorrindo

Carina: Que cara é essa? - franze o cenho

Sn: Carina - faço uma pausa dramática - eu -outra pausa

Carina: Fala logo mulher, parece que não sabe falar - fala já irritada

Sn: Euachoqueestougravida -falo tudo de uma vez

Carina: O QUE? - sua expressão muda de irritada para confusa

Sn: Eu acho que vou ser mãe - dou pulinhos

Carina: Como? - olhou pra mim

Sn: Ontem nós não usamos camisinha - ri sem jeito

Carina: Sn - suspira alto - eu sei que é seu sonho ser mãe mas não é assim que as coisas funcionam - ela coloca a mão no meu ombro

Sn: Deixa de ser estraga prazeres - abaixo o olhar

Carina: Querida - ela coloca a mão no meu queixo me fazendo olhar para ela

-eu não sou estraga prazeres - chega perto do meu ouvido - eu dou - sussurra a última parte

Sn: Que velha safada - Bato em seu ombro

Carina é como uma irmã para mim, não consigo imaginar meu mundo sem ela...

O Preço Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora