Capítulo 10

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ANALESE SAVÓIA.
Veneza - Itália.

— E como foi? – Belle pergunta, já não aguento mais tanto interrogatório.

— Eu já disse. Foi, legal. – Dou de ombros, me levanto indo até o banheiro.

Chegamos a nessa madrugada na Itália, não vi Salvatore desde que colocamos os pés aqui. Acho que é agora que a vida de casados começa, já estou sentindo falta de cancún e das férias que passamos lá. Espero um dia poder voltar, mas agora como turista.

Acordei 15:28, Belle logo veio até meu quarto e está me interrogando desde o momento que colocou os pés aqui. Ela não me parece tão triste com o fato de estar noiva, pensei que ela estaria na Alemanha! Mas como o contrato já se firmou, ela ficará aqui até o casamento. O noivado vai ser realizado daqui uma semana, o casamento não tem uma data ainda.

— Você é muito chata. – Sua cara se fecha, ela permanece emburrada com os braços cruzados. – Quando eu casar, não irei contar-lhe nada.

— Já está aceitando bem esse casamento. – Grito, do banheiro para ela escutar. – Talvez esteja gostando de Mário.

Ouço seus passos firmes até onde estou, seu semblante sério e rosto avermelhado aparece no meu campo de vista. Ela caminha até mim e aponta o dedo indicador na minha direção.

— Jamais repita isso novamente.

— Porque?

— Por que não!

— Tudo bem. – Dou-me de ombros, sem muita importância. Estou exausta, somente quero dormir mais.

— Antes que eu esqueça! – Ela continua. – O advogado da famiglia quer falar com você.

— O que ele quer comigo? – Me interesso.

— Não sei. – Revira os olhos. – Bom. Eu já vou, minha sogra quer conversar comigo.

Nos despedimos e ela foi de encontrou com a sua sogra. Fiquei no banheiro, tirei a roupa e entrei para o banho gelado e refrescante; lavo meus cabelos e foco em fazer uma hidratação no mesmo. Fiquei uma semana e meia em cancún, não cuidei da forma correta dos meus cabelos; eles estão ressecados e quebradiços.

Vinte minutos depois; saio do banho enrolada no roupão vermelho, meu cabelo está em uma toalha própria para ele. Vou até meu closet e coloco uma blusa cor nude, um short de pano na cor marrom. Pego uma bolsa da Gucci, solto meus cabelos que estão úmidos e pente-o, ponho um óculos e um chinelo da mesma marcada da bolsa.

Quando estou quase saindo do closet, volto e coloco a pulseira que Salvatore me deu. O colar eu guardei, darei ele para a futura Primeira-Dama.

Dirigo-me para fora do quarto; fechando a porta atrás de mim, desço as escadas com cuidado e sinto um delicioso cheiro de panqueca que faz minha boca salivar de uma forma que nunca imaginei.

Caminho até lá, já que meu estômago está exigindo que eu coma essa panqueca. Quando chego no cômodo, Marta a nossa governanta está com as outras cozinheiras.

— Boa tarde! – anúncio minha presença, fazendo as outras mulheres me olharem e cumprimentarem.

— Olá, Senhora. – Marta me comprimenta, dou-lhe um abraço que fez ela se surpreender. – Co-como posso ajudá-la?

— Estava indo até o consultório do advogado Cavalcante, mas senti um delicioso cheiro de panquecas, e aqui estou!

— Ah! Sim. Quem está preparando é a nossa nova cozinheira, Kézia. – move-se a mão para a mulher, ela é alta do cabelo cacheado que está em um coque alto.

PORTATO ALL' INFERNO - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora