"Desde que era apenas um garoto, fui criado para ser quem eu sou hoje. Você não pode me consertar, porque não existe conserto para aquilo que já está quebrado há anos." - Jeff
início: 19.03.2022
Observações:
• Essa história é classificada para maio...
Foram longos meses de bloqueio, sem conseguir escrever nada. Não sei quando o próximo capítulo será postado, mas acredito que será logo. Não desistam de mim, por favor!
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Faith.
— Não há casa alguma na floresta, Faith. Muito menos vestígios de que existiu uma. Eu sinto muito! — suspira. — Tem certeza de que nos passou o endereço correto?
— Tenho. Vocês foram realmente até lá? E se fizeram o trajeto errado? — questionei o homem atordoada.
Bradley é o investigador particular que está cuidando do meu caso, foi contratado pelos pais de Nancy.
— Seguimos a rota corretamente, helicópteros sobrevoaram toda a área que nos descreveu. Não existe casa alguma lá.
— Impossível. Tem que existir! Eu não estou louca!
— Ninguém disse que está louca, querida. Fique calma! — Stella murmurou, alisando meus ombros como se tentasse passar algum tipo de conforto. Mas eu sabia que estavam começando a me achar maluca.
Nada nas investigações deu certo até agora. Toda descrição que dou, não passam de incógnitas.
É como se Jeffrey já esperasse por isso, e tivesse apagado todos os seus rastros antes que eu conseguisse chegar até ele com a polícia.
ÓDIO.
Esse foi e continua sendo o tipo de sentimento mais sincero que já senti por alguém em toda a minha vida.
Me desvencilho da mulher e me afasto de ambos, dizendo que quero ficar sozinha.
Vou para o carro, apoio a cabeça nas mãos e choro. A minha vida era uma desgraça total.
Escuto a porta bater e alguém toma o lugar ao meu lado, o perfume amadeirado da loira invade minhas narinas e ela me puxa para seus braços.
— Deve ter acontecido algum engano, Faith. Fica calma, vão encontrar esse monstro.
— Ele sabia, Nancy! Com toda certeza, sabia. Aquele maldito quer me fazer passar por louca!
— Meus pais não te acham louca.
— Mas não irá demorar muito até que comecem a achar. — limpo as lágrimas e balanço a cabeça decepcionada; no momento em que encaro-a, meu semblante muda para uma completa confusão ao me recordar novamente da noite anterior. — Por que me deixou sozinha naquela festa?
