Pov Elizabeth:
Estava quase chegando na casa da S/n, paro o carro assim que vejo a porta da garagem abrir e um carro sair com toda a velocidade deixando marcas de pneus no asfalto, olho pelo retrovisor vendo as luzes do carro preto desaparecer rapidamente.
Elizabeth: Será que aconteceu alguma coisa ? - falo pra mim mesma
Ligo o carro novamente, estaciono um pouco antes de chegar em frente à casa da S/n, num lugar onde não havia poste de luz, saio do carro e caminho apressada parando em frente a porta, me perguntando se devo bater ou não, respiro fundo ao ver que a porta não estava fechada então decido entrar.
A casa estava completamente silenciosa havia várias luzes acesas, tinha que ser rápida, procuro meu celular na mesa porque foi o último lugar que o deixei mas não consigo encontrá-lo quando olho para as escadas vejo um quatro, me aproximo pegando para olhar mais de perto era uma foto dela e do Sebastian o vidro trincou bem na cara dele mantendo o vidro do lado dela em perfeito estado.
Subo as escadas tomando cuidado, ao chegar no final das escadas tinha um corredor enorme com vários cômodos que tinha objetos jogados por toda parte caminhei em direção a terceira porta que era a única que estava com a luz acesa, quando pego na marreta sinto um frio invadir o meu corpo fazendo-me arrepiar
Abro a porta devagar, quando tenho uma pequena visão do quarto vejo gotas de sangue no tapete aveludado, abro a porta de uma vez tento ter uma visão completa do quarto o espelho estava em mil pedaços havia marcas de socos na parede e sangue o sentimento de culpa toma conta do meu corpo assim que vejo o colar que dei a S/n em um canto do quarto coberto de sangue, coloca a mão na boca e ando devagar para trás paro quando sinto o frio da parede
Sinto as minhas pernas fraquejarem, escorrego as minhas costas pela parede sentado no chão, ao ver aquela cena meu coração se partia, isso nunca tinha acontecido antes , nunca me tinha sentido culpada, o sentimento de querer protegê-la era maior do que qualquer outra coisa, respiro fundo antes de me levantar quando me levanto observo aquela cena novamente
Elizabeth: Eu serei seu pior pesadelo Sebastian - falo enquanto seco as lagrimas que insistiam em cair
Ando devagar até a saída, a cada passo que dou meu coração se parte mais, quando entro no carro desmorono, não consigo conter as lágrimas, sempre achei que chorar significava fraqueza, agora entendo, chorar alivia o excesso de emoção tanto da dor quanto de alegria é como se fosse um analgésico para o corpo.
Depois de alguns minutos chorando decido ir para o hospital onde ela trabalha, são apenas 15 minutos daqui até o hospital, nem lembrava mais do meu celular, precisava muito dele, continha informações sobre pessoas poderosas, dados pessoais, entre outras coisas que vocês jamais poderiam imaginar, se caíssem em mãos erradas eu já poderia me considerar morta.
Chego em frente ao hospital, vou direto para a recepção a cada passo meu coração fica mais angustiado, porque diabos não consigo ser forte quando se trata dela?
Xx: Pois não? - a recepção pergunta após desvia atenção do computador e me olhar
Elizabeth: A... - tento falar mas não sai nada, parece que o ar está acabando
Xx: A senhora está sentindo algo? - pergunta enquanto levanta e caminha até o bebedouro
Elizabeth: Eu estou bem - falo depois de conseguir controlar minha respiração
Xx: Tome - fala me entregando um copo descartável com água
Elizabeth: Obrigada - pego e tomo toda água que havia dentro do copo
Xx: Tem certeza que está bem? - pergunta novamente enquanto me olha atentamente
Elizabeth: Sim, eu só - sinto uma pontada na cabeça que me faz fechar os olhos de dor
Xx: Vou chamar um médico - ela pega o telefone para chamar mas a interrompo
Elizabeth: Não, não precisa - respiro fundo - só vim aqui para saber se a Dra S/n está - pergunto com medo da resposta
Xx: Está, mas ela não está atendendo - ela baixou o olhar
Elizabeth: Posso falar com ela? - sinto meus olhos lacrimejar
Xx: Você é o que dela? - falou enquanto procurava algo no computador
Elizabeth: Amiga - minha voz saiu rouca
Xx: Ela está no quarto 406 - sorri gentil
Elizabeth: Obrigada - eu até responderia ao sorriso se não estivesse com o coração na mão
Saio de lá com os punhos cerrados, aperto o botão do elevador que logo abre as portas, entro e aperto o andar onde S/n está, em cada andar que passa é como se fosse um tiro direto no meu peito, finalmente as portas do elevador se abrem dando a visão do enorme corredor branco com alguns parentes dos pacientes, procuro o quarto em que S/n estava, ao virar encontro uma mulher loira sentada em um banco sozinha, sorrio ao ver Carina se aproximando e entregando um copo de café pra mesma
Elizabeth: CARINA - falo alto chamando atenção delas
Carina: Achei que você não ia vim - me abraça e a loira que presumo que seja a Maya me olha de baixo a cima
Elizabeth: Por que você achou isso? - pergunto confusa
Carina: Não atendeu nenhuma das minhas ligações - cruzou os braços - afinal porque não me atendeu?
Elizabeth: Eu perdi meu celular - limpo a garganta
Maya: E como você sabia que S/n sofreu um acidente? - a loira então se pronuncia, como assim acidente? é claro que aquele bosta ia mentir.
Carina: MAYA - repreende
Elizabeth: tudo bem - falo tocando seu ombro - Quando vi que tinha perdido meu celular, fui até a casa da s/n procurá-lo e... - não termino de falar pois Carina me interrompeu
Carina: Então você encontrou Sebastian e ele lhe disse - Falou convencida, eu apenas assenti
Elizabeth: Como ela está? - pergunto ao olhar para a janela do quarto e não enxerga-la
Carina: Não sabemos, chegamos aqui e ela já estava na sala de cirurgia o Sebastian nem conseguia falar, mandamos ele pra casa e não tivemos mais respostas - suspira
Elizabeth: Faz tempo que ele foi? - fecho os punhos para conter minha raiva
Maya: Uns 25 minutos - fala ao olhar o relógio
Elizabeth: Preciso contar algo pra vocês - falo ficando de frente pras duas
Carina: Pode falar - cruza os braços
Elizabeth: Vocês tem que acreditar em mim - as duas se olham com o cenho franzido
- Ok - as duas respondem juntas
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O Preço Do Amor
Fanfictionuma matadora de aluguel foi contratada por um empresário para matar uma jovem adulta, mas de uma maneira diferente ele queria que ela se aproximasse de s/n para que quando ela descobrisse a verdade não seria apenas uma dor física, mas emocional...