Capítulo 2-

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Abro meus olhos com relutância, a meia luz que entra pela janela é o motivo do meu despertar. Me sento na cama e levo alguns minutos para relembrar de tudo.
Sim, eu me lembro, estou em outro planeta,longe de casa. De todos que amo. Sinto uma enorme vontade de chorar, mas do que isso adiantaria agora....

Quero fazer xixi, vejo uma porta, provavelmente é o banheiro.
Meus aparelhos estão carregados,os coloco junto aos meus óculos. Vejo q o tal "respira-coleira",q nome merda em, abriu.
Aproveito para ir ao banheiro, nele percebo que 1,65 não são porra nenhuma, tudo no lugar era grande. A pia é mais alta que eu e,oq eu suponho que seja o vaso, bate na minha cintura.
-Caralho, eu sou um bebê nesse planeta.-
Não é de se esperar menos, o cara é enorme, provavelmente tem uns 3 metros ou 4, lógico q tudo vai ser adequado a ele.
Vejo q ao lado do vaso a uma escadinha, a ultilizo para me alivia e para usar a pia.
Ao terminar resolvo continuar explorando. A banheira parece uma piscina, os produtos de cabelo parecem garrafas pet de refrigerante.
- nossa, que shampoo grande. Mas faz sentido, os cabelos dele encostam quase nós joelhos. Condicionador, hidratante...
Foi quando me toquei. Isso está em português? Ele traduziu pra eu ler? Como estou lendo isso? Ou será que aquele "oxigênio" me fez aprender alieníginês?- acho q vou enlouquecer.
Volto ao quarto e começo a repará-lo melhor, tudo era enorme. A única coisa menor do que eu era o abajur. E é bem bonito. O guarda roupa é enorme, de madeira, e bem detalhado. Vou até às cortinas, que são lindas, e as abro.
E me impressiono, as cores lá de fora são... Estranhas. Não são o habitual, o céu não é azul, mas em um tom esverdeado. As árvores meio roxas e vermelhas. O mato é curvado, e as nuvens...não tem nuvem.

Mas o que mais me impressionou foi o sol. Ele é azul claro, e não dói os olhos olha para ele.
Que estranho.
Volto para o quarto e reparo na cama.
- uhm... que estranho, parece que as pernas da cama foram cortadas.
Chego mais perto e reparo que as da mesinha do lado também.
Assim a cama fica menor que eu.
- Ele cerrou as pernas da cama para eu poder descer sem problema?..-
fico abismada. "parece que ele moldou esse quarto para mim... Ele.. planejou isso, né?... Me sequestrar... O que eu faço? Ele tem um bom motivo pra isso? Devo confiar nele e em suas palavras? Ou tento fugir?..."
Fico alguns minutos pensando no que fazer. Penso em bolar um plano de fuga
-Qual é... mesmo se eu tentasse fugir, ele me acharia em menos de 5 minutos. Pensa bem. O cara voa, porra.
Mas também...não tenho muita escolha, sabe se lá quanto tempo ficarei presa aqui, talvez pra sempre, e se ele tiver me sequestrado apenas para ter de estimação?... Nem fudendo.
Vou até a porta e tento abrir, mas está trancada.
- bem que ele disse que trancaria...
Bato na porta.
- HEYY!- grito o mais alto que posso.- TEM ALGUÉM AÍ?
....
....

Mas ninguém veio.

~30 minutos depois~

- Porra... Eu tô com fome. E ninguém apareceu. Odeio acorda e não poder tomar café com leite.
Olho para janela.
-E se eu...
Vou até a janela e a abro.
- PUTA QUE PARIU, QUE FRIO.
Me esqueci completamente,do que ele havia falado, mas como está de dia deve está uns -10° agora,a noite deve ser pior. -Porra.
Olho para cama e tenho uma ideia.
- É... é melhor do que passar fome. Não sei se alguém vem, não sei nem se tem alguém em casa. Vou tentar descer e entra de novo.
Pego o edredom e me amarro por completo.
Olho pra Janela.
- Não. Só um não.
Vou até o grande armário no quarto. Vejo mais cobertores. Droga, penso, estão muito alto.
Lembro me dá escadinha no banheiro. O pego. Mas ainda não vai dar. Olho vejo a mesa dos carregadores.
A arrasto para o armário e coloco a escada em cima. Subo.
E na ponta dos pés alcanço o cobertor.
O enrolo todo no meu corpo. Acho que já está quente o suficiente, pois já estou começando a soar. Penso em ir até a janela quando ouço um "click" na porta.
Travo e olho para a porta.
Ele entra e ao me ver em minhas vestimentas arrega-la os olhos.
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Ele entra e ao me ver em minhas vestimentas arrega-la os olhos

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-Está... Tão frio assim no quarto?- pergunta.
- Não...- respondo.
- Então, porque virou uma ovelha?- ele parece sério, mais sua boca indica que quer rir.
- Eu ia..tentar pular a janela.
-Você sabe que estamos no quarto andar né?
- Sim, mas não me julgue, acordei faz meia hora, bati e chamei e ninguém veio, estou com fome. Se vc estiver no meu lugar, tentaria o mesmo.
- Bem, te entendo, porém, eu não lhe expliquei sobre isso?- ele aponta por interruptor.
- O interruptor?
- Não, a chave do quarto. Esse quarto só tem uma chave e, caso trancado por fora, pode ser aberto por dentro por esse botão.
- Não. Você não me falou sobre isso.-
O olho, furiosa.
Ele me olha, um pouco envergonhado
-Desculpe...- ele parece um pouco envergonhado.- Eu estava um pouco cheio de coisa pra resolver... e perdão,por ter demorado tanto.
-Tudo bem, eu acho.
Ele caminha em minha direção, e faz um cafuné nos meus cabelos,meu coração acelera. Ele estica as mãos e tira os cobertores de mim. Aquele cheiro,de novo, me faz relaxar.
- Estranho.- sussurro,e ele ouve.
- O que foi?- pergunta.
Que voz gostosa...Parece a do Guilherme Briggs......
- Não, nada, só...Pensando alto.-
Ele me olha, aqueles olhos alaranjados. Hipnotizante.
- Compreendo.Venha, vamos comer. Fiz bolo e tem café com leite também.

Arregalo meus olhos.Oxe? Ele sabe fazer comidas terrestres?

Ele estica a enorme mão para mim.
A pego.
- Que bom, só consigo tomar café com leite de manhã.
Ele sorrir
-Eu sei.

(VOLTEI PORRA!!🤘🏻👹.
Mas os caps vão demorar a sair, já aviso logo, sou mto indecisa, principalmente sobre diálogos. Então tenham paciência)

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⏰ Última atualização: Aug 08 ⏰

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