Capítulo 13

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ANALESE SAVÓIA.
Um mês depois.

- Não! Isso não pode tá acontecendo. -

Mesmo desacreditado ainda fico encarando como se isso não fosse possível, mas parece que é e está acontecendo. Isso veio como uma grande novidade e surpresa, não posso negar!

A algumas semanas não consigo mais dormir de tanto enjoo, desejos extremamente loucos e patéticos. Conversei com minha mãe no noivado de Belle, que aconteceu a duas semanas atrás. Ela disse que eu poderia estar nervosa por conta do evento de hoje ou podia estar grávida.

Passei essas duas semanas pensando ser somente ansidade. Mas essa manhã fez com que meu pensamento mudasse, meu aplicativo do ciclo menstrual avisou-me que estou atrasa há um mês e duas semanas. Isso é aterrorizante!

Passei o dia organizando tudo, para que o evento esteja tudo como o planejado. Mas faltando somente duas horas para me arrumar, pedi para um segurança comprar os teste e assim ele fez.

Me prontifiquei de focar em me arrumar, estou com uma saia de seda branca que vai até meus pés, um cropped de cristais. Meu cabelo foi preso em um lindo coque e minha maquiagem está leve, com os lábios marcados.

Mas quando o segurança entregou-me os teste fui correndo fazê-los, e depois de cinco minutos esperando resultou em minha reação agora.. Grávida 2-3.

Meu coração está palpitando de forma irregular, mas minhas mãos tremem e minha cabeça está longe.. bem longe.

Concentro-me em como contar para Salvatore, até que uma ideia mirabolante surgem em minha mente, pego os cinco testes e caminho até o quarto e colocou-os em minha bolsa.

- Que mulher mais linda. - sua voz soa atrás de mim, mas nem preciso em virar e logo sinto seu beijo em minha nuca. - Ah mais linda que já vi.

- Está me deixando envergonhada.

- Pode ficar. Você é linda demais, não me canso de dizer isso. - ele me vira, me deixando de frente pra si. - Você é incrível, sou sortudo por tê-la...

- Sabe que não precisa disso. - ele põe seu dedo indicador no meus lábios, e assim eu me calo.

- Quero que saiba que tenho recuar todos os dias. Eu não queria e não podia nem se quer me apaixonar por você! Eu tinha medo que hoje acabasse como minha mãe. - abaixa sua cabeça. - Eu ainda tenho medo, não estou dizendo que estou apaixonado! Mas digo que não estou conseguindo evitar esse sentimento.

- Não o evite. - levanto seu rosto, e seguro-o entre minhas mãos. - Eu estou aqui, e não irei a lugar algum. Não podemos mudar o passado e nem prever o futuro, mas podemos garantir que o presente seja incrível. Não quero que se sinta incapaz de algo, quero fazê-lo feliz..tenho certeza que conseguiremos.

- Sim.

Encosta nossas testas, mas logo nossos lábios se encontram e iniciam um beijo calmo, como se quisessem aproveitar ao máximo. As mãos dele foram de encontro com minha cintura, meus braços rodearam seu pescoço. Nos separamos por falta de ar e novamente nossas testas estavam encostadas, ali ficamos alguns minutos com a respiração irregular.

- Melhor nós irmos, não quero que briguem comigo atrasar a Primeira-Dama.

- Vamos sim. - abro um sorriso, enquanto encaro seus ìris verdes.

[...]

Chegamos no local do evento, e tudo estava simplesmente maravilhoso e da forma que eu imaginava. Tinha paparazzi's e fotógrafos na entrada, mas com a ajuda dos seguranças conseguimos entrar sem maiores problemas.

Muitas pessoas estavam conversando, outras sentadas com um grupo de pessoas. Garçons andavam de um lado para o outro, no palco havia alguns músicos tocando uma melodia clássica. Avistei nossa família em um sofá no canto do local, de braços dados com meu marido fomos até eles.

- Aí estão! O casal maravilha.

- Sem gracinhas, Mário.

- Você hoje está rancinza, primo. - o loiro de olhos verdes, faz um bico lindo que resultou em uma risada minha e de Belle, que estava ao seu lado.

- Ele sempre está rancinza! - Anthony provoca, fazendo meu marido rolar os olhos.

Ficamos ali conversando, logo Ava se juntou há nos e voltamos à falar sobre a decoração e o decorrer do evento. Recusei muitas comidas por conta do meu enjoo, estava mais de duas horas com a mesma taça de champanhe o que trouxe uma curiosidade a todos.

Meus planos são de contar sobre a gravidez durante o discurso feito por mim, mas fiquei bem aflita na hora e deixei de lado. Estou na mesa com as mulheres, já que os homens tiveram que resolver algo, mas já voltariam.

- E como está indo o andamento do casamento, Belle?

- Muito bem, Emília. Seu primo lá vês ou outra, surta com os preparativos.

- Nada que Mário não faria. - a mesma gargalha, fazendo eu e belle sorrir. - E você Ana, como anda com meu primo?

- Bem, eu diria.

- Fico feliz.

Continuamos a conversar sobre assuntos aleatórios, Ava, Allessandra e Kali logo se juntaram à nós conversando bastante. Sempre um enjoo me pegava desprevenida e eu acabava bebendo um pouco de agua, até que a vontade de ir ao banheiro surgiu.

- Se me derem licença, vou ao toalete.

Elas assentiram voltando a conversar, caminhei de forma calma até o toalete mas senti mãos segurarem meu braço e fazendo-me olhá-lo.

- Não se chega assim em uma dama, sabia?

- Desculpe, mia cara.

- Desculpado! Mas porque me parou assim?

- Preciso que volte para casa. - Salvatore olha ao redor, observando um grupo de soldados se aproximando. - Agora.

- Por que? O que está acontecendo?

- Melhor você não saber por enquanto. - segurou meu rosto entre suas mãos, fazendo-me encará-lo. - Prometo contá-la, mas pra isso preciso que esteja em casa e segura.

- Senhor. - viro-me e vejo um homem branco, careca e com uma barba loira seus olhos são negros e usa roupas sociais juntos com mais dez homens atrás dele. - Sou o chefe da segurança desse local, estamos aqui para levá-la em segurança.

Volto meu olhar para Salvatore que assente e eu abro um leve sorriso, o homem estende a mão mostrando o caminho e antes de virar o corredor volto meu olhar para ele, digo em palavras silenciosas: Eu amo você.

Salvatore me olha surpreso com isso, mesmo que eu não tenha dito em voz alta, ele entendeu bem o que eu disse. Voltei a caminhar passando pelos enormes corredores até chegar nos fundo do evento.

- Entre, senhora. - o mesmo homem disse, sinto uma leve ironia em sua voz mas deixei pra lá.

Começamos o nosso percurso para minha casa, eu estava no meio de dois seguranças enquanto outro dirigia. Estava muito desconfortável, já que eles não paravam de em encarar e olhar entre si, minhas mãos estavam no meu colo.

Assim que paramos enfrente à enorme estrada frontal que dava para a porta da frente, um dele saiu do carro e eu fui em seguida. O mesmo homem sorriu pra mim e parou na minha frente.

- Deixe-me apresentar-me da forma correta. Sou Balzak, o Turco que está de frente para essa missão..Então, Primeira-Dama! Onde está o diário de Poliana?

PORTATO ALL' INFERNO - 2Onde histórias criam vida. Descubra agora