Capítulo 02 - Jeff the killer

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Voltei antes do combinado, porque não sei se vou conseguir postar capitulo no sábado. Não esqueçam de votar, por favorzinho. Boa leitura!

• capítulo corrigido.

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02 de novembro de 2018

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02 de novembro de 2018.

Faith.

Hoje, pelas minhas contagens, completa dois meses que estou nesse porão imundo, longe da minha zona de conforto, e da minha melhor e única amiga do orfanato, Nancy. Toda a minha cabeça lateja, consigo sentir perfeitamente o dano causado pela minha recente e, mais uma vez, estúpida e idiota, tentativa de fuga. Posso sentir o inchaço no lado esquerdo do meu rosto, causado pela devolução da pancada. Sim, ele me apagou apenas com uma porrada no rosto, logo depois de eu quase ter feito isso com ele.

Neste exato momento, encontro-me encolhida em um canto, enrolada na única coisa que eu tenho para me aquecer nesse lugar, fora as minhas roupas, uma manta fina. Meu queixo treme descontroladamente devido ao frio absurdo que me assola. O colchão de solteiro que tinha aqui, estava encharcado por conta da maldita umidade do piso, por conta disso, não consegui dormir. Para piorar, o lugar é totalmente escuro, fede e parece que estou dentro de um freezer, está ainda mais gelado que o normal, e propositalmente, não tenho dúvidas quanto a isso; sei que aqui tem ar condicionado, posso escutar o barulho do aparelho ligado, não estava assim tão frio, por isso sei que ele está se vingando após eu ter dado uma pancada em sua cabeça ontem, como se fosse mais um castigo por ter sido uma tola, eu deveria ter usado um pouco mais de força.

Meu corpo todo treme.

Vou morrer congelada nesse lugar, que legal.

As roupas que uso e a manta, são incapazes de me aquecerem, meus ossos chegam a doerem, principalmente a região do meu maxilar que tenta conter o tremor do meu queixo, e os ossos de meus dedos, tanto das minhas mãos quanto dos meus pés, que já parecem estarem meio endurecidos. Isso é uma terrível tortura. Por que não me matou de uma vez? Teria sido tudo muito mais fácil.

Que droga, Faith! Não sacou ainda? Ele nunca irá facilitar as coisas para você, sua estúpida! Se fosse assim, não estaria nesse porão, e sim, debaixo da terra há muito tempo. – Me repreendo em pensamento.

Aperto meus olhos com força. Essa é uma dúvida que anda me perturbando, me deixando confusa. Já se passaram dois meses, por que eu ainda estou viva? Não faz sentido.

Estou aqui há semanas e o homem mascarado não me matou. Vivo como um pássaro enjaulado. O que ele quer comigo?

Ele me dá medo.

Nunca vi o rosto dele, sempre anda com uma máscara que permite apenas que eu tenha a visão dos seus olhos, ontem quando agarrou meu pescoço, prestes a me esmurrar, consegui notar pelo pouco de luz que a sua lanterna proporcionava, as suas orbes esverdeadas. Ele é alto, e seu porte físico é muito bom; ele é forte, sua força chega a ser assustadora, notei que é quase impossível medir forças com ele; tem algumas tatuagens no braço, percebi isso semana passada, ele estava com as mangas longas de sua camisa preta de capuz, arregaçadas. Ah, e ele está de capuz, é muito, muito estranho.

Nas mãos de um serial killer Onde histórias criam vida. Descubra agora