Capítulo 5

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SALVATORE SAVÓIA
Veneza - Itália.

— Onde você vai? – Gisele, a puta particular do meu pai pergunta.

Não sei qual é o problema dele, na realidade, nunca vou saber! Ele afoga as mágoas com duas coisas. Bebidas e Mulheres.

Não gosto de dizer isso, mas como eu tô pensando, não tem tanto problema!

Mas, ele está igual ao meu avô. Rocco, perdeu o cargo de líder para o meu pai, ele enlouqueceu e se afogou em vícios até que sumiu completamente depois da morte da minha mãe.

Isso não é normal, mas temo ficar assim algum dia. Mas eu serei diferente, mudarei essa organização igual meu pai fez. Eu serei reconhecido pelos meus próprios méritos, não pelo império que herdei.

Depois do jantar de noivado na Alemanha, fiquei abismado com a língua daquela ragazza, digo, nenhuma mulher em sã consciência responderia um elogio com outro. Mas ela não ligou, como se não se importasse com as aulas de etiquetas e como se portar.

Depois daquela noite fiquei pensando como uma mulher pode ser incrívelmente bonita e educada, mas por atrás uma mulher cheia de si e poderosa. Mesmo que ainda ela não saiba, mas ela é foda demais.

Então dois dias depois voltamos para a Itália, ela veio juntamente com sua família, já que o casamento será daqui quinze dias. Não sei pra que tanta presa em me casar. Mas isso já foi uma exigência da tia Ava, e ninguém irá contesta-la, não é? Isso aí!

Ontem pela noite aconteceu algo bem surpreendente, acho que eu nunca imaginei que isso poderia acontecer.


Flashback On

Acabei de chegar em casa, na realidade, na casa do meu pai. Sim, eu ainda estou hospedado aqui. Mas isso é por que minha Mansão principal está sendo reformada, pedi para que deixassem do agrado da minha noiva. Ela está saindo do seu país de origem, no mínimo tem que estar em um local que se sinta bem. Não é?

se passava das três da manhã, fiquei a madrugada resolvendo os problemas com fornecedores. Os turcos ainda estão procurando algo, mas isso está chato demais! Estão querendo brincar de gato e rato, mas ele não percebem que estão no território de lobos.

Quando cheguei na porta do meu quarto, vi a luz dele atravessar para o corredor. Saquei minha arma e abri a porta lentamente, comecei a empurrá-la com meu ombro, enquanto posicionava bem minha arma. Assim que meus olhos encontraram um corpo deitado em minha cama, meus ombros de relaxaram e parece que meu corpo entrou em abstinência! Que louco!

estava minha noiva, deitada de forma fetal no meio da cama. Usava um robby branco e seus cabelos estavam espalhados pelas fronhas brancas, seus lábios estavam avermelhados, sua feição era calma e relaxada.

Comecei a caminhar devagar até ela, me sentei na ponta da cama. Avaliando aquele lindo ser humano deitada na minha cama, depois de travar uma luta interna comigo mesmo, decido me levantar e chamá-la.

PORTATO ALL' INFERNO - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora