Ele queria afogar suas mágoas na bebida. Seu namorado tinha terminado com seu relacionamento e tudo que o pequeno ômega via o fazia lembrar do seu ex. Mas em uma certa mesa, dois alpas o observavam desde quando ele tinha chegado ao bar. Mal sabia Iz...
Agora eu me preocupei, ela parece dizer a verdade, não acho que mentiria. Porém ainda não vou acreditar. Bakugou se aproximou de mim e rodeou seu braço pelo meu ombro, parecia que ele estava me protegendo de algo, seu gesto dava a entender proteção.
Meu coração deu umas palpitações mas nada muito preocupante como pressão alta ou outra doença, era só a aproximação de Katsuki que me fazia isso quase sempre.
— Ele está perfeitamente bem.
— Então porquê todo esse suspense?! — O loiro esbravejou, vi ele de relance para o observar.
— O problema dele é psicológico. Parece que de alguma forma inconsciente o organismo dele não aceita o códico de vocês dois, já vi casos assim, vai demorar alguns dias para isso passar.
— Então quer dizer que realmente somos um trio e meu psicológico é o problema? — Perguntei, não acreditando muito.
— Sim, são raros mas é possível. — A senhora arrumou sua maleta e estava se retirando.
— Existe outros trios predestinados? — Indago, eu nunca tinha ouvido falar sobre isso.
— Sim. Se não me engano, contando com vocês... Tem 7 trios no mundo, em um trio em especial teve esse mesmo caso mas já foi resolvido.
Meus olhos se abriram em surpresa, sabe quantas pessoas tem no mundo?! Como isso acontece justo comigo? Com certeza vou pesquisar sobre isso para ver se é verídico, eu não sei o que pensar se for verdade.
Se eu, Shoto e Katsuki, formos predestinados, de certo modo e de forma natural eu vou passar a amar eles e iremos estabelecer um relacionamento, apresentar pra minha mãe, casar... Ter filhotes...
Estremeci na hora.
Meu maior medo é ter filhos.
— Tchau, Todoroki. Tchau, Bakugou. — Acenou com bondade e saiu porta a fora.
Agora estávamos sozinhos, nós três e mais ninguém, peguei no celular e pesquisei rápido sobre a "predestinação ao cubo" um nome que eu carinhosamente dei. E sim, existe de fato, tem até um que eles são um pouco famosos.
— Está mais convencido? — O bicolor relaxou na poltrona apontando para o sofá.
Me sentei lá e agarrei meus cabelos desfazendo alguns cachos, suspirei e olhei para Katsuki e depois para Shoto.
— Não é porque uma mulher que se diz médica fala que é uma coisa que eu vou acreditar nessa coisa.
— Você é desconfiado demais. O que eu fiz para meus homens serem assim?! — Sorriu pretensioso, e eu entendi sua intenção. "Meus homens"? Todoroki parece saber como usar as palavras e o poder que elas tem, pois isso mexeu fundo no meu coração.
— Fala como se não fosse igual. — Com um estalo de língua o alpha loiro se levantou vindo na minha direção, pegou minha mão e me levantou bruscamente. Katsuki agarrou minha cintura para ter a certeza de que eu não ia o afastar.
Com nossos rostos próximos um do outro não hesitei ao olhar sua boca, resisti e olhei para Todoroki esperando uma reação.
— Vamos mostrar a casa pra ele primeiro. — Sugeriu e pensei muito em um cômodo que eu particularmente adoraria ir com eles.
O quarto.
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