Ele queria afogar suas mágoas na bebida. Seu namorado tinha terminado com seu relacionamento e tudo que o pequeno ômega via o fazia lembrar do seu ex. Mas em uma certa mesa, dois alpas o observavam desde quando ele tinha chegado ao bar. Mal sabia Iz...
Acordei com dificuldade, meus olhos se abriram vendo a cena belíssima do meu companheiro impulsivo, Katsuki estava dormindo tranquilo, seu rosto não estava carrancudo como sempre, seus cabelos bagunçados caiam sobre sua testa por causa da gravidade.
Passei as costas da minha mão na lateral da sua bochecha, ele se mexeu um pouco e um sorriso bobo meu se abriu, encostei levemente meus lábios nos seus sentindo o quão macios eles eram com aquele breve contato.
Me levantei devagar.
Ah é...
Deitei novamente. Lembrei que Bakugou gostava de acordar com alguém ao seu lado, mas quando me virei para observa-lo dei um pulinho de susto ao ver os olhos vermelhos abertos.
— Filho da puta bonito do caralho.
O loiro puxou meu pulso fazendo-me ficar em cima dele, o encarei surpreso quando meu cabelo foi agarrado e minha cabeça foi para frente ficando a poucos centímetros dele.
Ficamos em silêncio por alguns segundos só observando um ao outro, Katsuki deu um selinho em mim e soltou meus cabelos. Eu sinceramente pensei que íamos fazer sexo.
Triste...
— Tem uma escova pra ti no banheiro. — O alpha disse se levantando da cama comigo. — O meio-a-meio pode aparecer no café da manhã, aproveita pra reclamar com ele.
— Reclamar? — Perguntei tirando a minha blusa, estava com ela desde ontem.
— Sim. Por não ter voltado pra dormir com a gente. — Bakugou pareceu notar minha falta de roupa jogando uma blusa larga pra mim junto com uma calça.
— Porra, eu sou uma criança agora, Deku?! — Irritou-se.
— Parece. — Rindo corri pro banheiro quase metendo a cara no piso.
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Estávamos na cozinha sentados na mesa degustando do café da manhã, sem sinal do Todoroki ainda, confesso que sinto falta daquele bicolor.
Pelo o que Katsuki me disse ele foi para algum lugar ontem com Kaminari, um flash de ciúme percorreu pelas minhas veias mas desapareceu, porque se Bakugou que é o Bakugou não estava com ciúmes, por que eu deveria me preocupar?
Intrigante esse fato dele não está com ciúmes.
Isso me lembrou da vez no escritório que o loiro apareceu com uma arma, de onde ele tirou essa arma meu Deus? Ricos podem fazer isso? Eu hein.
— Vou para casa. — Avisei me levantando da mesa.
— Aqui é a sua casa. — O loiro falou autoritário, as borboletas no estômago pareciam dragões selvagens na minha barriga. Ele estalou a língua.— Eu te levo lá.
Dei de ombros esperando Katsuki se levantar, o Bakugou pousou sua mão na minha cintura e puxou-me para perto de si selando nossos lábios.
Foi um beijo calmo, casual, porém meu coração saltitante se manifestou, terei que ensinar a ele boas maneiras se não ficará evidente minha reação para com os alphas.
