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Adoraria ser tua mão,
Assim como a metamorfose do F. Kafka,
Para sentir e me fazer sentir!
Como assim?
Deixe-me te mostrar...

Comece pelo meu rosto,
Deslize suavemente sua mão pela minha bochecha,
Encare me nesses segundos hipnotizantes,
Ao desceres o suficiente para tocar meus lábios,
Erga meu queixo e me beije!

Me beije lentamente,
Sentindo cada movimento linguístico,
Pegue meu cabelo da nuca,
E puxe para trás,
Irei soltar um gemido,
Ao beijares meu pescoço!

Nesse mesmo momento,
Já podes sentir algo tocando teu peito,
Sou eu apertando tua camisa,
Se te incomoda,
Decline meus braços para cima,
Me prenda a ti...

Se com uma mão me prendes para cima,
Com a outra desça meu busto,
E volte para meus lábios.

Sinta o toque aveludado e quente dos meus seios em tuas mãos,
Passe levemente os dedos em seus bicos e veja a mágica acontecer.
Aperte como quem não quer nada,
Arrisque com a língua tocar,
Nessas horas pegarei teu rosto com as duas mãos e te trarei para mim,
Para mais perto.

Se ajoelhe como se fosse pedindo permissão divina,
Me encare querendo uma resposta para continuar,
Me jogue na cama como se a resposta fosse confirmada pelo olhar,
Não tires minha calcinha,
Rasgue como se fosse a coisa que você mais odeia na vida!

Aprecie minhas coxas e pernas,
Beije cada centímetro possível,
Sinta o perfume aflorado do celeste,
E invada meu corpo,
Pois ele pertence a ti.
[...]
L. W. S. C.

Rascunho IV

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Rascunho IV

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