"Desde que era apenas um garoto, fui criado para ser quem eu sou hoje. Você não pode me consertar, porque não existe conserto para aquilo que já está quebrado há anos." - Jeff
início: 19.03.2022
Observações:
• Essa história é classificada para maio...
Dei as caras novamente, peço desculpas pela demora. Inclusive, perdoem meus erros ortográficos, eu não corrigi ainda.
Espero que gostem!
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Continuação...
25 de dezembro de 2018.
06h13 a.m.
Faith.
— NÃO! NÃO! NÃO! — gritos agudos atravessam a minha garganta, fazendo com que ela arranhe intensamente.
Ouço ruídos de uma voz ao longe, chamando-me pelo nome desesperadamente, porém não sou capaz de identificar, me encontrava entre milhares de pensamentos horríveis ao mesmo tempo.
Posso sentir o meu corpo sendo chacoalhado pelos ombros, permaneço em estado de pavor negando várias e várias vezes.
Ele cortou a garganta dela diante de meus olhos.
A cena estava em um constante loop, não tinha fim.
— Não! Não acredito!
Meu coração doía a ponto de querer rasgar o meu peito.
Foi então que tomei noção do que estava acontecendo. Me sentei na cama com meus olhos completamente arregalados, levando as mãos ao meu pescoço enquanto buscava por ar; parecia que haviam sugado todo o oxigênio ao meu redor.
— Ele... na escada... eu vi, eu juro — eu murmuro em um fio de voz, atordoada.
Meus olhos estavam vidrados em um ponto aleatório do quarto que estava iluminado apenas pela luz que vinha do abajur.
Meu estado de raciocínio estava lento, o que recebia, não processava muito bem.
Dou-me conta minutos depois de que era Nancy quem estava ali, parecia tão assustada quanto eu.
Meu peito não parava de doer, doía muito.
Ela deu duas batidinhas em meu rosto e pediu para que eu respirasse fundo.
As lágrimas transbordavam de meus olhos sem pudor algum enquanto fios de suor escorriam pelas laterais de minha testa, meu corpo estava mais quente que o normal, como se estivesse febril.
— Foi só mais um pesadelo — diz — Está tudo bem.
Balanço a cabeça várias vezes em negação.
Ele a matou na minha frente.
Eu vi.
Foi tão real.
Não consigo controlar o tremor em meus lábios e mãos enquanto os soluços escapavam da minha boca constantemente. Nancy ao perceber que ainda estava em pânico, me envolve em seus braços, afagando meus cabelos.
